quinta-feira, 2 de maio de 2024

Prefeitura de Juru realiza doação de vacinas contra a febre aftosa

Com o objetivo de proteger o rebanho bovino contra a febre aftosa, a Prefeitura de Juru, na Paraíba, realizou doação de vacinas aos criadores do município

Visando proteger bovinos de todas as idades no município, a Prefeitura de Juru, no Sertão da Paraíba, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, antecipou para abril a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa 2024. 

A campanha contra a febre aftosa, doença que é grave e bastante contagiosa, acontece anualmente em duas etapas. A primeira etapa teve início no dia 22 de abril e findou na última terça-feira, 30. 

"Com o desafio de vacinar em poucos dias todo o rebanho do município, a prefeitura de Juru demonstrou mais uma vez seu compromisso com os criadores locais, comprando as doses de vacina e garantido a imunização de todos os animais", disse a prefeita Solange Félix.

Os criadores foram orientados a fazer a declaração de vacinação dos animais ao órgão de defesa sanitária animal do Estado, para preenchimento de um formulário que será encaminhado à Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (EMPAER).

Solange Félix reiterou a importância da vacinação e da colaboração de todos os criadores para o sucesso da campanha, ressaltando que a declaração após a vacinação é de extrema importância para evitar problemas posteriorees e garantir a regularidade do rebanho.

A entrega das vacinas aconteceu na Secretaria Municipal de Agricultura, localizada na Casa da Cidadania, por trás da Igreja Matriz da cidade.

Vacinação contra a febre aftosa

Paraíba conquista reconhecimento nacional de área livre da febre aftosa sem vacinação e não precisará mais realizar a outra etapa de imuinização contra a doença no mês de novembro

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Internet

A Paraíba obteve o status de área livre da febre aftosa sem vacinação do Ministério da Agricultura e Pesca. A Portaria n° 678 de 30 de abril de 2024 entrou em vigor nesta quinta-feira (02) – com a publicação no Diário Oficial da União – proporcionando uma série de benefícios à economia do estado — a partir de agora, por exemplo, os produtores agropecuários terão à disposição novos mercados e a consequente valorização do setor com esse reconhecimento oficial.

A última campanha de vacinação contra a febre aftosa ocorreu de 15 a 30 de abril deste ano, inclusive com a antecipação do início dessa campanha. A antecipação teve como principal objetivo fazer com que a Paraíba alcançasse o status de livre da febre aftosa sem vacinação, atendendo às exigências do Ministério da Agricultura e Pesca (Mapa). Com o pleito da Paraíba atendido junto ao Mapa, o estado não precisará mais realizar a outra etapa de vacinação contra a febre aftosa no mês de novembro.

O secretário de Estado da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Joaquim Hugo Vieira, afirmou que esse reconhecimento oficial é um dia histórico para a Paraíba. “É uma conquista da gestão do governador João Azevêdo, do nosso produtor, mas também de toda a população, que sai ganhando, haja vista que o setor agropecuário é um segmento muito importante na geração de emprego e renda. Seguindo a determinação do governador João Azevêdo, não mediremos esforços para que a Paraíba permaneça com esse status, o de área livre de aftosa sem vacinação”, disse.

A gerente-executiva de Defesa Agropecuária, Girlene Alencar, destacou que a conquista da Paraíba de área livre de aftosa sem vacinação já é responsável por mais investimentos do Governo na agropecuária do estado. “A partir de agora, vamos ficar um ano sem vacinação contra a aftosa. Em maio de 2025, o Ministério da Agricultura e Pesca se reunirá com a Organização Mundial de Sanidade Animal (OMSA) para analisar quais estados permanecerão com esse status”, acrescentou, adiantando uma série de investimentos do Governo do Estado, como a reforma dos escritores de Defesa Agropecuária e aquisição de novos veículos, medidas que atendem às condições necessárias para que a Paraíba siga com o status de área livre da febre aftosa sem vacinação e conquiste também o reconhecimento internacional.

Além da Paraíba, foram reconhecidos nacionalmente como livres da febre aftosa sem vacinação os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

A Portaria proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas nesses estados que tiveram o reconhecimento de área livre de aftosa sem vacinação, entre os quais a Paraíba. Fica proibido também, ainda de acordo com a Portaria, o ingresso e a incorporação de bovinos e bubalinos nos estados, municípios e parte de municípios que compõem as zonas reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal como livres de febre aftosa sem vacinação oriundos também desses estados, esta etapa só será conquistada se o reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação for obtido em maio de 2025.

Blog JURU EM DESTAQUE com Polêmica Paraíba - Carlos Germano

Paraíba registra quarta morte por dengue em 2024

Secretaria de Estado de Saúde (SES) da Paraíba, informa que um homem de 69 anos, morador da cidade de Cabedelo, foi a quarta vítima da dengue

Brasil
Nuzze/Pixbay

A Paraíba registrou a quarta morte por dengue no ano de 2024. A Secretaria de Estado de Saúde (SES), informou que a vítima foi um homem de 69 anos, morador da cidade de Cabedelo.

A primeira morte por dengue na Paraíba em 2024 foi confirmada no dia 16 de fevereiro pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A morte aconteceu no município de Camalaú e a vítima era portadora de obesidade, apresentou quadro de febre, exantema e plaquetopenia associado à dor abdominal intensa, seguido de plaquetopenia e derrame pleural.

A segunda morte em decorrência da dengue, no estado, desde o começo de 2024 foi constatada no dia 26 de fevereiro. A paciente, de 42 anos, morava no Conde, Litoral Sul paraibano. Ela tinha comorbidades como diabetes, hipertensão e doença hematológica.

No dia 29 de abril, as autoridades da saúde confirmaram a terceira morte por dengue no estado da Paraíba em 2024. A vítima foi um homem de 60 anos, residente no município de Campina Grande, cujo exame foi positivo para a doença. O homem, que apresentava sinais de gravidade, foi atendido em uma Unidade de Pronto-Atendimento na cidade de Campina Grande.

