sábado, 22 de novembro de 2025

Vai começar Flamengo x Bragantino

Arrascaeta é o quinto colocado no ranking dos 50 maiores ídolos do clube — Foto: Guito Moreto

O Flamengo contará com alguns "reforços" para enfrentar o Bragantino, às 21h30 deste sábado, no Maracanã, pela 35ª rodada do Brasileirão. O principal deles é Arrascaeta, que não pôde atuar no meio de semana — derrota por 2 a 1 para o Fluminense — por conta do desfalque da última data Fifa. Além disso, Filipe Luís tem o retorno de dois jogadores que estavam vetados por problemas físicos: De la Cruz e Allan.

  O primeiro não vinha sendo relacionado por conta de dores crônicas no joelho, enquanto o segundo estava tratando uma fascite plantar. O retorno de ambos é importante em uma rodada na qual Pulgar e Saúl estão suspensos, por terceiro cartão amarelo.

Os outros desfalques são Léo Ortiz, que ainda trata um estiramento no tornozelo direito, e Pedro, que se recupera de fratura no antebraço direito e lesão na coxa esquerda. A presença do atacante nesta reta final de temporada é uma dúvida.

Relacionados pelo Flamengo para enfrentar o Bragantino — Foto: Divulgação
Relacionados pelo Flamengo para enfrentar o Bragantino — Foto: Divulgação

Carrascal, Danilo e Plata também estiveram na última data Fifa, atuaram no meio de semana, e seguem entre os relacionados. Bruno Henrique sentiu dores na coxa esquerda no clássico contra o Fluminense, mas exames descartaram lesão, e ele está à disposição.

No entanto, a lista de relacionados para esta noite não conta com o zagueiro João Victor. O jovem recebeu oportunidades nos últimos dois jogos — contra Sport e Fluminense —, mas cometeu falhas, e perdeu espaço com a volta integral de Danilo.

O Flamengo tem 71 pontos e lidera o Brasileirão a quatro rodadas do fim. Logo atrás, com 69 pontos, o Palmeiras joga no mesmo horário deste sábado, quando recebe o Fluminense, no Allianz Parque.

Blog JURU EM DESTAQUE com G1 - Por Redação do GLOBO — Rio de Janeiro

Michelle se pronuncia após prisão de Bolsonaro e cita trecho bíblico

Ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado


Michelle Bolsonaro - Metrópoles
Ex-primeira-dama Michele Bolsonaro

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez uma publicação com um versículo bíblico logo após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), neste sábado (22/11). “Eu confio no Senhor”, afirmou Michelle em seu Instagram.

A passagem bíblica escolhida por Michelle diz: “Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro”. A publicação cita trechos do Salmo 121.

Ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado - Breno Esaki/Metrópoles - Reprodução/Instagram

Jair Bolsonaro foi preso, na manhã deste sábado, pela Polícia Federal. Agentes da PF chegaram ao Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, por volta das 6h e levaram o ex-presidente para a Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal.

Blog JURU EM DESTAQUE com Metrópoles - Giovana Alves

Mandado de prisão

Alexandre de Moraes mandou Polícia Federal prender o ex-presidente Jair Bolsonaro preventivamente neste sábado (22/11) sem algemas e exposição midiática

Ministro Alexandre de Moraes - Metrópoles
Alexandre de Moraes - Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius

O ministro do STF Alexandre de Moraes mandou a Polícia Federal (PF) prender Jair Bolsonaro preventivamente neste sábado (22/11), no âmbito do inquérito do golpe, no qual o ex-presidente foi condenado.

No mandado de prisão — que corre em sigilo, mas ao qual a coluna teve acesso —, Alexandre de Moraes manda os policiais cumprirem a ordem “sem a utilização de algemas e sem qualquer exposição midiática”.

“A autoridade policial responsável deverá cumprir o mandado no dia 22/11/2025, no período da manhã, observando que a medida deverá ser cumprida com todo o respeito à dignidade do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, sem a utilização de algemas e sem qualquer exposição midiática; ficando a seu critério a utilização ou não de uniforme e respectivos armamentos necessários à execução da ordem”, escreveu Alexandre de Moraes na decisão, de apenas duas páginas.

