quinta-feira, 3 de julho de 2025

João Azevêdo, Nabor e Lucas reaparecem juntos no Sertão e aquecem os bastidores de 2026 na Paraíba

 

João Azevêdo, Nabor e Lucas

Foto: Aloísio Abrantes

Uma movimentação política no Alto Sertão paraibano reacendeu os rumores sobre as articulações para a disputa majoritária de 2026. O reencontro público entre o governador João Azevêdo, o vice-governador Lucas Ribeiro e o prefeito de Patos, Nabor Wanderley — pai do deputado federal Hugo Motta —, voltou a colocar os três no centro das especulações eleitorais.

A presença conjunta das lideranças ocorreu em agenda oficial, mas o clima de sintonia e proximidade política não passou despercebido pelos observadores da cena paraibana. Sem discursos diretos sobre eleições, os gestos e a composição do evento forneceram sinais claros de alinhamento estratégico, o que para muitos já configura um "ensaio de palanque".

Chapa João–Nabor ao Senado e Lucas ao Governo?

Nos bastidores, ganha força a hipótese de uma chapa com João Azevêdo e Nabor Wanderley disputando vagas ao Senado Federal, enquanto o atual vice-governador Lucas Ribeiro seria lançado como candidato ao Governo da Paraíba.

Para completar a formação majoritária, nomes como Mersinho Lucena e Adriano Galdino despontam como opções para compor a chapa na vaga de vice. Ambos possuem musculatura política, presença regional e perfis que agregariam ao projeto de continuidade com renovação.

Sinal para o Republicanos e articulação estratégica

O reencontro também fortalece o papel do Republicanos como peça-chave na sucessão estadual. Com Hugo Motta como principal articulador federal do partido e Nabor como nome com histórico de gestão em Patos, o grupo consolida espaço para influenciar a montagem do tabuleiro político.

Embora nenhuma das figuras envolvidas tenha feito anúncios formais, a presença simultânea, em momento estratégico do calendário eleitoral, tem sido interpretada por analistas como uma sinalização inequívoca: as articulações estão em curso e a composição da chapa de 2026 pode estar mais adiantada do que se imagina.

Um novo bloco político em formação?

Lideranças locais apontam para um projeto de construção de um bloco amplo, que reúna força administrativa, apoio regional e apelo à renovação, mas sem romper com a base do governo atual. João Azevêdo ainda mantém elevados índices de aprovação em diversas regiões do estado, o que pode ser decisivo para alavancar uma composição que una experiência e novos quadros.

Se confirmada, a união entre João, Lucas e Nabor poderá representar uma das chapas mais fortes já lançadas nos últimos ciclos eleitorais paraibanos, combinando capital político, estrutura partidária e capilaridade eleitoral.

Conclusão: palanque em formação

Ainda que a eleição de 2026 pareça distante, os movimentos das principais lideranças estaduais indicam que a fase de testes e acenos públicos já começou. Reuniões, eventos e agendas compartilhadas se tornam palco para construir confiança e sinalizar alinhamentos futuros.

Enquanto os discursos seguem voltados à gestão, os bastidores avançam silenciosamente na definição de alianças, e João Azevêdo, Lucas Ribeiro e Nabor Wanderley podem já estar desenhando o futuro político da Paraíba.


FONTE: SERTÃO EM DESTAQUE

Adriano Galdino confirma pré-candidatura ao Governo da Paraíba e tensiona base aliada de João Azevêdo para 2026

 



Foto: Divulgação / ALPB

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos), confirmou nesta semana sua intenção de disputar o Governo do Estado em 2026, reacendendo o debate interno na base governista sobre quem será o nome da sucessão do governador João Azevêdo (PSB).

A declaração foi dada durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM, conduzida pelo jornalista Clilson Júnior, onde Galdino reafirmou que não seguirá, neste momento, a orientação do governador de apoiar o nome do vice-governador Lucas Ribeiro (Progressistas).

“Eu quero mostrar não só ao Republicanos, mas também ao próprio governador, que nós temos competitividade, que temos condições de ganhar as eleições”, disse o parlamentar.

Competitividade como critério

Adriano Galdino afirmou que sua pré-candidatura não se baseia em vontade pessoal, mas sim em articulação política, dados concretos e leitura de cenário eleitoral. Ele pretende provar que reúne apoio popular e político suficientes para liderar um projeto dentro da base aliada.

“Não basta ser candidato. Tem que mostrar que tem condição de ganhar a eleição. E para isso, é preciso competitividade”, destacou.

O deputado sinaliza que está disposto a disputar internamente o espaço dentro do grupo político de João Azevêdo, colocando pressão sobre o consenso que vinha se formando em torno de Lucas Ribeiro.

Base aliada pode se dividir

A fala de Galdino revela um clima de disputa interna cada vez mais evidente dentro da base governista. Enquanto o governador João Azevêdo segue sinalizando preferência por Lucas Ribeiro como seu sucessor, Galdino se posiciona como uma alternativa dentro do mesmo campo político.