O Brasil já registrou 2.073 óbitos confirmados por dengue neste ano e outras 2.291 mortes estão em investigação. Em todo o ano de 2023, 1.179 brasileiros perderam a vida para a doença.

Atualmente, 13 estados, além do Distrito Federal, apresentam tendência de queda no número de casos: Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Outros oito estados têm tendência de estabilidade: Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul. Os estados do Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins continuam com tendência de aumento.

Blog JURU EM DESTAQUE com clickPB - Por Mônica Melo

Imunização contra a gripe influenza

Estado da Paraíba amplia vacinação contra gripe para toda a população e marca ‘Dia D’ contra doença

A Paraíba realiza o Dia D de vacinação em 18 de maio para facilitar a oferta do imunizante contra a influenza para a população.

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A vacinação contra a gripe já está aberta para toda a população da Paraíba

A vacina contra a gripe está liberada para toda a população da Paraíba a partir desta quinta-feira (02). A medida da Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) segue  recomendação do Ministério da Saúde, que busca ampliar a imunização contra a influenza. Até 20 de abril, foram registrados 1.039 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), um aumento de 35,6% nas notificações quando comparado com o boletim anterior. Até agora, a cobertura da vacina no estado é de apenas 32,50%.

A Paraíba apresenta uma cobertura vacinal de influenza insuficiente, considerando a meta que é de 90%. De acordo com dados da SES-PB, a maior circulação viral no estado  é da Influenza A. O estado já distribuiu 1.150.560 doses e possui mais de mil salas de vacinação espalhadas por todo território.

A coordenadora do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, ressalta que a ampliação é uma estratégia importante para a redução nas complicações e internações causadas pela gripe no Estado, porém os municípios precisam manter os esforços para aumentar a cobertura entre os grupos prioritários.

“Mesmo com a ampliação, a gente reforça que os esforços e a atenção maior deve se manter voltada para os grupos prioritários, principalmente crianças menores de cinco anos de idade e idosos com mais de 60 anos. O cenário no nosso estado indica que esses dois públicos tiveram maior número de internações nos últimos meses, por serem os mais vulneráveis ao vírus”, pontuou.

Dia D 

A SES reforça a necessidade dos cuidados de rotina e a importância de adesão da vacinação, sendo uma maneira eficaz para evitar agravamento dos casos e óbitos. 

E destaca que no dia 18 de maio será realizado um novo dia D de vacinação, com a finalidade de facilitar a oferta do imunizante contra a influenza para a população.

Público-alvo da Campanha de Vacinação contra Influenza

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
  • Trabalhador da saúde; gestantes e puérperas; professores do ensino básico e superior; povos indígenas;
  • Quilombolas; idosos com 60 anos ou mais de idade;
  • Pessoas em situação de rua;
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento;
  • Profissionais das Forças Armadas;
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.

ClickPB com assessoria - Por Lucilene Meireles

Rainha da Seresta agradece mensagens de aniversário recebidas

Pelas redes sociais, a cantora Lila, a Rainha da Seresta, agradece mensagens de aniversário recebidas dos amigos, familiares e fãs  

Conhecida como Lila, a Rainha da Seresta, a cantora Idalice Nogueira Nunes fez uso das redes sociais, nesta quinta-feira, 02 de maio, para agradecer as mensagens de aniversário que recebeu dos amigos, familiares e de uma infinidade de fãs na última terça-feira, 30.

Lila nasceu em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, em 30 de abril. É a quinta filha (de uma prole de oito) de Dona Luzia, uma merendeira escolar, e do produtor rural Manoel do Cipó, seu grande incentivador para que se tornasse uma artista.

A Rainha da Seresta começou sua carreira artística em 1983, fazendo shows com voz e violão nos barzinhos de Serra Talhada e Salgueiro, interior de Pernambuco, e cantando com a Banda Infravermelho, do seu primo Ivaldo Nogueira.

Em 1986, ela iniciou sua carreira solo, como Lila e seu Grupo Nostálgico, nome que usa até hoje. Fez muitos shows na Bahia, muitos destes em Sobradinho e acabou indo morar em Juazeiro, naquele estado, onde residiu por vinte anos. 

Em 1996, gravou o seu 1º LP e CD com o título, E foi assim. Mas, foi no 2º CD, contendo a música Coração tá ocupado, de sua autoria, e algumas regravações do imortal Vicente Celestino, seu ídolo, que o sucesso aumentou.

Em 2013, depois de uma trajetória de muito sucesso e muito trabalho, com vários CDs gravados e várias musicas que marcaram três décadas, Lila gravou seu primeiro DVD, 30 Anos de sucesso.

Desde então, a Rainha da Seresta segue cantando e encantando uma legião de fãs de todas as idades e classes sociais Brasil afora!

Hospitais Universitários da Paraíba iniciam greve

Servidores dos Hospitais Universitários da Paraíba iniciam greve geral a partir desta quinta-feira, 02 de maio

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Os servidores dos hospitais universitários na Paraíba deram início a uma greve geral a partir desta quinta-feira (02), resultando na paralisação total de procedimentos eletivos e administrativos.

Algumas especialidades e setores terão apenas 30% de funcionamento, enquanto as Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) operarão com redução de 10%.

A decisão de entrar em greve foi aprovada por unanimidade pelos servidores dos hospitais universitários Lauro Wanderley, em João Pessoa; Alcides Carneiro, em Campina Grande; e Júlio Bandeira, em Cajazeiras, segundo o Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares da Paraíba (Sindserh-PB).

O comunicado do comando grevista aponta uma série de questões enfrentadas pelos servidores, incluindo desvalorização, assédio por parte das chefias, negligência em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), tratamento diferenciado entre os trabalhadores, remanejamentos e falta de pagamento de horas extras e dobras de plantão.

Confira:

Atenção trabalhadores do HULW, a gestão já foi comunicada dos percentuais, garantidos e sendo este o que estamos sempre negociando em todo movimento de greve a qual a Ebserh força os empregados a aderir, onde a desvalorização, assédios das chefias, desmandos contra o SUS, tratamentos diferenciados entre trabalhadores, remanejamentos, falta de pagamentos de horas extras, dobras de plantão, entre outras infrações que se quer a sede da empresa apura de forma a coibir de fato o que precisa ser combatido.