No documento, o ministro do STF não deixa claro qual o motivo da prisão preventiva, mas cita a condenação do ex-presidente no inquérito do golpe, listando, inclusive, os crimes pelos quais ele foi condenado.

Bolsonaro foi preso pelos agentes da Polícia Federal em sua casa, onde já cumpria prisão domiciliar, e foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, localizada no Setor Policial Sul, em Brasília.

Blog JURU EM DESTAQUE com Metrópoles - Igor Gadelha

Bolsonaro tentou romper tornozeleira, diz Alexandre de Moraes

Intenção do ex-presidente Jair Bolsonaro era violar o aparelho de monitoramento para "garantir êxito em sua fuga", diz Alexandre de Moraes


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou romper a tornozeleira eletrônica para "garantir êxito em sua fuga", segundo a decisão que ordenou sua prisão preventiva neste sábado (22).

A prisão foi solicitada pela própria Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

De acordo com o Supremo, Bolsonaro tentou tirar a tornozeleira por volta da meia-noite deste sábado.

A prisão, na casa do ex-presidente, é uma medida preventiva. Ainda não houve execução da pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado contra o ex-chefe do Planalto.

Viaturas descaracterizadas chegaram à residência do ex-mandatário, localizada em um condomínio do Jardim Botânico. Em seguida, Bolsonaro foi levado à superintendência da Polícia Federal, onde desembarcou por volta das 06h35.

O ministro Alexandre de Moraes determinou que a prisão ocorresse sem algemas e sem exposição ao ex-presidente.

De acordo com fontes da Polícia Federal, uma vigília convocada pelo primogênito de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), em frente ao condomínio do ex-presidente teria levado ao pedido de prisão preventiva.

Bolsonaro foi submetido a exame de corpo de delito no INC (Instituto Nacional de Criminalística) da Polícia Federal.

Blog JURU EM DESTAQUE com CNN Brasil

Bolsonaro diz que tentou violar tornozeleira

Ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou a policiais que utilizou ferro de solda para tentar violar tornozeleira eletrônica

Em vídeo na Polícia Federal, Bolsonaro admite ter tentado violar a tornozeleira eletrônica – Vídeo: Reprodução / Globo News

A Polícia Federal informou neste sábado (22) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse a agentes ter utilizado ferro de solda para violar a tornozeleira eletrônica na madrugada.

Em vídeo (veja acima) feito durante a prisão de Bolsonaro, o ex-presidente é questionado por uma agente sobre avarias na tornozeleira.

A cena se passou na casa de Bolsonaro, na madrugada.

“O senhor usou alguma coisa para queimar isso aqui?”, pergunta a policial.

Bolsonaro responde: “Eu meti ferro quente aí. Curiosidade”.

“Que ferro foi, ferro de passar?”, a policial questiona.

“Não, ferro de soldar, de solda”, continua Bolsonaro.

Em seguida, a servidora pergunta se Bolsonaro tentou arrancar a pulseira que prende o equipamento ao tornozelo.

“O senhor tentar puxar a pulseira, também?

“Não, não, não. Isso não. Não rompi a pulseira, não”, negou Bolsonaro.

“Pulseira aparentemente intacta, mas o ‘case’ [a capa] violado”, relata a servidora no vídeo.

“Que horas o senhor começou a fazer isso, seu Jair?”, ela pergunta.

“No final da tarde”, Bolsonaro afirma.

Cronologia da tentativa de romper a tornozeleira

O alarme da tornozeleira disparou às 0h07. Imediatamente, a equipe que faz a segurança de Bolsonaro foi acionada pela Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Distrito Federal, responsável pelo aparelho.

A escolta, então, confirmou a violação e fez a troca à 1h09.

Segundo os investigadores, o próprio ex-presidente reconheceu que utilizou o material de soldagem para violar o aparelho de monitoramento.

O blog conversou com autoridades que afirmam estar “perplexas” com a conduta do ex-presidente, que surpreendeu a todos por “tamanha ousadia”.

Um relatório da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal ainda está sendo elaborado, com uma análise mais detalhada do episódio. E diferentes hipóteses estão sendo apuradas pelos investigadores.

A percepção, entre integrantes da PF, é de que a gravidade do ato foi “enorme”. Não se trata de um erro banal, um dispositivo descarregado, por exemplo, mas uma violação de fato e intencional.

