Investigados por atos ilícitos em contratos, o então prefeito de Choró (CE) foi preso e o candidato eleito não tomou posse por ser considerado foragido da Justiça
Então prefeito de Choró, Marcondes Jucá (à esquerda), e prefeito eleito da cidade, Bebeto Queiroz (à direita), foram alvos de mandados de prisão — Foto: Reprodução |
Marcondes Jucá (PT), então prefeito de Choró, foi preso em operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), em 22 de novembro, por suspeita de irregularidades em contratos com o Município. Além dele, um ex-servidor da Secretaria de Transporte também foi capturado, e o prefeito eleito para a gestão 2025/2028, Bebeto Queiroz (PSB), está foragido.
A operação foi intitulada Ad Manus (Nas Mãos) e é uma parceria da Procuradoria de Justiça de Crimes contra a Administração Pública (Procap) do MPCE com as polícias Civil (PCCE) e Federal (PF).
Foram cumpridos ainda 35 mandados de busca e apreensão em Choró, Canindé, Quixadá e Madalena, cidades do Sertão do Ceará. Foram alvos vereadores, servidores públicos, ex-secretários municipais e empresários da região.
Foram apreendidos e celulares, computadores e documentos - Foto: Divulgação/MPCE |
Contratos ilícitos
Com a força-tarefa, a Justiça mandou encerrar imediatamente os contratos que foram considerados ilícitos. Segundo as investigações, os suspeitos cometeram irregularidades em documentos de prestação de serviço de abastecimento de veículos da Prefeitura de Choró.
Celulares, computadores e documentos foram apreendidos. A polícia chegou a cumprir mandado no Centro Administrativo onde fica a Prefeitura de Choró.
"Os investigados poderão responder por crimes contra a administração pública, peculato, falsidades material e ideológica e corrupção passiva e ativa", informou o MPCE.
Blog JURU EM DESTAQUE com Diário do Nordeste
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