Desta forma os trabalhadores votaram e aprovaram greve geral nestes termos por unanimidade.

A partir do dia 02/05/2024 paralisaremos as atividades conforme descrito aos gestores, sem data de retorno, nossas famílias dependem dos nossos empregos públicos, por isso pedi os compreensão neste momento, que pra nós também não e fácil!!!!

Comando de Greve SINDSERH-PB

PB Agora

Tendência de chuva acima da média

Primeira semana de maio será de chuvas no Norte e no Sul do país; Inmet mantém indicativo de grandes volumes de chuva para Rio Grande do Sul e Santa Catarinara


PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 01.05.2024 -  Enchente no Rio Grande do Sul
Foto: Fab/Divulgação
© FAB/Divulgação

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a primeira semana de maio deve continuar com a tendência de chuva acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul do país. Segundo o instituto, as chuvas também afetarão, até o dia 6, o leste da Região Sudeste e dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, bem como em áreas pontuais do centro-sul da Região Nordeste.

O Inmet manteve ainda o indicativo de grandes volumes de chuva no Rio Grande do Sul e Santa Catarina devido à atuação de um sistema frontal no Sul do País. As fortes chuvas no Rio Grande do Sul já causaram 13 mortes e 21 pessoas seguem desaparecidas. A previsão do instituto para esta quinta-feira (02) é de alerta de perigo potencial sobre parte do estado até às 13h, com indicativo de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos, entre 40-60 km/h.

“A semana se inicia com tempestade devido à área de baixa pressão atmosférica que deve favorecer a formação de instabilidades em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porém, entre quarta e quinta-feira, um sistema frontal sobre o oceano intensifica a chuva nestas áreas, com volumes significativos e mais abrangentes, acompanhados de trovoadas e rajadas de vento”, informou o Inmet.

Ainda segundo o Inmet, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 70 milímetros (mm) especialmente no norte do país, devido à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical que continuam influenciando as instabilidades na região, provocando chuvas intensas.

Nordeste

Para o Nordeste, a aproximação da zona de convergência pode provocar chuvas na faixa norte da região. Na costa leste, são previstos acumulados que podem superar 40 mm, principalmente em áreas do Sealba (área que abrange estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). No litoral da Bahia, ocorre o mesmo, onde ainda persistem as instabilidades devido ao transporte de umidade do oceano para o continente. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Para a região Norte, são previstas pancadas de chuva no decorrer da semana, com valores maiores que 70,0 mm em áreas do norte do Amazonas, do Pará e de Roraima, bem como no Amapá, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuva isoladas com menores acumulados.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, o Inmet aponta que terão tempo quente e seco, exceto em áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde deve ocorrer chuva rápida e passageira.

No período entre 07 e 15 de maio, o Inmet prevê que as chuvas nos estados de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com pancadas de chuva que podem superar 80 mm no norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. No restante da região, a previsão é de menores acumulados.

Já para a Região Norte, a previsão é de acumulados de chuva maiores que 70 mm em grande parte da região, exceto em áreas do Acre, Tocantins, Rondônia e centro-sul do Pará, com volumes inferiores a 20 mm.

No Nordeste, a expectativa é de chuva em forma de pancada que pode superar os 60 mm no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e na faixa leste da região. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuvas.

Por fim, no Centro-Oeste e no Sudeste, a previsão é de tempo seco e quente em grande parte das regiões, exceto no Espírito Santo, que deve ocorrer chuva rápida e passageira

Agência Brasil - Edição: Maria Claudia - Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil - São Luís

Proibido

Venda de álcool 70% líquido volta a ser proibido na Paraíba a partir desta quarta-feira, 1º de maio

Foto: Pedro França/Agência Senado / Banda B - PUBLICIDADE

A venda livre do álcool 70% líquido foi proibida a partir dessa terça-feira (30), na Paraíba. A decisão segue a determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que restringiu a comercialização do produto em todo o país.

A medida visa reduzir os acidentes domésticos e casos de intoxicação, que tiveram um aumento significativo durante a pandemia da Covid-19, quando a venda do álcool 70% foi liberada como forma de auxiliar na higienização das mãos.

De acordo com a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa-PB), o álcool 70% líquido ainda poderá ser adquirido por serviços de saúde, como hospitais, clínicas e laboratórios, além de empresas que necessitem do produto para fins específicos de esterilização.

Alternativas ao álcool 70% líquido

Para o público em geral, a Agevisa-PB recomenda o uso de álcool 70% em gel, lenços umedecidos com álcool 70% ou álcool 70% em spray, que são opções mais seguras e práticas para a higienização das mãos.

PB Agora - porFeliphe Rojas

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Aniversariante do Dia

Os parabéns especiais desta quarta-feira, 1º de maio, são para senhora Guiomar Torres (Mocinha), avó dos meus filhos, Ítalo, Geórgea, Danilo e Izabella 

Parabéns, Mocinha!
Que Deus continue abençoando a sua vida e a alegria tome conta do seu coração.
Feliz aniversário!

Dia do Trabalho

Saiba tudo sobre direitos e pagamentos dobrados; entenda também quem tem direito à folga e como funciona o pagamento


Dia do Trabalho: saiba tudo sobre direitos e pagamentos dobrados
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

No Brasil, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especificamente no artigo 70, estabelece que trabalhar em feriados nacionais ou religiosos é proibido, salvo em casos de profissões essenciais ou mediante acordos coletivos.

À medida que o Dia do Trabalho, que ocorre no dia 1º de maio, se aproxima, muitos trabalhadores questionam sobre seu direito à folga.

Quais são as exceções para trabalhar no feriado?

Algumas profissões são consideradas essenciais e, portanto, não se enquadram na regra geral de folga nos feriados.

Policiais, médicos, farmacêuticos, e assistentes sociais são alguns exemplos de profissionais que podem ter que trabalhar mesmo durante feriados nacionais.

Compensações e pagamentos devidos

Para aqueles que trabalham em feriados, a legislação assegura compensações.