PB Agora com G1

Bolsonaro é preso preventivamente

Alexandre de Moraes cita risco de Bolsonaro fugir para embaixada dos Estados Unidos e violação de tornozeleira na madrugada

A decisão foi tomada enquanto o ex-presidente aguarda o desfecho do processo sobre a trama golpista e a pena de 27 anos.


Moraes cita risco de Bolsonaro fugir para embaixada dos EUA e violação de tornozeleira na madrugada
© Getty Images

(FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), apontou o risco de fuga do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao determinar sua prisão preventiva neste sábado (22). 

Segundo o ministro, a tornozeleira eletrônica que Bolsonaro usa desde julho deste ano foi violada no início da madrugada. Moraes afirma que este seria um indício de que o ex-presidente poderia fugir, aproveitando o que seria uma movimentação diante do condomínio em que ele vive, durante uma vigília convocada por um de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

"O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta Suprema Corte a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu Jair Messias Bolsonaro, às 0h08min do dia 22/11/2025", afirma Moraes na decisão que determinou a prisão preventiva.

"A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho", acrescenta o ministro.

Moraes diz também que Bolsonaro poderia buscar abrigo na embaixada dos EUA para evitar sua prisão, dias antes do fim do processo da trama golpista e início do cumprimento de sua pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado.

"Importante destacar, ainda, que o condomínio do réu está localizado a cerca de 13 km (treze quilômetros) do Setor de Embaixadas Sul de Brasília/DF, onde fica localizada a embaixada dos Estados Unidos da América, em uma distância que pode ser percorrida em cerca de 15 (quinze) minutos de carro", diz Moraes.

O ministro afirma ainda que Bolsonaro teria planejado uma "fuga para a embaixada da Argentina, por meio de solicitação de asilo político àquele país".

A Polícia Federal prendeu Bolsonaro preventivamente na manhã deste sábado (22), em Brasília, na reta final do processo da trama golpista.

O ex-presidente estava em regime domiciliar desde 4 de agosto e foi levado pela PF após a decretação da prisão preventiva, sob justificativa de garantia da ordem pública. Uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho dele, para a noite deste sábado, motivou a decisão.

Em nota, a PF disse que cumpriu mandado de prisão preventiva por determinação do STF (Supremo Tribunal Fe

deral), que tem Alexandre de Moraes como relator do processo.

A PF chegou à casa de Bolsonaro por volta das 6h, em comboio com ao menos cinco carros. O ex-presidente foi levado cerca de 20 minutos depois para a Superintendência da PF, onde ficará preso.

A defesa do ex-presidente foi procurada, mas ainda não comentou. Segundo aliados, Bolsonaro estava soluçando, mas sereno quando foi preso.

Blog JURU EM DESTAQUE com Polêmica Paraíba

Alexandre de Moraes manda prender Bolsonaro

Jair Bolsonaro é preso pela Polícia Federal em Brasília; em decisão, Alexandre de Moraes diz que o ex-presidente tentou violar tornozeleira

Brasília (DF) 14/09/2025 O ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de seu filho, Jair Renan, deixa hospital sob forte esquema de segurança, após passar por procedimentos.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22). Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu um mandado de prisão preventiva em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nessa sexta-feira (21) o senador Flávio Bolsonaro (PL) convocou, pelas redes sociais uma vigília de orações próxima à casa onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 04 de agosto.  

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes diz que a reunião poderia causar tumulto e até mesmo facilitar "eventual tentativa de fuga do réu". Foi ainda verificada tentativa de violar a tornozeleira eletrônica.  

Veja aqui a íntegra da decisão de Alexandre de Moraes sobre a prisão preventiva de Jair Bolsonaro

Moraes também determina que seja realizada, neste domingo (23), audiência de custódia, por videoconferência, na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal, além da disponibilização de atendimento médico em tempo integral ao réu. 

A decisão diz ainda que todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo STF, com exceção da dos advogados e da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu. 

Também nesta sexta, a defesa de Jair Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a concessão de prisão domiciliar humanitária ao ex-presidente.  

Segundo os advogados, Bolsonaro tem doenças permanentes, que demandam "acompanhamento médico intenso" e, por esse motivo, o ex-presidente deve continuar em prisão domiciliar. O pedido da defesa pretende evitar que Bolsonaro seja levado para o presídio da Papuda, em Brasília.