A possível divisão pode obrigar o Republicanos, PSB, Progressistas e demais siglas da base a sentarem à mesa para reorganizar as articulações e evitar rachas que comprometam a competitividade do grupo em 2026.

Republicanos no centro do jogo

Com Hugo Motta em Brasília, Nabor Wanderley no comando da prefeitura de Patos e Galdino no epicentro da Assembleia Legislativa, o Republicanos se fortalece como ator central na disputa de 2026.

A legenda pode optar por lançar candidatura própria ao Governo ou negociar espaços em uma composição majoritária. A fala pública de Galdino representa um teste de força interna que pode redefinir os rumos da sucessão.

Cenário ainda em aberto

Com a eleição ainda distante, não há definição oficial sobre quem será o candidato da base aliada ao Governo da Paraíba. A antecipação do debate, porém, deixa claro que as articulações estão em movimento e que o favoritismo de Lucas Ribeiro pode ser desafiado de dentro do próprio grupo político.

A postura de Galdino lança luz sobre as disputas de bastidores que moldarão o cenário eleitoral de 2026, com alianças sendo testadas e quadros buscando se posicionar com antecedência.

Fonte: Sertão em Destaque

Prefeita de Juru solicita ao DER providências em 'rodovia da morte'

Após mais um acidente com vítima fatal em trecho da PB-306 localizado na entrada da cidade dc Juru, Solange Félix protocola solicitação formal ao DER cobrando providências imediatas

SOLANGE FÉLIX: "Reforcei a urgência do pedido ao DER em razão do histórico preocupante e do risco constante a motoristas e passageiros".

Mais um acidente com vítima fatal, ocorrido no trecho da PB-306 localizado na entrada da cidade de Juru, no Sertão da Paraíba, alerta às autoridade para a necessidade urgente de providências no sentido de tomar medidas que evitem a sequência de vidas ceifadas no local.

O último acidente com morte aconteceu na madrugada da última terça-feira, 1º de julho, quando um motociclista da cidade de Tavares/PB se chocou frontalmente com uma das manilhas de concreto colocadas na área para evitar a passagem de carros e motos.

O trecho, que ficou conhecido como 'rodovia da morte' por conta do número de pessoas que perderam a vida nos acidentes que ali ocorreram, principalmente com caminhões que entravam na cidade desgovernados, foi interditado para passagem de veículos após a construção de um contorno rodoviário, ainda na gestão do governo Ricardo Coutinho, para evitar que mais tragédias acontecessem. Desde então, nenhuma sinalização de advertência ou obstáculos adequados para impedir o tráfego foram colocados no local.

Diante da gravidade da situação, a prefeita Solange Félix postou nas redes sociais que havia protocolado uma solicitação junto ao DER cobrando providências imediatas a fim de evitar que outras tragédias ocorram no mesmo local.

Veja a íntegra da postagem da prefeita Solange Félix:

Tenho acompanhado, com grande preocupação, a sequência de acidentes registrados em um trecho da BR-306, nas proximidades do antigo Lixão, no município de Juru. São ocorrências frequentes, muitas vezes resultando em perdas irreparáveis para famílias que trafegam por aquela área.

Diante da gravidade da situação, protocolei uma solicitação formal junto ao Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba, cobrando providências imediatas. O pedido foi motivado, em especial, pelo acidente ocorrido no último dia 1º de julho de 2025, que vitimou mais uma pessoa e se soma a outros registros lamentáveis no mesmo local.

Considerando que o trecho apresenta condições críticas de segurança, solicitei que sejam adotadas medidas urgentes, como a implantação de sinalização horizontal e vertical adequada, além da instalação de defensas metálicas ao longo do ponto citado, com o objetivo de prevenir novos acidentes e preservar vidas.

Reforcei a urgência do pedido em razão do histórico preocupante e do risco constante a motoristas e passageiros. Assim, aguardo a manifestação do DER e me coloco à disposição para acompanhar, cobrar e contribuir com tudo que estiver ao alcance da Prefeitura, sempre priorizando a segurança da nossa população.

Seguirei acompanhando de perto este tema e manterei todos informados sobre os desdobramentos.

Pior avaliação do governo Lula desde o início do mandato em 2023

Pesquisa do instituto Quaest divulgada nessa quarta-feira, 02, revela rejeição de 46% dos deputados federais ao governo Lula

Pesquisa revela rejeição de 46% dos deputados federais ao governo Lula

Pesquisa Quaest divulgada nessa quarta-feira (02) mostra que 46% dos deputados federais avaliam de forma negativa o governo Lula (PT), a pior avaliação do governo federal desde o início do mandato em 2023. Outros 27% avaliam a gestão de forma positiva, o número mais baixo da atual gestão. A margem de erro é de 4,5 pontos para mais ou menos.

Para 24% dos deputados, o desempenho do governo Lula 3 é “regular”, enquanto 3% não souberam ou não responderam.