O empregador deve pagar o dobro da remuneração por hora ou, alternativamente, conceder uma folga em outro dia.

Se, por exemplo, um trabalhador ganha R$150 por hora em um dia comum, no feriado, este valor deve subir para R$300.

Existem particularidades no regime de trabalho 12×36 em feriados?

Importante destacar que para os funcionários no regime de 12×36, caso o feriado caia em um dia de trabalho regular da escala, ele não será compensado com folga ou pagamento dobrado, o que é uma exceção significativa da regra geral.

  • Profissões essenciais: médicos, policias, etc.
  • Pagamento dobrado para quem trabalha em feriados.
  • Compensações como folga em outro dia para trabalhadores não essenciais.

Portanto, enquanto muitos trabalhadores aproveitam o Dia do Trabalho para descansar e celebrar conquistas laborais, outros precisam continuar suas atividades, cabendo aos empregadores a responsabilidade de seguir corretamente as exigências legais para evitar problemas trabalhistas.

O que você precisa saber sobre trabalhar durante feriados?

Saber mais sobre suas obrigações e direitos como trabalhador ou empregador nos feriados pode evitar muitos inconvenientes e garantir que todos possam usufruir ou compensar adequadamente esses dias.

Assim, empregadores devem estar atentos à legislação vigente e trabalhadores cientes de seus direitos para evitar conflitos e insatisfações.

Em suma, o Dia do Trabalho é uma data para refletir sobre direitos e deveres tanto de trabalhadores quanto de empregadores, garantindo que a relação trabalhista seja respeitosa e justa para ambas as partes.

Fonte: O Antagonista

Homenagem da prefeita de Juru aos trabalhadores pelo seu dia

Em mensagem de homenagem ao Dia do Trabalhador, prefeita Solange Félix parabeniza trabalhadores de Juru e do mundo

Admiramos e repeitamos profundamente o esforço diário de cada trabalhador em nossa cidade. Que sigamos unidos na luta por um mundo mais justo e solidário. Juntos construímos um futuro de prosperidade e igualdade.
Parabéns a todos os trabalhadores de Juru e do mundo!

1º de Maio – Dia Mundial do Trabalho

Celebrado em 1º de maio no Brasil e em vários países do mundo, o Dia Mundial do Tarabalho relembra acontecimentos do ano de 1886


O evento na praça Haymarket, Chicago, foi marcado pela violência e pela repressão ferrenha aos movimentos de trabalhadores organizados
O evento na praça Haymarket, Chicago, foi marcado pela violência e pela repressão ferrenha aos movimentos de trabalhadores organizados

Entre as datas comemorativas, uma das mais importantes e que mais possuem repercussão internacional é o Dia do Trabalho, ou Dia Mundial do Trabalho, que é celebrado em diversos países em 1º de maio. Mas por que exatamente o dia 1º de maio é reservado para tal celebração? Os motivos remontam ao ano de 1886 e à cidade de Chicago, nos Estados Unidos da América. Mas antes de abordarmos esses eventos de 1886 nos Estados Unidos, é importante traçar, em linhas gerais, um panorama da situação dos trabalhadores entre o final do século XIX e o início do século XX.

    Contexto histórico

    A partir da segunda metade do século XVIII e, sobretudo, ao longo do século XIX, a indústria teve um desenvolvimento exponencial. A Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra, rapidamente se espalhou pela Europa e atingiu também outros continentes, como o americano. Sabemos que, durante o processo de industrialização, as relações sociais e a geografia urbana transformaram-se radicalmente. Isso aconteceu porque a construção dos parques industriais em torno das cidades provocou uma grande concentração de pessoas, isto é, a massa de proletários que alimenta a indústria com seu trabalho.

    Na medida em que as grandes fábricas iam aparecendo, a massa de operários também crescia. A realidade de muitos trabalhadores no século XIX era em grande parte precária, com extenuantes jornadas de trabalho que chegavam a somar-se em 15 ou 18 horas diárias. Não havia grandes planejamentos empresariais para dar conta da nova realidade do trabalho nas fábricas, tampouco havia legislações trabalhistas que pudessem atender todas as demandas dos trabalhadores.

    O Dia do Trabalho e o sindicalismo

    Em meio a tal situação, começaram a surgir as primeiras organizações de trabalhadores, expressas nos sindicatos e outras formas de representação. Tais organizações estavam imbuídas de ideologias de esquerda, como o comunismo e o anarquismo (sobretudo o anarcossindicalismo, que teve na Itália uma ampla adesão, com lideranças como Errico Malatesta). Essas organizações de trabalhadores valiam-se de variadas estratégias para pressionar os industriais. A greve geral era a principal delas. Foi em virtude de uma onda de greves gerais nos Estados Unidos, no século XIX, que o Dia do Trabalho tornou-se icônico internacionalmente.

    Por que o Dia do Trabalho é celebrado em 1º de maio?

    No dia 1º de maio de 1886, em Chicago (EUA), houve uma grande greve nas fábricas dessa cidade, que, à época, já era um grande centro urbano e industrial dos Estados Unidos. Essa greve foi duramente reprimida pelo aparato policial da cidade. Nos dias seguintes, a greve continuou, seguida por manifestações e concentrações públicas. No dia 04 de maio, muitos manifestantes estavam reunidos na praça Haymarket, em Chicago, circundados pela polícia, quando, em dado momento, uma bomba explodiu, ferindo dezenas de pessoas e levando sete ao óbito. Entre as vítimas fatais estavam tanto policiais quanto manifestantes. A polícia revidou abrindo fogo contra os manifestantes, cuja maioria partilhava das ideias anarquistas, matando dezenas de pessoas.

    Alguns dos manifestantes foram acusados de participação na explosão da bomba, julgados e condenados à execução. Esse acontecimento fatídico passou a ser o símbolo das revoltas e manifestações dos anos seguintes, não apenas nos Estados Unidos, mas também em muitos outros países. Como o dia 1º de maio constituiu a data em que os eventos começaram (por meio da greve geral), esse dia passou a ser usado como marco de memória tanto das reivindicações dos trabalhadores quanto das mortes na praça Haymarket.