Condenado a 27 anos e três meses de prisão na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista, Bolsonaro e os demais réus podem ter as penas executadas nas próximas semanas.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada após o descumprimento de medidas cautelares já fixadas pelo STF. Ele estava usando tornozeleira eletrônica e proibido de acessar embaixadas e consulados, de manter contato com embaixadores e autoridades estrangeiras e de utilizar redes sociais, direta ou indiretamente, inclusive por intermédio de terceiros.

Blog JURU EM DESTAQUE com Agência Brasil - Edição: Sabrina Craide

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Alcolumbre reage a escolha de Lula para o STF e pauta projeto bilionário no Senado

PAUTA-BOMBA: O presidente do Congresso Nacional esperava ser previamente comunicado da decisão de Lula e segundo aliados "foi pego de surpresa" com o anúncio

Alcolumbre esperava ser avisado por Lula sobre indicação ao STF -  (crédito: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
Alcolumbre esperava ser avisado por Lula sobre indicação ao STF - (crédito: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil) - X

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de indicar o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um novo flanco de tensão com o comando do Congresso. A escolha, anunciada sem aviso prévio ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), incomodou o parlamentar, que esperava ser comunicado antes da oficialização do nome — sobretudo porque caberá à Casa conduzir a sabatina e a votação do futuro ministro da Corte.

“Não recebi nenhum telefonema do presidente Lula, nem mesmo do líder do governo, Jaques Wagner, sobre a indicação de Messias”, afirmou Alcolumbre a jornalistas, momentos antes de embarcar para o Amapá.

De acordo com interlocutores próximos, o senador se queixou do fato de a indicação ter sido feita em pleno feriado, num dia em que o Congresso não estava funcionando. Para aliados, teria sido “de bom tom” que Lula informasse previamente o chefe do Legislativo, gesto considerado protocolar em nome da relação institucional entre os Poderes.

A movimentação de Alcolumbre ocorre após Lula optar por não indicar o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ao STF, nome defendido pelo chefe do Senado, por líderes do Centrão e até por ministros influentes da Corte, como Gilmar Mendes. Nos bastidores, o gesto foi interpretado como mais um capítulo do desgaste entre o Planalto e o comando do Legislativo.

“Vingança”

Pouco mais de duas horas após o anúncio de Jorge Messias, Alcolumbre reagiu com o que interlocutores classificaram como uma “pauta-bomba”. Em nota oficial, o presidente do Senado informou que colocará em votação, na próxima terça-feira (25/11), o projeto de lei complementar que regulamenta a aposentadoria especial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias.

A proposta, aprovada pela Câmara no início de outubro, estava parada na gaveta do presidente do Senado havia semanas. A votação tem potencial de gerar forte impacto fiscal num momento em que o governo tenta equilibrar as contas para cumprir as metas estabelecidas. "A proposta representa um marco para milhares de profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado direto da população brasileira”, escreveu Alcolumbre.

“Ao pautarmos essa matéria, reafirmamos que esses agentes são uma prioridade do Parlamento brasileiro. É uma boa notícia para o SUS, para o país e, sobretudo, para quem sustenta a saúde pública nas comunidades mais vulneráveis.”

Segundo o relator na Câmara, deputado Antonio Brito (PSD-BA), o impacto estimado é de R$ 5,5 bilhões até 2030, valor que seria integralmente custeado pela União. A Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, calcula um custo muito maior — cerca de R$ 21,2 bilhões nos regimes próprios dos municípios, caso o projeto avance.

A proposta passou pela Câmara com apoio de 446 deputados, enfrentando oposição apenas do partido Novo. Como envolve categorias historicamente próximas aos governos petistas, a pauta tende a pressionar também parlamentares da base governista, que dificilmente votarão contra um benefício a profissionais da atenção primária.

Blog JURU EM DESTAQUE com Correio Braziliense

Trump cita Lula, mas Eduardo Bolsonaro nega mérito do governo em tarifa

Após Trump mencionar diálogo com Lula sobre a revisão tarifária, Eduardo Bolsonaro afirmou que a medida dos Estados Unidos atende apenas a interesses internos

O deputado atribuiu o antigo aumento das tarifas à instabilidade jurídica no Brasil e criticou o governo federal.