Veja os números:

Negativo: 46% (eram 42% em maio de 2024);

Positivo: 27% (eram 32%);

Regular: 24% (eram 26%);

Não sabem/Não responderam: 3% (era 1%).

Encomendado pela Genial Investimentos, o levantamento foi realizado entre os dias 7 de maio e 30 de junho de 2025. Foram ouvidos 203 deputados, o equivalente a 40% da composição da Câmara. A amostra foi feita por região geográfica e pela orientação ideológica dos partidos — com base no projeto Brazilian Legislative Surveys.

A avaliação negativa do governo Lula aumentou 13 pontos percentuais entre agosto de 2023, quando era de 33% no primeiro levantamento realizado com os deputados federais depois da posse, e a pesquisa divulgada nesta quarta.

Já a avaliação positiva da gestão petista caiu 8 pontos percentuais no mesmo período. Era de 35% em 2023, foi para 32% em 2024 e agora está em 27%.

O avaliação regular era de 30% há dois anos, foi para 26% no ano passado e agora está em 24%.

Avaliação negativa cresce entre independentes

A alta na avaliação negativa do governo Lula ocorre, principalmente, entre os deputados federais que se consideram independentes. A alta é de 24 pontos em dois anos: subiu de 20%, em 2023, para 44% neste ano.

No mesmo período, a avaliação positiva neste grupo caiu de 18% para 8% e quem considerava a gestão “regular” foi de 59% para 44%. Houve pouca variação entre os deputados governistas e os de oposição:

Entre os deputados que se declaram como base do governo, 71% o avaliam positivamente (eram 74% em 2023) e 2%, negativamente (eram 3% em 2023).

Nenhum dos entrevistados que se diz de oposição considera positivo o governo Lula: 96% o avaliam negativamente (eram 94% em 2023).

No geral, a relação do governo Lula com o Congresso é vista como negativa por 51% dos deputados (eram 41% em 2023), regular para 30% (eram 32%) e positiva pra 18% (eram 24%). Outros 1% não souberam ou não responderam (eram 2%).

Quando classificados em uma escala ideológica, 84% dos deputados de esquerda avaliam de forma positiva e 16% classificam como regular. Nenhum avalia negativamente.

Entre os deputados declarados de direita, 86% avaliam negativamente, 10% como regular e apenas 2% avaliam positivamente. Entre os parlamentares que se intitulam como “centro”, 53% avaliam o governo do petista como regular, 24% como negativo e 23% como positivo.

Regionalmente, a avaliação negativa prevalece entre os deputados de quatro das cinco regiões do país, com exceção do Nordeste, em que há empate técnico: 37% dos deputados nordestinos aprovam o governo Lula, contra 33% que o classificam de forma negativa e 30% consideram o governo regular.

Enquanto isso, 51% dos parlamentares do Sudeste, 57% do Sul e 47% do Centro-Oeste e Norte (contabilizadas juntas) avaliam negativamente o governo. A avaliação positiva é de 24% entre os deputados do Sudeste, 21% do Sul e 20% do Centro-Oeste e Norte.

Eleição de 2026: maioria acredita em Lula candidato, mas 50% vê oposição favorita

A maioria dos parlamentares acredita que o presidente Lula será candidato à reeleição em 2026: 68% dos deputados acreditam o presidente buscará a reeleição, contra 21% que acham que ele não será candidato. Outros 11% não souberam ou preferiram não opinar.

Apesar disso, 35% apontam Lula ou um candidato do governo como favorito para a eleição, enquanto a metade dos deputados federais (50%) vê um candidato da oposição como favorito para vencer. Outros 15% não souberam ou não responderam.

Veja os números:

Candidato da oposição: 50% (eram 46% em maio de 2024);

Lula ou candidato do governo: 35% (eram 43%);

Não sabem/Não responderam: 15% (eram 11%).

Quando questionados sobre quem deve ser o principal candidato da oposição em 2026, o nome mais citado, de forma espontânea, foi o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, mencionado por 49% dos entrevistados.

Inelegível pela Justiça Eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na sequência, com 13%. Ele é seguido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (6%), Eduardo Bolsonaro (5%), Ratinho Júnior (4%), Ronaldo Caiado (3%) e Flávio Bolsonaro (1%).

Bolsonaro é visto como figura central no debate eleitoral para 23% dos deputados. Esse é o percentual dos que acham que ele deve manter sua candidatura à Presidência, enquanto 51% acreditam que ele deveria abrir mão da disputa e apoiar outro nome.

Paraíba Já com G1

Hugo Motta obtém avaliação positiva da maioria dos deputados

Aprovado por 68% da Câmara dos Deputados, Hugo Motta consolida liderança mesmo com embates contra o presidente Lula

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), obteve avaliação positiva da maioria dos parlamentares, de acordo com pesquisa divulgada nesta quarta-feira (02) pela consultoria Quaest, encomendada pela Genial Investimentos. Segundo o levantamento, 68% dos deputados classificam sua gestão como positiva, enquanto apenas 6% a consideram negativa. Outros 25% avaliaram como regular e 1% preferiu não opinar.

