Sem previsão, fim do isolamento social será discutido com base em realidade de cada cidade, diz João Azevêdo; VEJA VÍDEO
O
governador João Azevêdo (Cidadania) disse, em live nesta segunda-feira
(25), que compreende as dificuldades impostas pelo isolamento social,
mas destacou que esse é o único caminho para deter a curva de
crescimento do novo coronavírus. Ele fez uma convocação à população e
pediu união entre a população e os poderes para enfrentar a pandemia.
“Eu gostaria de convocar todos os paraibanos. A missão não é só minha,
ela também é sua, é de todos nós. Nós temos que enfrentar, e com
coragem”, pediu.
Flexibilização do isolamento
Segundo
Azevêdo, 0 Estado tem analisado todos os planos de flexibilização
atualmente disponíveis. Segundo ele, a Secretaria de Estado da Saúde já
trabalha num plano para estudar a possibilidade de reabertura gradual da
economia. Isso será definido de acordo com critérios como o nível de
contágio da Covid-19, a progressão de novos casos, a taxa de letalidade
por dia, a taxa de obediência do isolamento a cada dia, a taxa de
imunidade e a taxa de ocupação hospitalar.
“Quando
você cruza essas informações, você cria um perfil de cada município, e
cada município vai ter um nível. Para cada pontuação dessa nós vamos
estabelecer para cada um o que é determinado fazer”, pediu. “É muito
importante que cada parâmetro seja observado”, disse.
Segundo
João Azevêdo, mesmo após a pandemia, alguns cuidados deverão ser
mantidos, a exemplo do uso das máscaras. “Mesmo o retorno de cada
atividade, ela não será como antes da pandemia. Temos sim, que discutir
cada segmento para que a gente possa fazer uma flexibilização, quando
for possível, baseado em estudo de uma forma segura, para que a gente
não possa voltar atrás. É isso que nós queremos, fazer as coisas com
muita tranquilidade para protegermos vidas”, avisou.
“Queremos
que a economia volte, que as pessoas tenham sua mobilidade, mas só
faremos isso quando essa matriz se apresentar e a gente possa ter a
certeza de dar um passo sem ter que voltar atrás, para que voltemos cada
vez mais vidas”, reforçou João Azevêdo.
Testes rápidos
Ele
ressaltou, também, que trabalha para ampliar a aplicação de testes
rápidos no estado e que a meta do Governo é testar 10% da população.
“Isso vai permitir que a gente possa dar respostas mais corretas,
planejadas, em cima de informações reais”, ressaltou.
Ele
informou que, além dos 8 mil testes disponibilizados aos municípios,
outros 20 mil testes estão sendo distribuídos a partir de amanhã em todo
o estado. “Precisamos o quanto mais rápido possível, de ter o resultado
desses testes”, avisou. “Eu tenho certeza que com esse auxílio,
simplesmente ao executar o teste, preencham as informações [no
sistema]”, enfatizou.
Cloroquina e tratamentos
O
governador ressaltou que a discussão sobre medicamentos não deve ser
feita no patamar político, mas científico e entre os médicos. “É uma
questão que, enquanto governador, não me cabe definir”, disse. Para o
governador, a decisão correta está nas mãos dos estudos científicos.
Ampliação de leitos
O
governador ressaltou que o Governo do Estado está se esforçando para
ampliar a quantidade de leitos, mas destacou as dificuldades para a
compra de equipamentos. “Temos implantado um plano de contingência.
Sabemos que os leitos, e efetivamente mais demandam, são os leitos de
UTI. Temos buscado essa implementação de uma maneira mais rápido
possível, dentro do que é possível, considerando a carência de
equipamentos no mercado mundial”, disse.
João
Azevêdo também reafirmou a abertura do antigo Hospital Santa Paula, em
João Pessoa, e do Hospital das Clínicas, em Campina Grande para
possibilitar a ampliação de leitos. O governador explicou que ainda
serão implantados pouco mais de 100 leitos, para atingir o plano de 404
leitos de UTI em toda Paraíba.
O
plano de contingência é de responsabilidade do Governo do Estado, da
Prefeitura de João Pessoa e a Prefeitura de Campina Grande.
Fake news
Azevêdo
também criticou notícias falsas sobre a pandemia, o que, segundo ele,
prejudica o combate ao novo coronavírus. “É um trabalho exaustivo. As
equipes trabalham de 12 a 14 horas por dia para que a gente possa ter
uma resposta adequada a tudo o que está acontecendo”, falou.
Veja vídeo:
Polêmica Paraíba - Publicado por: Felipe Nunes
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