Trump cita Lula, mas Eduardo Bolsonaro nega mérito do governo em tarifa
© Getty

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) contestou, nessa quinta-feira, 20, qualquer participação do governo Lula na decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa extra de 40% sobre diversos produtos brasileiros. A manifestação veio após Donald Trump mencionar publicamente sua conversa com o presidente brasileiro e afirmar que o diálogo ajudou a destravar as negociações bilaterais. 

Para Eduardo, porém, a medida adotada pela Casa Branca não tem relação com Brasília. Em mensagem publicada no X, o deputado argumentou que o recuo tarifário atende exclusivamente a interesses internos dos EUA. Ele citou a tentativa do governo americano de conter a inflação em setores que dependem de insumos importados e lembrou que o país se aproxima das eleições legislativas de 2026.

Segundo o parlamentar, a atual gestão norte-americana busca resultados rápidos para que os eleitores percebam algum alívio de preços antes da votação. Eduardo ainda responsabilizou o ministro Alexandre de Moraes pela antiga elevação das tarifas, afirmando que a suposta “instabilidade jurídica” criada por ele teria contribuído para o aumento imposto aos produtos brasileiros.

Trump assinou a ordem executiva no início da tarde e suspendeu a sobretaxa que incidia sobre itens relevantes das exportações nacionais, como café, carne bovina, frutas e madeiras beneficiadas. A medida representa um alívio para o setor, que vinha pressionando por avanços desde o início do ano.

O documento divulgado pela Casa Branca menciona a ligação telefônica entre Trump e Lula em 3 de outubro. Na ocasião, ambos concordaram em abrir um canal de negociação sobre o tarifaço. Segundo o texto, as conversas evoluíram nos últimos meses a ponto de tornar desnecessária a manutenção das taxas extras aplicadas a parte das importações agrícolas.

Blog JURU EM DESTAQUE com Notícias ao Minuto

Negociações

Tarifaço continua a afetar 22% das exportações, diz Geraldo Alckmin; o presidente em exercício diz que negociação busca retirar mais produtos

São Paulo (SP), 12/05/2025 - O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou hoje, que a estimativa é de que o comércio varejista movimente R$ 16 bilhões este ano. A projeção foi anunciada durante o Apas Show, festival de alimentos e bebidas que termina na próxima quinta-feira (15).
Foto: Cadu Pinotti/Agência Brasil
© Cadu Pinotti/Agência Brasil

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano. A declaração foi dada no Palácio do Planalto, um dia após a Casa Branca retirar 238 produtos da lista do chamado tarifaço.

Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais. Ele destacou que, no início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais.

“Gradualmente, tivemos decisões que ampliaram as isenções. Com a retirada dos 238 produtos, reduzimos para 22% a fatia da exportação sujeita ao tarifaço”, disse.

A medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, revoga a tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.

Impacto nas exportações

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indicam que, tomando como base os US$ 40,4 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA em 2024:

  • US$ 8,9 bilhões seguem sujeitos à tarifa adicional de 40% (ou 10% mais 40%, dependendo do produto);
  • US$ 6,2 bilhões continuam enfrentando a tarifa extra de 10%;
  • US$ 14,3 bilhões estão livres de sobretaxas;
  • US$ 10,9 bilhões permanecem sob as tarifas horizontais da Seção 232, aplicadas a setores como siderurgia e alumínio.

De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a parcela das exportações brasileiras totalmente livre de tarifas adicionais aumentou 42% desde o início da crise.

Ela ponderou, no entanto, que o setor industrial continua sendo o mais afetado e exige maior atenção por parte do governo. “Para a indústria, a busca de mercados alternativos é mais complexa do que para commodities”, afirmou.

Aeronaves da Embraer, por exemplo, seguem sujeitas à tarifa de 10%.

Negociações seguem

Alckmin afirmou que a decisão dos EUA foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro na Malásia, em outubro. O governo brasileiro enviou aos EUA, em 4 de novembro, uma proposta de acordo comercial, cujo teor não foi detalhado.

O presidente em exercício reiterou que o país busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Ele mencionou que temas tarifários e não tarifários seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras raras, big techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).