A pesquisa foi realizada com 203 deputados federais — o equivalente a cerca de 40% da composição total da Casa — entre os dias 07 de maio e 30 de junho de 2025. O estudo levou em conta recortes regionais e ideológicos, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais.

Mesmo após os recentes atritos com o governo federal, principalmente em razão da articulação que levou à derrubada do decreto presidencial que aumentava o IOF, Hugo Motta mantém alta aprovação inclusive entre deputados da base aliada ao Planalto. Entre os governistas, 77% consideram sua gestão positiva, 20% avaliam como regular e apenas 2% como negativa.

Entre parlamentares da oposição, 47% aprovam sua condução à frente da Câmara, 42% a consideram regular e 9% avaliam de forma negativa. Já entre os independentes, a taxa de aprovação é ainda mais expressiva: 82% positiva, 12% regular e 6% negativa.

O resultado demonstra a força política e capacidade de articulação de Hugo Motta, que tem conseguido manter o equilíbrio entre os interesses da Câmara e os embates com o Executivo. Um dos exemplos mais recentes foi a aprovação, por 383 votos a 98, do projeto de decreto legislativo que anulou o aumento do IOF proposto pelo presidente Lula — medida que marcou o único revés presidencial desse tipo nos últimos 33 anos.

Blog JURU EM DESTAQUE com PB Agora

“Hugo Motta traidor” e “Congresso da mamata”

Ministra Gleisi Hoffmann sai em defesa de Hugo Motta após vídeos feitos por inteligência artificial ironizando o deputado

Gleisi sai em defesa de Hugo após vídeos feitos por IA ironizando deputado
Ministra Gleisi Hoffman - Foto: Câmara dos Deputados

A ministra de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann (PT), defendeu o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que tem sido alvo de críticas e ataques nas redes sociais em meio ao atrito com o governo federal em torno da crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Em uma publicação nas redes sociais, nessa quarta-feira (02/07), a titular da articulação do governo repudiou ataques e ofensas contra o parlamentar.

“O debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados nas redes sociais contra o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, o que repudio”, disse a ministra.

Gleisi acrescentou que o respeito às instituições e aos indivíduos é “essencial na política”. “Não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil, dentre as quais se destaca a justiça tributária. O respeito às instituições e às pessoas é essencial na política e na vida”, destaca a ministra de Lula.

Ataques nas redes

O presidente da Câmara tem sido alvo de críticas nas redes sociais enquanto a discussão sobre o ajuste fiscal se acirra. Nesta quarta-feira (02/07), os termos “Hugo Motta traidor” e “Congresso da mamata” ficaram entre os temas mais comentados no X (antigo Twitter).

Internautas acusam parlamentares, incluindo Hugo Motta, de aumentarem gastos públicos enquanto cobram o corte de despesas com benefícios sociais.

Paraíba Já com Metrópoles

Hugo Motta se irrita com vídeos sobre jantar com empresários

Deputado federal Hugo Motta se irrita com vídeos de inteligência artificial ironizando jantar com empresários oferecido por Hoão Doria

Hugo Motta se irrita com vídeos de IA ironizando jantar com empresários
Deputado federal Hugo Motta - Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, o paraibano Hugo Motta (Republicanos), se irritou com a disseminação de vídeos satíricos produzidos com inteligência artificial que ridicularizam sua imagem pública. As produções começaram a ganhar destaque nas redes sociais na última terça-feira (1º), protagonizadas pelo personagem fictício “Hugo Nem Se Importa”, uma paródia inspirada no parlamentar.

De acordo com o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews, Motta estaria “muito irritado” com as representações humorísticas, que simulam situações como um jantar com empresários, uma alusão direta ao evento oferecido por João Doria, ex-governador de São Paulo, na segunda-feira (30). Nos vídeos, o personagem é retratado como alguém indiferente à população em geral, preocupado apenas com os interesses dos mais ricos, refletindo críticas à recente atuação de Motta no Congresso.

O deputado foi duramente criticado após liderar a revogação de um decreto presidencial que aumentaria o IOF, decisão mal recebida por parte do empresariado. Ele também tem sido mencionado em articulações que visam expandir o número de cadeiras no Legislativo, elevar o fundo partidário e direcionar recursos a segmentos do setor energético — medidas que podem influenciar nos custos da conta de luz.

Um dos vídeos mais comentados mostra o personagem bebendo uísque diretamente da garrafa, em uma cena que remete a imagens reais de Hugo Motta durante o São João de Patos deste ano. Aliados do deputado consideram as sátiras ofensivas e com motivação política.

