quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Entrou em silêncio e saiu calado

Ex-ministro Anderson Torres escolhe ficar calado em depoimento à Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (18)

O advogado do ex-ministro afirma não ter possibilidade de delação premiada. o Ex-secretário de Segurança do DF foi preso no sábado (14/1), após desembarcar vindo dos Estados Unidos


Mariana Saraiva - Especial para o Correio Braziliense
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, prestou depoimento à justiça nesta quarta-feira (18/01), no 4º Batalhão da Polícia Militar no Guará, em Brasília.

O Advogado do ex-ministro, Rodrigo Roca, chegou ao local por volta das 10h20, logo após agentes da policia federal. O depoimento teve início às 10h30 e encerrou por volta das 12h. Anderson Torres usou do direito ficar calado. Em declaração ao canal CNN, o advogado de Torres afirmou que “não há a menor possibilidade de delação premiada.” Roca disse ainda que “não há o que ser delatado”.

Até o momento, Anderson Torres segue detido no 4º batalhão da Polícia. O ex-ministro passou por audiência de custódia na tarde do sábado (14/01), com a presença de seu advogado, Rodrigo Roca. A solenidade foi conduzida pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, responsável pelo pedido de prisão de Anderson.

Anderson Torres estava à frente da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal quando bolsonaristas radicais invadiram a sede dos Três Poderes no dia 8 e janeiro. Ele havia viajado um dia antes para a Flórida. Após ter a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Torres voltou para o Brasil para se entregar à polícia.

Ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Brasília no sábado (14/01) e recebeu voz de prisão assim que saiu do avião. Em seguida, passou pelo exame de corpo de delito ainda no hangar da Polícia Federal, no aeroporto, e foi levado para o 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, onde se encontra preso.

Correio Braziliense 

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