quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Estratégia

Defesa alega que não teve acesso aos autos e ex-ministro Anderson Torres fica em silêncio em depoimento à Polícia Federal

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, ficou em silêncio durante depoimento à Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (18).

Pouco antes das 10h30, uma equipe da corporação chegou ao 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, no Guará, onde ele está preso. No entanto, o ex-ministro disse que não tinha declarações a dar aos investigadores. Os servidores deixaram o local pouco antes das 12h.

Anderson Torres é alvo de investigação por suspeita de omissão na contenção dos atos terroristas cometidos por bolsonaristas radicais nas sedes dos três poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Na data, ele chefiava a segurança pública do DF. Ele nega conivência com os atos.

Torres foi preso no sábado (14), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Quando a prisão foi decretada, no dia 10 de janeiro, Anderson Torres estava de férias com a família nos Estados Unidos. Após a ordem, ele voltou ao país e foi detido no Aeroporto de Brasília.

Durante uma operação realizada pela Polícia Federal na casa do ex-ministro, foi encontrada uma minuta de um decreto para instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e mudar o resultado das eleições de 2022. Anderson Torres afirma que recebeu o documento de populares e que pretendia descartá-lo.

PB Agora com informações do G1

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