quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Estresse psicológico

João Modesto Filho: Médico, endocrinologista e imaginologista, é professor da UFPB, ex-presidente do CRM e da AMPB, membro da Academia Paraibana de Medicina, corregedor Nacional da SBEM e delegado Estadual da SBD. Doutorado pela USP e Pós doutorado na universidade de Nancy, França.


Postado por João Modesto Filho em 04/08/14 as 08:57

Estresse diminui qualidade do Esperma


O estresse psicológico é prejudicial para os espermatozóides e para a qualidade do sêmen, afetando sua concentração, aparência e capacidade para fecundar um óvulo, segundo conclui um estudo da Universidade de Columbia e da Escola de Saúde Pública de Rutgers, Estados Unidos, cujos resultados foram publicados na edição digital de “Fertility ans Sterility”.
De acordo com a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a infertilidade afeta homens e mulheres igualmente e a qualidade do sêmen é um indicador fundamental na fertilidade masculina. Homens estressados são mais propensos a ter menor concentração de espermatozóides no sêmen e seus espermatozóides são mais propensos a deformidades ou apresentar problemas de mobilidade. Essas deficiências podem se associar a distúrbios de fertilidade.
O estudo avaliou 193 homens entre 38 e 49 anos de idade que participaram do “Estudo do Meio Ambiente e Reprodução” do Plano de Saúde da Fundação Kaiser em Oakland, Califórnia, entre 2005 e 2008. Os homens completaram testes para medir a vida laboral e o estresse em uma escala subjetiva (como se sentiam em geral) e objetiva (acontecimentos vitais relacionados ao estresse), além de ter examinados seus sêmens. Especificamente, o estresse no local de trabalho não foi um fator determinante, pois homens desempregados tinham espermatozóides de menor qualidade do que os homens com emprego fixo.
Por outro lado, homens com tensão laboral apresentavam níveis diminuídos de testosterona. Desse modo, não está bem entendido porque o estresse afeta a qualidade do sêmen, mas parece que pode desencadear a liberação de glicocorticóides, os quais, por sua vez, podem alterar os níveis de testosterona e a produção de esperma. Por fim, sinalizam que outra possibilidade seria o estresse oxidativo, que foi demonstrado que afeta a qualidade do sêmen e a fertilidade.
RECOMENDAÇÕES PARA PROMOVER SAÚDE CARDIOVASCULAR EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ( 1 )
O Instituto de Medicina das Academias Nacionais (IOM), entidade sem fins lucrativos e dedicada a promoção da saúde baseada em evidência cientifica, reuniu em 2010 um grupo de personalidades mundiais em medicina cardiovascular com o objetivo de elaborar uma série de recomendações para promover a saúde cardiovascular nos países em desenvolvimento.
RECOMENDAÇÕES PARA PROMOVER SAÚDE CARDIOVASCULAR EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO (2)
Quatro anos depois, a revista ”Scientific American” apresentou 12 pontos resultantes daquele grupo de trabalho, com exemplos concretos de como podem ser aplicados com êxito. Assinala que as enfermidades cardiovasculares estão alcançando proporções épicas nos países em desenvolvimento e que, apesar disto, estas patologias crônicas seguem sendo as menos financiadas na saúde global.
RECOMENDAÇÕES PARA PROMOVER SAÚDE CARDIOVASCULAR EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO (3)
Para conseguir controlar estas patologias tão devastadoras e reduzir seu importante impacto econômico, faz-se necessário mais financiamento e uma melhor coordenação em todo o planeta. Uma colaboração em nível mundial pode reduzir a carga destas enfermidades debilitantes, diminuindo cada vez mais os altos custos econômicos que são causados pelo cuidado dos pacientes crônicos destas patologias, muitas das quais têm prevenção.
FDA INVESTIGA RISCO DE TESTOSTERONA (1)
O FDA investigará o risco de doença cardiovascular e morte relacionadas a terapia com testosterona, uma ação iniciada por dois estudos que levantaram questões sobre o risco deste hormônio. A Agência disse que vem monitorando os potencias riscos e decidiu avançar sua investigação depois que os estudos reportaram um risco aumentado de AVC, ataque cardíaco e óbito entre os homens que faziam uso de testosterona.
FDA INVESTIGA RISCO DE TESTOSTERONA (2)
Estudos publicados na revista “JAMA” em novembro passado concluiu que idosos que faziam uso do medicamento possuíam risco significativamente aumentado de AVC, ataque cardíaco e óbito. Outro estudo, publicado há poucas semanas por PLOS One, evidenciou risco aumentado de ataque cardíaco em homens mais velhos – e também em homens mais jovens com doenças cardíacas pré-existentes – que tenham recebido uma prescrição para terapia com testosterona.
FDA INVESTIGA RISCO DE TESTOSTERONA (3)
O FDA não disse quando a revisão será finalizada, mas recomendou após pacientes para não parar de tomar os medicamentos, mas para conversar com seus médicos caso possuíssem alguma dúvida. Os clínicos devem considerar se os potenciais riscos do tratamento irão comprometer seus benefícios.
(Fonte: MedPage Today).

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