Ex-presidente Lula detona Bolsonaro, Sérgio Moro e Deltan Dallagnol em discurso após ser solto
"Depois que eu fui preso, o Brasil não melhorou, o Brasil piorou", afirmou o ex-presidente
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Crédito: ReproduçãoLula detona Bolsonaro, Moro e Dallagnol em discurso após ser solto
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Em seu primeiro discurso depois de ser solto e deixar a cadeia em
Curitiba, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, detonou o governo
do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sérgio Moro, o procurador Deltan Dallagnol, o Ministério
Público e delegados da Polícia Federal, na última sexta-feira, 8.
Lula apontou a crise que o país vive e que Bolsonaro não conseguiu
dar sinais de melhora para criticar o opositor. “Depois que eu fui
preso, o Brasil não melhorou, o Brasil piorou. O povo está passando mais
fome, o povo não tem mais trabalho, o povo tá trabalhando de Uber, tá
trabalhando de bicicleta para entregar pizza, tá trabalhando sem o menor
respeito”, afirmou, mesmo que durante o governo Dilma Rousseff, eleita
com seu empenho, a situação não estivesse muito melhor.
O ex-presidente chamou Bolsonaro de Mentiroso. “Queremos um país em
que o presidente não minta tanto no Twitter como Bolsonaro [faz].”
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, também foi alvo de
críticas. Lula o chamou de “grosseiro”, por estar destruindo a educação
brasileira.
O ex-presidente ainda disse que Haddad não foi eleito “porque a
eleição foi roubada”, numa referência à acusação de uso de disparos, em
massa, de mensagens no WhatsApp pela campanha de Bolsonaro na campanha,
em 2018. O caso é apurado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Durante o discurso, Lula ainda apresentou a namorada, a socióloga
Rosângela da Silva, conhecida pela militância como ‘Janja’. “Eu tive a
sorte de, mesmo preso, arranjar uma namorada e ela ainda ter tido a
coragem de se casar comigo”, disse, enquanto quem o ouvia pedia um beijo
do casal. O pedido foi atendido.
Lula deixou na tarde desta sexta-feira a cela na Superintendência da
Polícia Federal, em Curitiba, depois de passar 580 dias preso o
cumprimento da pena imposta pela Justiça Federal, após condenação em
segunda instância, no caso do Triplex, no Guarujá.
Catraca Livre
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