Alckmin também confirmou que Lula apresentou a Trump, além do pedido de redução tarifária, questionamentos sobre a aplicação da Lei Magnitsky, que resultou em sanções contra autoridades brasileiras.

Segundo o presidente em exercício, ainda não há reunião prevista entre os presidentes, embora Lula tenha convidado o mandatário norte-americano para visitar o Brasil.

Setores mais sensíveis

Apesar do alívio para diversos itens agrícolas, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como o principal foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.

Alckmin afirmou que seguirá empenhado em buscar novas exceções. “Continuamos otimistas. O trabalho não terminou, mas avança com menos barreiras”, declarou.

Trump retira tarifas de 40% sobre produtos do Brasil como carne, café e frutas

Estão incluídos na lista carne e café, produtos importantes da pauta exportadora brasileira; ao todo, são mais de 200 itens agrícolas e da pecuária, incluindo alguns fertilizantes à base de amônia

Trump retira tarifas de 40% sobre carne, café, frutas e outros produtos do Brasil
© Getty
SÃO PAULO, SP E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto nessa quinta-feira (20) que retira as tarifas de 40% sobre alguns produtos agrícolas vendidos pelo Brasil. 

Estão incluídos na lista carne e café, produtos importantes da pauta exportadora brasileira. Ao todo, são mais de 200 itens agrícolas e da pecuária, incluindo alguns fertilizantes à base de amônia.

Em comunicado, Trump cita a conversa que teve por videoconferência com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O republicano afirma que ouviu opiniões de outras autoridades no sentido de que as tarifas não são mais necessárias porque "houve progresso inicial nas negociações com o governo do Brasil".

A isenção será retroativa para tudo que tiver entrado nos EUA a partir de 13 de novembro.

No fim de julho, Trump impôs uma sobretaxa de 40% a produtos importados pelo Brasil, que somou-se às chamadas "tarifas recíprocas" de 10% aplicadas globalmente. O decreto, no entanto, previu uma lista com quase 700 exceções, como suco de laranja e produtos de aviação, que livrou 43% do valor de itens brasileiros exportados para o exterior, segundo levantamento feito pela Folha de S.Paulo.

Na semana passada, o governo americano derrubou a tarifa de 10% das principais exportações brasileiras, como carne e café. Agora, a sobretaxa de 40% também caiu, isentando esses produtos das taxas adicionais aplicadas pelo republicano desde abril.

Um dos motivos para a decisão dos americanos foi a alta da inflação no país, pressionada por itens como alimentos.

O café, por exemplo, acumula alta de cerca de 20% em relação ao ano passado nos EUA, segundo dados do CPI (índice oficial de inflação do país). Em 2024, o Brasil exportou US$ 1,96 bilhão em café para os Estados Unidos, sendo o maior fornecedor no período, segundo dados da International Trade Administration, órgão vinculado ao Departamento de Comércio americano.

Desde que as tarifas de 50% entraram em vigor em agosto, no entanto, as vendas de café despencaram, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Em outubro, a retração foi de 54,4% em relação ao ano passado.

Para Marcos Antonio Matos, diretor-geral do Cecafé, a decisão permite que o Brasil recupere o espaço perdido nesses meses. "Os próprios torrefadores [americanos] lutaram e muito pela reconquista da isonomia para os cafés brasileiros. A gente está agora em pé de igualdade, é o que a gente sempre quis", afirmou.

Para a carne bovina, os EUA enfrentam uma inflação de 12% a 18% em relação ao ano passado. Além das tarifas sobre o Brasil, o maior exportador global, uma redução do rebanho local também tem pressionado os preços.

A Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) diz que celebra a retirada das sobretaxas sobre a carne bovina. A entidade diz que a reversão reforça a estabilidade do comércio internacional e mantém condições equilibradas para todos os países envolvidos, inclusive para a carne bovina brasileira.

"A medida demonstra a efetividade do diálogo técnico e das negociações conduzidas pelo governo brasileiro, que contribuíram para um desfecho construtivo e positivo. A Abiec seguirá atuando de forma cooperativa para ampliar oportunidades e fortalecer a presença do Brasil nos principais mercados globais."

A Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham) afirmou que a derrubada da sobretaxa sinaliza um resultado concreto do diálogo entre Brasil e Estados Unidos.