Blog JURU EM DESTAQUE com Paraíba Já

Presidente da Câmara dos Deputados reage com firmeza às críticas de Lula

Hugo Motta rebate críticas de Lula e diz que presidente da Câmara dos Deputados não pode servir a partido: “Tem que servir ao país”

Foto: Reprodução Tv Câmara - PUBLICIDADE
O presidente da Câmara dos Deputados, o paraibano Hugo Motta (Republicanos), reagiu com firmeza às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a judicialização da proposta de isenção do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Em declaração à imprensa, Motta negou qualquer traição ao Palácio do Planalto e classificou os ataques vindos do governo como “narrativas falaciosas”.

— Nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no parlamento, afirmou o deputado, reforçando que não houve surpresa nem quebra de compromisso por parte da Casa.

A proposta, que gerou divergências entre o Executivo e o Legislativo, foi levada ao Supremo Tribunal Federal (STF) após resistência do Congresso. A medida desagradou integrantes do Planalto, que esperavam maior articulação e apoio para aprovar a isenção.

Hugo Motta também destacou que o papel do presidente da Câmara é institucional e não pode estar subordinado a interesses partidários ou pessoais:

— O presidente de qualquer poder não pode servir a um partido político. Ele tem que servir ao seu país — enfatizou.

Já o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), adotou um tom mais neutro diante do impasse. Questionado sobre a reação do Executivo, afirmou que o governo tem “legitimidade para tomar qualquer decisão”, mas alertou para os possíveis desdobramentos do caso.

— Deixa acontecer. O governo tem legitimidade. Simples assim — disse Alcolumbre, que preferiu não aprofundar o debate sobre o encaminhamento ao STF.

A tensão entre os Poderes revela mais um capítulo da complexa relação entre o Planalto e o Congresso em 2025, e sinaliza os desafios do governo para manter sua base e viabilizar projetos de interesse econômico e fiscal.

Lula  solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a confirmação da validade do decreto que elevou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 96 também requer a anulação do decreto legislativo que barrou o aumento do tributo. Na petição, o presidente, representado pela Advocacia-Geral da União (AGU), pede a concessão de uma liminar (decisão provisória e urgente) para suspender os efeitos do decreto do Congresso Nacional e restabelecer o aumento do IOF.

No mérito, busca a confirmação da constitucionalidade da elevação das alíquotas e a declaração de inconstitucionalidade do decreto legislativo.

Blog JURU EM DESTAQUE com PB Agora

Lula critica Hugo Motta

Presidente Lula diz que Hugo Motta descumpriu acordo e derrubada do IOF foi absurda; “Interesses de poucos prevalecem no Congresso”, afirmou o petista

Brasília (DF), 01/07/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa do lançamento do Plano Safra 2025/26, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nessa quarta-feira (02) que os interesses de poucos grupos econômicos prevalecem no Congresso Nacional, em detrimento do conjunto da população brasileira. Lula defendeu a decisão do governo de recorrer à Justiça contra a derrubada, pelo parlamento, do decreto que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Se eu não entrar com um recurso no Poder Judiciário, se eu não for à Suprema Corte, ou seja, eu não governo mais o país. Esse é o problema. Cada macaco no seu galho. Ele [Congresso] legisla, e eu governo”, disse em entrevista à TV Bahia, em Salvador (BA).

“Nós não estamos propondo aumento de imposto, nós estamos fazendo um ajuste tributário nesse país para que os mais ricos paguem um pouco para que a gente não precise cortar dinheiro da educação e da saúde. Houve uma pressão das bets, das fintechs, eu não sei se houve pressão do sistema financeiro. O dado concreto é que os interesses de poucos prevaleceram dentro da Câmara e do Senado, o que eu acho um absurdo”, acrescentou.

Lula afirmou que, ao pautar a derrubada do decreto do IOF, o presidente da Câmara, Hugo Motta, descumpriu um acordo que havia sido feito com o Executivo, sobre medidas compensatórias. A decisão foi anunciada por Motta horas antes da votação, em postagem nas redes sociais, na semana passada.

Para o presidente Lula, essa decisão foi absurda; ainda assim, ele afirma que não há rivalidade com o Congresso. “O presidente da República não rompe com o Congresso, o presidente da República reconhece o papel que o Congresso tem. Eles têm os seus direitos, eu tenho os meus direitos. Nem eu me meto no direito deles nem eles se metem no meu direito. E, quando os dois não se entenderem, a Justiça resolve”, disse.

“O presidente da República tem que governar o país e decreto é uma coisa do presidente da República. Você pode ter um decreto legislativo quando você tem alguma coisa que fira muito a Constituição, o que não é o caso. O governo brasileiro tem o direito de propor IOF, sim”, defendeu na entrevista.

Lula está em Salvador, onde cumpre agenda de celebração da Independência do Brasil na Bahia. De lá, ainda hoje, ele viajará a Buenos Aires, para participar da Cúpula do Mercosul, que ocorre nesta quinta-feira (3). Na sequência, o presidente segue para o Rio de Janeiro, onde preside a Cúpula do Brics.