    Dia do Trabalho no Brasil

    No Brasil, já na década de 1890, havia focos de homenagens ao 1º de maio por parte de grupos de trabalhadores. Porém, só em 1924, no governo do presidente Artur Bernardes, o dia 1º de maio foi oficializado como Dia do Trabalho. A oficialização deveu-se também às pressões que grupos organizados de trabalhadores passaram a exercer, desde a década de 1910, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

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    Justiça cassa prefeito paraibano e o condena à prisão

    Tribunal de Justiça da Paraíba condena prefeito de Gurinhém à prisão e impede o gestor de ocupar cargo público; a sentença deve ser cumprida após o trânsito em julgado


    Foto: Reprodução/Redes Sociais
    Foto: Reprodução/Redes Sociais

    O Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) condenou na sessão dessa terça-feira (30) o prefeito do município de Gurinhém, Tarcísio Saulo de Paiva. Segundo a decisão, ele terá que cumprir dois anos e um mês de detenção, além de ser impedido de ocupar cargos públicos por cinco anos. A sentença deve ser cumprida após o trânsito em julgado.

    O Desembargador Marcio Murilo da Cunha, relator do processo, proferiu voto pela condenação do prefeito referente a nomeação de servidor em desconformidade com a Lei Municipal 229/1997, quando Tarcísio foi prefeito pela primeira vez entre 2009 e 2012.

    A defesa jurídica de Tarcísio alegou que ele não tinha conhecimento da referida lei (229), o que foi prontamente contestado pelo relator que lembrou que durante mais de uma década o prefeito Tarcísio assumiu mandato na câmara e tinha conhecimento da aprovação da referida lei.

    Os demais desembargadores seguiram o voto do relator por unanimidade. Com a condenação, o prefeito Tarcísio pode ser alcançado pela lei da ficha limpa, comprometendo sua disputa a reeleição.

    *O espaço segue aberto para defesa do prefeito Tarcísio Saulo de Paiva.

    Polêmica Paraíba - Carlos Germano

    Ex-deputados famosos que sumiram da política paraibana

    ESQUECIDOS: Relembre ex-deputados famosos que sumiram da política paraibana como em um passe de mágica

    A política é uma ciência muito dinâmica. Candidatos se mantém no mesmo cargo por décadas, enquanto outros aparecem e somem da vista dos eleitores em um passe de mágica.

    Arte: Marcelo Jr
    Arte: Marcelo Jr

    A política é uma ciência muito dinâmica. Candidatos se mantém no mesmo cargo por décadas, enquanto outros aparecem e somem da vista dos eleitores em um passe de mágica.

    Aqui na Paraíba, temos verdadeiras dinastias que se perpetuam em Prefeituras e no poder legislativo, o que traz uma sensação de menor rotatividade nas Assembleias e Câmaras Municipais.

    Mas isso não é uma regra pré-estabelecida e vários políticos que ficaram no centro dos holofotes por décadas, hoje lutam por cargos ou desistiram completamente da vida partidária.

    Nessa matéria, o Polêmica Paraíba apresenta os principais casos de ex-deputados famosos que sumiram da política paraibana.

    Inaldo Leitão: Professor Universitário e Procurador do Estado, Inaldo disputou sua primeira eleição em 1990, quando concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa, não conseguindo se eleger, obtendo 5.945 votos. Mesmo com a derrota, foi alçado a Secretário de Justiça e Presidente do Conselho de Coordenação Penitenciária no Governo Ronaldo Cunha Lima.

    Pautado pela força no Governo, retornou no pleito seguinte, se tornando Deputado Estadual com 13.897 votos. Durante o mandato foi líder do Governo Maranhão e Presidente da Assembleia entre 1997 e 99. Preferiu não disputar a reeleição, para tentar uma vaga na Câmara Federal, sendo o terceiro mais votado ao ter mais de 70 mil votos.

    Em 2002, acabou ficando apenas na primeira suplência. Porém, a cassação de Damião Feliciano, colocou Inaldo de volta à Câmara. No pleito seguinte, conquista boa votação, mas que não foi suficiente para um terceiro mandato.

    Após ficar 12 anos fora da política, ensaiou um retorno nas Eleições de 2018, mas acabou desistindo de participar, o que se repetiu em 2022.

    Olenka Maranhão: Sobrinha do saudoso José Maranhão, filha da ex-Prefeita de Araruna Wilma Maranhão e irmã do ex- Prefeito e Deputado Federal Benjamin Maranhão, Olenka disputou sua primeira eleição em 1992, quando se elegeu Prefeita de Cacimba de Dentro, com apenas 22 anos.

    Após terminar o mandato, tenta uma vaga para a Assembleia em 1998, quando é a Deputada mais votada da história da Casa Epitácio Pessoa até então, superando a votação de Afrânio Bezerra em 1982, ao atingir mais de 43 mil votos, quase 13 mil de vantagem para o segundo colocado.

    Reeleita para mais três legislaturas, Maranhão perde sua primeira eleição, quando fica na segunda suplência do MDB em 2014. Após essa derrota, se tornou Secretária Municipal na gestão de Cartaxo em 2016, cargo que ocupou até 2018. Olenka se filiou ao Republicanos em 2022, em uma suposta tentativa de retorno a Assembleia, mas acabou não participando do pleito.

    Avenzoar Arruda: Avenzoar disputou sua primeira eleição em 1992, quando se tornou Vereador da capital ao atingir 1.027 votos. Considerado um dos principais nomes da esquerda no estado, disputou o Governo Estadual em 94, quando ficou na terceira colocação com mais de 70 mil votos.

    Após não disputar à reeleição para a Câmara Municipal, se torna o primeiro Deputado Federal paraibano eleito pelo PT no pleito de 1998, nas eleições seguintes, não tenta um retorno para Brasília, ao se candidatar para o Governo pela segunda vez.

    Consegue melhorar a votação que teve em 1994, mas fica mais uma vez na terceira colocação ao atingir um pouco mais de 200 mil votos. Tenta ser Prefeito da Capital em 2004 e Deputado Estadual em 2006, naquela que foi a sua última eleição.