"A medida representa um avanço importante rumo à normalização do comércio bilateral, com efeitos imediatos para a competitividade das empresas brasileiras envolvidas", disse.

A entidade, no entanto, reforçou que ainda é preciso intensificar as negociações para eliminar as sobretaxas aos produtos que ainda não foram beneficiados por isenções, como os bens industriais.

O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Ricardo Alban, disse que a decisão de Trump é um avanço na renovação da agenda bilateral entre EUA e Brasil.

"Vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano", afirmou.

Alban também ressaltou a atuação do setor privado nas negociações do Brasil com os EUA. Como mostrou a Folha de S.Paulo, o empresário Joesley Batista, um dos donos da gigante de carnes JBS, foi recebido em audiência por Trump, e a própria CNI foi a Washington com representantes de diversos setores para negociar a derrubada das tarifas com o governo americano.

O anúncio do governo americano foi celebrado por petistas e integrantes do centrão no Congresso, sobretudo pelo impacto positivo para o agronegócio. O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que a decisão "confirma a força da diplomacia ativa do governo Lula, que trabalha com diálogo, respeito e inteligência estratégica".

Já o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), comemorou a medida, sem mencionar a atuação do governo brasileiro, e disse que ainda é preciso avançar para retirar tarifas de mais produtos.

"É preciso reconhecer: embora os passos dados pelos EUA sejam muito positivos, o processo está longe de terminado. Persistem tarifas que atingem segmentos estratégicos e reduzem o potencial de expansão do nosso agro no maior mercado consumidor do planeta", disse.

Integrantes da oposição, por sua vez, evitam creditar às autoridades brasileiras a nova redução de tarifas. De acordo com eles, trata-se de uma decisão tão somente para atender interesses comerciais dos Estados Unidos, que querem reduzir os preços.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que, se fosse resultado das ações diplomáticas do governo Lula, teria sido anunciado ao lado de Mauro Vieira na semana passada. "Só interesse americano. Zero aproximação com o governo brasileiro. Trump está defendendo os interesses do país dele", disse.

O empresário Paulo Figueiredo, que atua ao lado de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, usou o mesmo argumento. "Trump simplesmente retirou as tarifas de alguns produtos brasileiros (como já tinha feito anteriormente) em busca da redução de preços domésticos -em alguns setores onde os EUA não são competitivos", disse.

Blog JURU EM DESTAQUE com Notícias ao Minuto

Deputado tem mal-estar durante corrida promovida por Bell Marques na Paraíba

Ruy Carneiro sofreu com o forte calor durante prova de rua em João Pessoa, foi atendido por médicos no local, medicado e já está em casa

Deputado tem mal-estar durante corrida promovida por Bel Marques na PB
Deputado estadual Ruy Carneiro recebe atendimento médico - Foto: Assessoria

O deputado federal Ruy Carneiro (Podemos) sofreu um mal-estar na manhã dessa quinta-feira (20) enquanto participava da corrida de rua 100% Você, realizada na região da Estação Ciências, em João Pessoa. O parlamentar precisou de atendimento imediato e foi encaminhado ao posto médico montado pela organização do evento.

De acordo com a assessoria do deputado, o episódio foi consequência do forte calor registrado na Capital durante a manhã. Ruy foi prontamente atendido pela equipe de plantão, medicado e liberado em seguida.

Em nota oficial, a equipe do deputado informou que ele já está em casa, em repouso, seguindo orientações médicas. O comunicado reforça que o mal-estar não teve relação com qualquer outra condição de saúde, e que Ruy deve retomar sua agenda normalmente após a recuperação.

Promovido pelo cantor baiano Bel Marques, o evento esportivo reuniu centenas de participantes e contou com estrutura médica para atendimentos de urgência, procedimento padrão em competições de rua.

Confia abaixo a nota do deputado

NOTA À IMPRENSA

Na manhã desta quinta-feira (20), durante a corrida 100% Você, o deputado federal Ruy Carneiro teve um mal-estar momentâneo e precisou ser encaminhado ao posto médico instalado na Estação Ciências, onde recebeu atendimento imediato da equipe médica de plantão.

Ruy foi medicado, liberado em seguida e passa bem. O episódio foi decorrente do calor intenso, sem relação com qualquer outra condição de saúde.

