quarta-feira, 20 de maio de 2020

"Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína"

Depois de piada com cloroquina, presidente Jair Bolsonaro diz lamentar mortes por Covid

O presidente também afirmou que o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assinará na manhã desta quarta-feira novo protocolo que permitirá o uso da cloroquina


Depois de piada com cloroquina, Bolsonaro diz lamentar mortes por Covid
"Dias difíceis. Lamentamos os que nos deixaram", escreveu Bolsonaro em uma rede social logo ao amanhecer.
Na terça-feira (19), o Brasil rompeu a marca simbólica de mais de mil mortes diárias em decorrência do novo coronavírus. Ao todo, são 17.971 óbitos e 271.628 casos confirmados, segundo o Ministério da Saúde.
A propaganda oficial do governo ignorou a escalada de óbitos. Peça da Secom (Secretaria de Comunicação) publicada no Twitter preferiu destacar o que chama de "placar da vida", com números de curados.
A postagem recebeu uma enxurrada de críticas dos internautas.Na mesma noite, em uma entrevista na internet, Bolsonaro não fez qualquer comentário sobre o recorde de mortes, mas fez piada sobre a politização acerca do uso da hidroxicloroquina - medicamento sem comprovada eficácia contra a doença. "Quem é de direita toma cloroquina. Quem é de esquerda toma Tubaína", ironizou, referindo-se a uma marca de refrigerante.
Na mesma transmissão, o presidente afirmou que o ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, assinará na manhã desta quarta-feira novo protocolo que permitirá o uso da cloroquina em pacientes em estágio inicial de contágio do coronavírus. O assunto foi abordado novamente na publicação feita nesta manhã."Hoje teremos novo protocolo sobre a cloroquina pelo Ministério da Saúde. Uma esperança, como relatado por muitos que a usaram. Que Deus abençoe o nosso Brasil", escreveu Bolsonaro.
Notícias ao Minuto

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