    Em 2008, após 22 anos no PT, Avenzoar filia-se ao PSOL, tendo sido citado como pré-candidato à prefeitura de João Pessoa, em 2012 e 2016.

    Gilvan Freire: Freire disputa sua primeira eleição aos 23 anos, em 1972, quando fica na suplência por uma das vagas a Câmara Municipal de Patos. Após vir para a capital, focou sua atenção para o direito, até 1990 quando decidiu disputar uma das vagas para a Assembleia.

    Eleito com pouco mais de 7 mil votos, Gilvan se destacou, sendo líder do Governo Ronaldo e Presidente da Assembleia em seu primeiro mandato. Esses predicados o levaram a alçar voos mais altos, se tornando Deputado Federal, ao ser o terceiro mais votado do pleito, com mais de 57 mil votos.

    Com o racha no MDB entre Ronaldo e Maranhão um pouco antes da eleição de 1998, Gilvan decidiu seguir com a ala dos Cunha Lima, saindo do partido, sendo colocado como candidato de oposição ao Governador pelo PSB. José Maranhão conseguiu se reeleger ao atingir mais de 80% dos votos, enquanto Freire ficou com 16%.

    Tentou ser Deputado Estadual em 2002 e 2010 e Federal em 2006, tendo boas performances, mas sem conseguir se eleger. Continua trabalhando na advocacia e também como comentarista político.

    Iraê Lucena: Filha do saudoso Humberto Lucena, Iraê disputou sua primeira eleição, pouco após a morte do seu pai em abril de 1998. Eleita Deputada Estadual, com mais de 20 mil votos, Lucena se reelegeu para mais duas legislaturas, ficando na Assembleia até 2010.

    Após ficar na segunda suplência do MDB no pleito de 2010, Iraê foi Secretária da Mulher e da Diversidade Humana no Governo Ricardo Coutinho, cargo que ocupou até 2013.

    Filiada ao PSDB desde 2013, Iraê nunca mais disputou uma eleição, mas é a atual Presidente do PSDB-Mulher na Paraíba, o que pode indicar uma possível volta a política no futuro.

    Rodrigo Soares: Soares apareceu pela primeira vez como candidato a Vereador de João Pessoa pelo PT em 2000, quando ficou na segunda suplência do partido. Catapultado pela votação recorde de Ricardo Coutinho, foi um dos quatro Deputados Estaduais eleitos pelo PT no pleito de 2002.

    Reeleito no pleito seguinte, Rodrigo foi colocado como Vice-Governador na chapa de José Maranhão na coligação MDB-PT, que buscava a reeleição de Maranhão após a cassação de Cássio em 2009. Derrotados em uma disputa apertada contra Ricardo Coutinho, Soares tentou retornar a Assembleia em 2014, ficando na primeira suplência do PT.

    Morando hoje em Brasília, Rodrigo continua participando das decisões do partido na Paraíba e tem bom trânsito com o Presidente Lula.

    Ricardo Marcelo: Filho do ex-prefeito João Pedro, irmão do ex-Prefeito e ex-Deputado Estadual Tarcísio Marcelo e da atual Prefeita de Belém, Dona Aline, Ricardo Marcelo disputou e venceu a sua primeira eleição no ano de 2002.

    Reeleito para mais quatro legislaturas, Marcelo teve ótimas votações em 2010 e 2014, sendo o quarto mais votado no último pleito ao atingir mais de 45 mil votos. Foi também durante esse período que o Deputado foi Presidente da Assembleia entre maio de 2010 a janeiro de 2015.

    Decidiu não disputar a reeleição em 2018 citando desorganização na oposição e a vontade de focar seus esforços na vida empresarial. Anunciou uma volta política em 2022, o que acabou não se concretizando. Nas eleições de 2024, irá apoiar a candidatura de sua esposa, a Vice-Prefeita Dona Cris, em uma disputa familiar contra a irmã Aline, na cidade de Belém.

    Fabiano Lucena: Sobrinho de Cícero Lucena, Fabiano apareceu para a política como uma surpresa nas eleições de 2000, sendo o segundo Vereador mais votado na capital, com apenas 21 anos.

    A boa votação o credenciou a voos mais altos, se tornando Deputado Estadual em 2002, ao atingir mais de 23 mil votos, durante esse mandato foi nomeado Secretário de Esportes pelo Governador Cássio Cunha Lima. Reeleito em 2006, sendo o quarto mais votado do pleito, Fabiano decidiu deixar a vida partidária para se dedicar a negócios na iniciativa privada.

    A última incursão na política, foi o tempo que passou como Secretário do Meio Ambiente, no segundo Governo Ricardo Coutinho.

    Antônio Mineral: Mineral começou sua vida pública em 1988, quando se elegeu Vereador na cidade de Passagem, com apenas 22 anos. Reeleito no pleito seguinte, o parlamentar foi um dos principais incentivadores da emancipação de Areia de Baraúnas, até então distrito de Passagem, em 1994.

    A atuação no processo de emancipação foi primordial para a sua eleição como o primeiro Prefeito da nova cidade em 1996. Após não disputar a reeleição, Mineral venceu sua primeira eleição estadual, se tornando Deputado Estadual em 2002, tendo mais de 23 mil votos.

    Reeleito para mais duas legislaturas, ficou na primeira suplência do PSC em 2014 e na quinta do PSB em 2018. Após dois insucessos, tentou um retorno à Prefeitura de Areia de Baraúnas nas últimas eleições, perdendo um pleito apertado contra Toinho Macedo. Mineral é o único da nossa lista que irá participar do pleito de 2024, com mais uma disputa pela Prefeitura de Areia de Baraúnas.

    Ariano Fernandes: Ariano é membro da principal família da cidade de Mamanguape. Os irmãos José, Manoel e João, formaram um dos mais imponentes trios da política paraibana.