“Quando eu voltar, eu, tranquilamente, vou conversar com o Hugo, com o [presidente do Senado] Davi Alcolumbre e vamos voltar à normalidade política nesse país”, destacou.

Nessa terça-feira (1º), a Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ação declaratória de constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do presidente Lula e com base em estudo técnico e jurídico solicitado ao órgão na semana passada. O relator do caso será o ministro Alexandre de Moraes.

Entenda

O decreto elaborado pelo Ministério da Fazenda aumentava o IOF para operações de crédito, de seguros e de câmbio, com o objetivo de reforçar as receitas do governo e atender às metas do arcabouço fiscal. A maioria dos parlamentares, entretanto, não concordou com a elevação das alíquotas e tem cobrado o corte de despesas primárias.

“Como é que você pode falar em corte de gasto, de despesa, querendo mexer na educação?”, questionou Lula, sobre a proposta de desvinculação dos pisos da saúde e da educação, que os valores mínimos que devem ser investidos nessas áreas.

O governo alegou que o aumento do IOF é necessário para evitar mais cortes em políticas sociais e maiores contingenciamentos que podem afetar o funcionamento da máquina pública. Além disso, segundo o Ministério da Fazenda, as regras do decreto corrigiam injustiças tributárias de setores que não pagam imposto sobre a renda.

“Você sabe qual foi a proposta que eu fiz? É que a gente possa cortar 10% linear em todos os benefícios fiscais. Você sabe quanto que tem de isenção e desoneração nesse país? Sabe quanto que se deixa de pagar imposto nesse país? R$ 860 bilhões. Se você tirar 10% linear, o cara que tem 100% vai ficar com 90%. Ele vai continuar rico. Vai continuar tendo benefício. E você não precisa cortar dinheiro da educação ou da saúde”, argumentou Lula.

“Nós temos que cortar em quem tem gordura, temos que fazer uma bariátrica em quem tem muita gordura para que a gente possa atender as pessoas mais necessitados”, acrescentou.

Entre as medidas propostas pelo governo no decreto estão o aumento da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) tanto das apostas eletrônicas, as chamadas bets, de 12% para 18%; quanto das fintechs, de 9% para 15%, igualando aos bancos tradicionais. Também há a previsão da taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda.

Antes mesmo da derrubada do decreto, o governo editou, no início de junho, uma medida provisória (MP) com aumento de tributos para bets (empresas de apostas) e para investimentos isentos. A ideia da MP era atender uma pressão do próprio Congresso. A medida provisória também prevê o corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios neste ano. Em troca, o governo desidratou o decreto do IOF, mas o decreto foi derrubado pelo Congresso da mesma forma.

JURU EM DESTAQUE com Agência Brasil - Edição: Aécio Amado - Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Juru segue com recuperação das estradas vicinais a todo vapor

Prefeitura de Juru recupera mais de 50% das estradas vicinais do município, garantindo mais segurança e melhores condições de tráfego para todos que dependem dessas vias

SOLANGE FÉLIX: "Tenho muito orgulho de ver cada região sendo atendida e de saber que estamos facilitando o transporte escolar, o acesso aos serviços e o trabalho dos produtores rurais".

A Prefeitura de Juru, no Sertão da Paraíba, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura, está realizando um amplo trabalho de recuperação e manutenção das estradas vicinais em diversas regiões do município.

As estradas de maior fluxo já passaram por serviços essenciais de melhoria, garantindo mais segurança e melhores condições de tráfego para produtores, moradores e estudantes da zona rural.

"Estamos realizando um trabalho intenso de recuperação e manutenção das nossas estradas vicinais, garantindo mais segurança e melhores condições de tráfego para todos que dependem dessas vias diariamente", destacou a prefeita Solange Félix.

Nesta etapa, receberam atenção especial as estradas que ligam as comunidades de Rajada, Dalmópolis e Cachoeira dos Costas, locais que concentram grande movimento e escoamento de produção agrícola.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, José Marcelo, mais de 50% das estradas vicinais do município já foram recuperadas, e o trabalho continua avançando para contemplar todas as localidades.

"Tenho muito orgulho de ver cada região sendo atendida e de saber que estamos facilitando o transporte escolar, o acesso aos serviços e o trabalho dos produtores rurais", afirmou Solange.

A gestão municipal segue comprometida com o objetivo de manter as estradas em boas condições durante todo o ano, facilitando o acesso da população aos serviços públicos, ao transporte escolar e ao comércio local.

"Nossa gestão seguirá investindo e trabalhando para garantir qualidade de vida, dignidade e respeito a quem mora no campo", finalizou a prefeita.

