Foto: reprodução
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Um caso que chamou atenção do Ministério Público da Paraíba voltou a viralizar e gerar debates sobre a relação entre o ambiente e o aumento de doenças crônicas.

Em apenas dois anos, vinte moradores de um mesmo prédio foram diagnosticados com diferentes tipos de câncer, um número considerado atípico para uma área tão pequena.

A investigação, aberta em 2020, apurava a hipótese de que as antenas de telefonia instaladas no topo do edifício poderiam estar associadas ao aumento de diagnósticos. O procedimento foi instaurado após denúncia de moradores e resultou em solicitações de documentos, vistorias e esclarecimentos das operadoras que utilizavam o espaço para suas Estações Rádio Base.

Com mais de dez pavimentos, o edifício conta com 117 apartamentos. Segundo o síndico, 114 famílias viviam no local à época. Além das mensalidades condominiais, o prédio também recebia compensação financeira das empresas de telefonia que exploravam o topo do prédio para instalação de antenas.

De acordo com o advogado do condomínio, as antenas pertenciam a concessionárias autorizadas e devidamente licenciadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), seguindo padrões nacionais e internacionais de segurança.