    Manoel foi o de menos destaque sendo Prefeito de Mamanguape em duas ocasiões. João foi Deputado Estadual, Federal, Vice-Governador e Governador, durante o período em que José Américo de Almeida, assumiu a pasta do Ministério de Viação e Obras Públicas no governo do Presidente Getúlio Vargas. Mas o irmão de maior destaque foi José Fernandes.

    Prefeito de Mamanguape em três ocasiões, José foi Deputado Estadual por incríveis 10 mandatos, entre os anos de 1951 a 1991, totalizando quatro décadas de Assembleia. Após a renúncia do Governador Pedro Gondim, assumiu o governo da Paraíba na qualidade de Presidente da Assembleia Legislativa, por um período que durou menos de um ano.

    O principal nome a seguir o legado dos patriarcas foi Ariano, neto de Manoel. Disputou sua primeira eleição em 1992, perdendo uma disputa apertada pela Prefeitura de Mamanguape. Conseguiu se tornar Deputado Estadual, sendo o quinto mais votado em 94, sendo reeleito para mais duas legislaturas, ficando na suplência em 2006 e 2010.

    Retornou a política pela última vez em 2018, como segundo suplente da chapa ao Senado encabeçada por Roberto Paulino, que ficou apenas na quinta colocação.

    Walter Brito: Filho de um empresário do ramo do transporte, Brito disputou e venceu sua primeira eleição para a Assembleia em 1990. Reeleito em 94, 98 e 2002, não consegue retornar em 2006, mesmo tendo mais de 17 mil votos.

    Em 2010, tenta o primeiro mandato como Deputado Federal, tendo apenas 7.433 votos. No pleito seguinte, filia-se ao PTC, desta vez candidatando-se ao Senado Federal, sendo o penúltimo colocado entre 7 candidatos, angariando 11.063 votos.

    Sua primeira eleição municipal na carreira foi em 2016, quando disputou a Prefeitura de São Sebastião de Lagoa de Roça, afirmando ser uma decisão em homenagem à sua mãe, que era natural do município. Foi o menos votado da eleição, com apenas 51 votos.

    Retornou para a política nas últimas eleições, tentando um retorno a Assembleia, filiado ao DC, porém teve apenas 557 votos.

    Pedro Medeiros: Disputou sua primeira eleição em 1972, quando foi candidato a vice-prefeito na chapa de Nivaldo Maracajá em São João do Cariri. Após a derrota em sua primeira experiência, ficou 14 anos longe da política, até se tornar Deputado Estadual, filiado ao PPR.

    Após ficar na suplência no pleito seguinte, volta à Casa Epitácio Pessoa em 94, se reelegendo para mais duas legislaturas. Na eleição de 2006, não consegue se reeleger, fato que se repete em 2010.

    Em março de 2011, foi internado após um acidente vascular cerebral, chegando a ter um lado de seu corpo paralisado. Após alguns anos afastados, retornou a vida pública em 2018, tentando um retorno a Assembleia, mas atingiu apenas 1.327 votos.

    Álvaro Gaudêncio Neto: Nasceu em uma família de políticos: seu avô, Álvaro Gaudêncio de Queiroz, foi deputado federal durante 20 anos; os tios, Álvaro Gaudêncio Filho e Manoel Gaudêncio, também foram deputados – o primeiro atuou na Câmara Federal entre 1971 e 1987, e o segundo exerceu 3 mandatos na Assembleia Legislativa. Seu tio-avô José Gaudêncio Correia de Queirós foi Senador e Deputado Federal, e seu primo Bruno Gaudêncio foi Vereador e também Deputado Estadual nos anos 90.

    Seguindo os passos de sua família, Álvaro Neto se elegeu Vereador de Campina Grande em 1976, com apenas 19 anos. Reeleito em 82, licenciou-se do mandato de vereador para assumir a Secretaria de Indústria e Comércio no Governo de Milton Cabral, onde ficou até março de 1987, já na administração de Tarcísio Burity.

    Em 1988, foi indicado a vice na chapa de Edvaldo do Ó, que ficou em quarto lugar no pleito municipal que elegeu o então deputado federal Cássio Cunha Lima para a prefeitura de Campina Grande. No ano seguinte migrou para o PFL, onde foi eleito Deputado Estadual em 1990, com 12.375 votos.

    Em 1992, concorreu à prefeitura de Campina Grande pelo mesmo PFL, ficando em terceiro lugar. Dois anos depois, candidatou-se a deputado federal, se elegendo com 34.094 votos. Tentou se reeleger em 1998, mas os 43.878 votos que obteve não foram suficientes para garantir mais 4 anos de mandato. 

    Foi candidato a Vice na chapa encabeçada por Enivaldo Ribeiro em 2000, pleiteando um retorno a Câmara mais três vezes, e a Assembleia outras duas, sendo a última eleição em 2018, obtendo apenas 3.985 votos. Após 5 anos sem partido, acertou sua filiação ao PSB em abril de 2024. Sua esposa, Lucinha Gaudêncio, e seu filho, Álvaro José, também filiaram-se à legenda.

    Robson Dutra: Sua primeira eleição foi em 1982, quando foi candidato a Vereador de Campina Grande pelo PDS. Com 1.362 votos, foi o 11º candidato mais votado entre os eleitos. Em 1986, concorreu a Deputado Estadual, ficando como suplente.

    Reelegeu-se para mais um mandato na Câmara Municipal com a quinta maior votação. Voltaria a disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 1990, novamente sem sucesso. Não concorreu à reeleição em 1992, voltando à política 2 anos depois, quando foi eleito deputado estadual com 17.608 votos, se reelegendo em 98, quando recebeu 28.878 votos.

    Não conseguindo um novo mandato em 2002, Dutra tenta retornar a Assembleia por mais três oportunidades, sendo a última em 2018, quando teve sua pior votação. Em fevereiro de 2020, anunciou que seria candidato a Vereador em Campina Grande pelo Podemos. Sua candidatura foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba em outubro após denúncia do Ministério Público Federal, após ter contas reprovadas quando era secretário municipal.