SOLANGE FÉLIX: "Estamos realizando um trabalho intenso de recuperação e manutenção das nossas estradas vicinais, garantindo mais segurança e melhores condições de tráfego para todos

Blog JURU EM DESTAQUE com Ascom/PMJ

Ataque hacker desvia ao menos R$ 500 milhões de empresa que opera Pix

Especialistas em cibersegurança dizem que a ação contra a C&M Software deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão

Segundo relatos ouvidos pela reportagem, foram mais de R$ 500 milhões em uma única instituição

Ataque hacker desvia ao menos R$ 500 milhões de empresa que opera Pix
© Shutterstock
PEDRO S. TEIXEIRA, NATHALIA GARCIA E RAQUEL LOPES - SÃO PAULO E BRASÍLIA, None (FOLHAPRESS) - A empresa C&M Software, que presta serviços de tecnologia para instituições do setor financeiro, foi alvo de um ataque hacker que desviou ao menos R$ 500 milhões. Os recursos estavam depositados em contas reserva mantidas no Banco Central. 

Especialistas em cibersegurança dizem que a ação contra a C&M Software deixou um rombo de mais de R$ 1 bilhão. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, foram mais de R$ 500 milhões em uma única instituição. A notícia do desvio foi antecipada pelo Brazil Journal.

A empresa de tecnologia administra a troca de informações entre instituições brasileiras ligadas ao Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), incluindo o ambiente do Pix. Entre os seus clientes estão grandes companhias brasileiras como os bancos Bradesco e XP, além de Minerva Foods e Credsystem.

A equipe técnica do BC está apurando quanto foi possível recuperar da cifra desviada. Até o momento, não há informações oficiais sobre a dimensão do desvio e sobre quais clientes da empresa foram afetados.

Em nota, o BC disse que a prestadora de serviços de tecnologia comunicou o ataque à sua infraestrutura tecnológica e que a autoridade monetária determinou o "desligamento do acesso das instituições às infraestruturas por ela operadas".

A fintech SmartPay, que oferece integração entre o Pix e plataformas criptoativos, afirma que seu serviço foi utilizado para converter as quantias desviadas em criptomoedas. "Detectamos um problema às 00h18 do dia 30 de junho devido ao movimento atípico nas compras de USDT e Bitcoin", afirmou o CEO da SmartPay, Rocelo Lopes.

De acordo com Lopes, a SmartPay, então, passou a bloquear as operações e iniciou uma operação para estornar o que foi possível dos valores desviados. "Foram retidas grandes somas de dinheiro e, na mesma hora, foi feito o processo de devolução para as instituições envolvidas."

O diretor comercial da C&M Software, Kamal Zogheib, disse que os criminosos usaram credenciais de clientes (como usuário e senha) para tentar acessar os sistemas de forma fraudulenta. "A empresa colabora ativamente com as autoridades competentes, incluindo o Banco Central e a Polícia Civil de São Paulo, nas investigações em andamento".

Segundo o executivo, todos os sistemas críticos da C&M Software seguem íntegros e operacionais.

A Polícia Federal foi acionada e deve investigar o caso, mas não há inquérito instaurado até o momento. Procurada, a corporação disse que não vai se manifestar.

Um dos clientes da C&M Software, a prestadora de serviços bancários BMP, afirmou que os criminosos tiveram acesso a contas reservas de seis instituições financeiras, incluindo a da própria companhia.

Essas contas são mantidas no Banco Central para fins de acolhimento dos depósitos dessas instituições. Elas são obrigatórias para os bancos comerciais, por exemplo, que guardam recursos nessas contas para melhor controle do risco das suas atividades operacionais.

"As contas reserva são mantidas diretamente no Banco Central e utilizadas exclusivamente para liquidação interbancária [transferências de fundos entre as instituições financeiras]", afirmou, em nota, a BMP.

Segundo a empresa, nenhum cliente da BMP foi afetado ou teve recursos acessados. "A instituição já adotou todas as medidas operacionais e legais cabíveis e conta com colaterais suficientes para cobrir integralmente o valor impactado, sem prejuízo à sua operação ou a seus parceiros comerciais", acrescentou.

De acordo com o advogado Victor Solla Jorge, do escritório Jorge Sociedade de Advogados, caso se comprove que a C&M Software foi responsável pela falha de segurança, a empresa de tecnologia terá que ressarcir seus clientes que foram lesados.

Como a C&M atuava como "provedor de serviços de tecnologia de informação", na definição do Banco Central, a empresa, diferentemente de um banco, não era obrigada a ter um depósito de garantia. "A empresa pode ter uma apólice de seguro corporativo, mas dependeria dela mesmo", diz Jorge.

"Por orientação jurídica e em respeito ao sigilo das apurações, a C&M Software não comentará detalhes do processo", disse a empresa em nota. "As medidas previstas nos protocolos de segurança foram integralmente executadas", acrescentou.

Desde a manhã desta terça-feira (02), o site da C&M Software está fora do ar.