O deputado já está em casa, em repouso e seguindo orientações de cuidados.

Blog JURU EM DESTAQUE com Paraíba Já

João Pessoa figura entre os 15 destinos mais buscados pelos brasileiros

Capital da Paraíba, João Pessoa aparece entre 15 destinos mais buscados por brasileiros para férias de verão 2025/2026

Foto: Marco Pimentel / Secom-PB - PUBLICIDADE

A capital paraibana, João Pessoa, figura entre os 15 destinos mais buscados pelos brasileiros para as férias de verão de 2025/2026, de acordo com levantamento da Decolar. A presença da cidade na lista reforça o potencial turístico do estado, reconhecido por sua combinação de praias, cultura, gastronomia e infraestrutura hoteleira de qualidade.

O estudo aponta tendências claras entre os consumidores: preferência por turismo de sol e praia, experiências autênticas e destinos com boa infraestrutura e conectividade aérea. A pesquisa também indica crescente interesse por locais que ofereçam paisagens naturais preservadas, atrações culturais e facilidade de deslocamento.

A pesquisa indica uma tendência crescente de interesse por destinos litorâneos que ofereçam experiências autênticas, paisagens naturais preservadas e boa conectividade aérea. Em João Pessoa, a união de praias urbanas, piscinas naturais, áreas históricas e atrações culturais contribui para consolidar a cidade como um destino de destaque no cenário nacional.

“Entre os fatores que orientam as decisões de viagem estão o conforto, a conveniência e o interesse crescente por pacotes all inclusive. Também observamos um aumento na procura por destinos com atrativos naturais e culturais, além da tendência de planejamento antecipado, que permite aproveitar promoções e garantir disponibilidade nos locais mais disputados. O crescimento da oferta de voos internacionais e ampliação da malha aérea têm sido determinantes para diversificar as opções de viagem”, relata Renata Dias, gerente de Vendas da Decolar

O presidente da PBTur, Ferdinando Lucena, destaca que o levantamento confirma o crescimento da Paraíba como polo de lazer e turismo de alto valor agregado no Nordeste. “Os resultados mostram que os investimentos do Governo do Estado estão dando retorno. Com praias paradisíacas, rica cultura local e roteiros diversificados, João Pessoa e o estado como um todo se consolidam como destinos de referência para turistas durante a alta temporada”, acrescenta.

Para a secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, ver João Pessoa entre os destinos mais procurados é um reflexo da estratégia de fortalecer o turismo com ações integradas, investimentos em infraestrutura, a exemplo do Polo Turístico Cabo Branco, e experiências que encantam visitantes de todo o país. É a prova de que a Paraíba está cada vez mais presente na vitrine nacional e consolidada como destino competitivo e atrativo”, afirma.

PB Agora com Secom-PB

Clima de insatisfação no Senado Federal

Davi Alcolumbre anuncia votação de “pauta-bomba” de Veneziano horas após indicação de Jorge Messias ao STF

Alcolumbre anuncia votação de pauta-bomba de Veneziano horas após indicação de Messias ao STF

Horas após o presidente Lula indicar o chefe da AGU, Jorge Messias, para o STF — decisão que contrariou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre — o senador anunciou que irá pautar para votação um projeto com forte impacto fiscal, considerado uma “pauta-bomba”.

O projeto, de autoria do senador Veneziano Vital do Rêgo, regulamenta a aposentadoria especial dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, garantindo integralidade e paridade para quem cumprir requisitos mínimos de idade e tempo de serviço. A proposta pode gerar impacto de bilhões aos cofres públicos e será votada na próxima terça-feira (25).

A movimentação ocorre em meio ao clima de insatisfação de Alcolumbre, que defendia a indicação de Rodrigo Pacheco ao STF e não foi avisado por Lula antes do anúncio oficial. A decisão também gerou tensão com o líder do governo no Senado, Jaques Wagner.

A Câmara já havia aprovado, em outubro, uma PEC com efeito semelhante, considerada pelo governo como uma “contrarreforma da Previdência” devido ao impacto estimado entre R$ 20 bilhões e R$ 200 bilhões. A tramitação dessa PEC no Senado ainda é incerta.

A indicação de Messias ao STF agora depende da aprovação de ao menos 41 senadores em votação secreta.

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