    Djaci Brasileiro: Djaci Farias Brasileiro, disputou sua primeira eleição em 1982, quando foi eleito Prefeito de Boqueirão dos Cochos (atual Igaracy), Após a conclusão do mandato, se torna Deputado Estadual em 1990, sendo o sétimo mais votado do pleito.

    Reeleito para mais três legislaturas, ficou na terceira suplência do MDB em 2006. Decidiu não ficar muito tempo fora da política, disputando a Prefeitura de Itaporanga em 2008, se elegendo ao derrotar Audiberg em uma eleição muito apertada.

    Perde a reeleição em um pleito ainda mais parelho contra Berguim, naquela que foi a sua última reeleição. Se filiou recentemente ao MDB ao lado do filho, Djaci Júnior, atual Vice-Prefeito de Itaporanga.

    Carlos Dunga: Inicia sua carreira política em 1972, elegendo-se vice-prefeito de Boqueirão na chapa de Ernesto Heráclito do Rego. No ano de 1976, candidata-se ao cargo de prefeito de Boqueirão, vencendo as eleições daquele ano.

    Após a conclusão do mandato é eleito Deputado Estadual em 1982, se reelegendo por mais três mandatos consecutivos, chegando a ocupar, por duas vezes, o cargo de presidente da Casa de Epitácio Pessoa. No ano de 1988, nas eleições municipais em Boqueirão, candidatou-se novamente a prefeito, mas não obteve êxito, sendo vencido por João Paulo Barbosa Leal.

    Em 1998, candidata-se a Deputado Federal e é eleito com 49.357 votos, sendo reeleito em 2002 com mais de 82 mil votos. No pleito seguinte, não disputa a reeleição, para ficar na primeira suplência da chapa de Cícero Lucena ao Senado, que acaba saindo vencedora, assumindo o cargo rapidamente em 2008.

    Nas eleições de 2010, candidata-se novamente a Deputado Estadual e obtém 18.841 votos, mas de imediato, não foi considerado eleito pelo TRE. Pouco mais de dois anos após a eleição, conseguiu assumir o mandato na Assembleia Legislativa da Paraíba, depois da retotalização dos votos, resultando na recontagem total dos votos, na qual alterou a composição da Assembleia, com a saída do então deputado Genival Matias, para a entrada de Carlos Dunga, em março de 2013, naquela que foi sua última eleição.

    José Lacerda Neto: A carreira política de José Lacerda começou em 1959, quando foi eleito Prefeito de São José de Piranhas. Após essa vitória, o que se viu foi um dos maiores feitos da história da política paraibana.

    Eleito Deputado Estadual pela primeira vez em 1962, em um pleito que englobou nomes como Wilson Braga, José Maranhão e Ronaldo Cunha Lima, José Lacerda ficou no cargo até 2006, em incríveis 11 mandatos na Assembleia Legislativa.

    Essa sequência só foi quebrada em 2006, quando foi colocado como Vice na chapa encabeçada por Cássio Cunha Lima, que buscava a reeleição em uma disputa contra José Maranhão.

    A vitória da dupla em um segundo turno apertado, acabou sendo manchada após a cassação da chapa pelo TSE em 2008 e confirmada no STF em 2009, o que tirou Cássio do poder e alçou Maranhão ao cargo de Governador. Essa foi a última disputa de José Lacerda, que tem sua filha Raissa como sua sucessora política.

    Toinho do Sopão: Famoso por sua sopa na Lagoa Sólon de Lucena, Toinho disputou sua primeira eleição em 2008, quando concorreu a vereador da capital pelo PTN. Recebeu 2.271 votos, mas ficou apenas como suplente.

    Em 2010, novamente pelo PTN, concorreu a uma vaga na Assembleia e para surpresa de muitos, atingiu incríveis 57.592 votos, se tornando o Deputado Estadual mais votado na história do estado até então, superando os 47.912 votos de Ricardo Coutinho em 2002.

    Em 2012, seu nome chegou a ser lembrado para disputar a Prefeitura de João Pessoa, mas desistiu de concorrer e quase foi expulso do partido. Na mesma eleição, a então esposa de Toinho, Nilda Souza, disputou uma das vagas à Câmara Municipal, mas não conseguiu repetir o sucesso do marido, tendo apenas 248 votos.

    Para a eleição de 2014, ficou longe da reeleição, terminando apenas em 67º lugar com 6.851 votos. Tentou uma vaga na Câmara de João Pessoa em 2016, recebendo apenas 169 votos. Após um tempo afastado da política, retornou em 2022, pleiteando um retorno a Assembleia, tendo mais uma votação muito aquém daquela de 2010, atingindo 181 votos.

    Fonte: Polêmica Paraíba - Vitor Azevêdo - Créditos: Polêmica Paraíba

    Saiba quanto custa fazer o curso de Medicina na Paraíba

    Conheça as faculdades de Medicina da Paraíba e veja as diferenças de valores da mensalidade;  eles variam entre 8 à 11 mil reais


    Foto - Marcelo Júnior (Polêmica Paraíba)
    Foto: Marcelo Júnior (Polêmica Paraíba)

    Um levantamento realizado pelo portal Polêmica Paraíba revelou os valores das mensalidades dos cursos de medicina em faculdades particulares na Paraíba. O levantamento feito pela nossa redação analisou as diferentes instituições que oferecem o curso  no estado e os custos associados.

    De acordo com os dados, as mensalidades dos cursos de medicina em faculdades privadas na Paraíba variam consideravelmente, com valores que vão de oito a quase doze mil. O curso é oferecido em diferentes regiões, do litoral ao Sertão do estado.

    Confira o levantamento e veja os valores da mensalidade em cada faculdade:

    • Unipê – João Pessoa – Valor da mensalidade R$ 9.998,96
    • Famene – João Pessoa – Valor da mensalidade R$ 11.630,00
    • AFYA – Cabedelo – Valor da mensalidade R$ 11.335,00
    • Unifip – Patos – Valor da mensalidade R$ 10.920,00
    • Unifacisa – Campina Grande – Valor da mensalidade R$ 11.135,35
    • UNIFSM – Cajazeiras – Valor da mensalidade R$ 8.336,84

     Polêmica Paraíba - Rayane Menezes