Notícias ao Minuto

Novas regras de segurança para chaves Pix

Entram em vigor novas regras de segurança para chaves Pix; os bancos devem verificar dados com a Receita Federal

Brasília (DF), 16/01/2025 - Aplicativo bancário para pagamento financeiro em pix. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
© Bruno Peres/Agência Brasil
A partir dessa terça-feira (1º), os bancos devem verificar com a Receita Federal as informações vinculadas ao Pix para evitar fraudes, como inclusão de pessoas mortas em chaves de terceiros. Anunciadas em março, as medidas de segurança entram em vigor hoje.

Segundo o próprio Banco Central, criador e administrador do sistema Pix, o principal objetivo da mudança é evitar que fraudadores insiram um nome diferente numa chave Pix do nome registrado na base de dados da Receita Federal. Essa situação, que ocorre por erro das instituições financeiras, tem sido usada por criminosos para dificultar o rastreamento.

A mudança afetará apenas 1% das chaves Pix cadastradas. Código identificador de uma conta, a chave Pix permite registrar a origem e a destinação no sistema de transferências instantâneas. Ela pode estar vinculada a um CPF, CNPJ, número de telefone, e-mail ou um código aleatório composto por letras e números.

Na época do anúncio, em março, as medidas foram alvo de fake news. Entre as mentiras difundidas, estão a de que quem deve impostos ou está com o nome sujo terá a chave bloqueada. Na verdade, as mudanças abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros.

Tire as principais dúvidas sobre as novas regras do Pix:

De quem foi a decisão? Da Receita Federal ou do Banco Central?

O reforço na segurança do Pix foi decidido pelo Banco Central, que criou e administra o sistema de transferências instantâneas.

Quem terá a chave excluída?

Entre as pessoas físicas, as chaves CPF na seguinte situação (1% do total):

•   4,5 milhões: grafia inconsistente

•   3,5 milhões: falecidos

•   30 mil: CPF suspenso (cadastro com informações incorretas ou incompletas)

•  20 mil: CPF cancelado (CPF suspenso há mais de cinco anos, com duplicidade de inscrição ou cancelado por decisão administrativa da Receita ou decisão judicial)

•  100: CPF nulo (com fraude ou erro grave no cadastro).

Entre as pessoas jurídicas, as chaves CNPJ na seguinte situação

•    984.981 com CNPJ inapto (empresa que não apresentou demonstração financeira e contábil por dois anos)

•    651.023 com CNPJ baixado (empresa oficialmente encerrada)

•    33.386 com CNPJ suspenso (empresa punida por descumprir obrigações legais)

•   Banco Central não informou a quantidade de CNPJ nulos (sem validade)

Quando as chaves serão excluídas?

Segundo o BC, a exclusão está prevista a partir de julho.

Como se dará a exclusão?

As instituições financeiras e de pagamento deverão verificar o cadastro sempre que houver um procedimento relacionado a chaves Pix, como registro, mudança de informações, pedido de portabilidade ou reivindicação de posse. Caso seja constatada alguma das irregularidades acima, a chave deverá ser excluída.

Quem deve impostos terá chave excluída?

Não. O BC esclareceu que a inconformidade de dados cadastrais de CPF e de CNPJ não tem relação com o pagamento de tributos, apenas com a identificação cadastral do titular do registro na Receita Federal.

Quem está com o nome sujo deixará de fazer Pix?

Não. Esta é uma fake news que passou a ser espalhada nos últimos dias. As medidas só abrangem quem tem problemas cadastrais na Receita Federal.

O que mudará nas chaves aleatórias?

Pessoas e empresas que usam chaves aleatórias (combinação de letras e números) não poderão mais alterar informações vinculadas a essa chave. Agora, o usuário precisará excluir a chave aleatória e criar uma nova, com as informações atualizadas.

O que mudará nas chaves vinculadas a e-mails?

A partir de abril, a chave do tipo e-mail não poderá mais mudar de titular. Não será mais possível migrar a chave de um dono para outro.

Haverá mudanças nas chaves vinculadas a número de celular?

Não. As chaves do tipo celular poderão mudar de titular e de conta. Segundo o BC, a possibilidade de alteração foi mantida por causa da troca frequente de números de telefone, principalmente de donos de linhas pré-pagas.

Qual o principal objetivo das medidas?

Aumentar a segurança no Pix, ao inibir o uso de chaves com nomes diferentes da base de dados da Receita Federal, no caso do CPF e do CNPJ e impedir a transferência de chaves para terceiros, no caso de chaves aleatórias e de e-mails.

Devolução de qualquer valor dos dispositivos não cadastrados

Desde novembro de 2024, caso uma conta transferisse para uma outra conta existente sem chave Pix criada, a devolução seria limitada a R$ 200. BC retornou a norma antiga e retirou o limite para esse tipo de transação.

É possível verificar se o CPF está em situação regular?

Sim. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal, na aba “Comprovante de situação cadastral”.

É possível regularizar o CPF?

Sim, mas apenas por quem está com o CPF suspenso. A regularização pode ser feita na página da Receita Federal, preenchendo um formulário. A Agência Brasil publicou um passo a passo para consultar e resolver pendências no CPF.