sábado, 14 de março de 2020

Desencarceramento de presos, para evitar coronavírus nos presídios

Pastoral Carcerária Nacional pede libertação de pessoas presas para evitar epidemia de novo coronavírus nas prisões brasileiras


x2014 700474164 Reporter Brasil Sistema carcerario 01 Credito Antonio Cruz Ag.jpg.pagespeed.ic .fdwTGGvYM7 - Pastoral carcerária pede libertação de presos para evitar epidemia de coronavírus nas prisões; confira
A Pastoral Carcerária Nacional divulgou nesta sexta-feira (13) carta aberta à população para exigir medidas concretas, como o desencarceramento de pessoas presas, para evitar uma epidemia do novo coronavírus nas prisões brasileiras. A pastoral pede também que as garantias da Lei de Execução Penal (LEP) sejam cumpridas, garantindo aos presos o mínimo de dignidade e a adoção de ações clínico-epidemiológicas preventivas.
No Irã, um dos países com maior número de mortes e mais pessoas infectadas, 120 mil detentos foram libertados desde o início da crise. Entre os critérios usados para liberação no Irã estão resultado negativo no exame e penas menores do que cinco anos. Hoje, o juiz titular da Vara de Execuções Penais do Rio, Rafael Estrela, suspendeu a saída de presos das cadeias até o próximo dia 21. Os detentos não poderão deixar as unidades para trabalhar, visitar a família ou estudar. As visitas das unidades prisionais também foram suspensas pelo governo do estado.
No Rio: Witzel suspende aulas de escolas públicas e suspendeu eventos
Segundo a pastoral, se o vírus se espalhar pelas prisões brasileiras, “as consequências serão desastrosas”, pois os detentos possuem imunidade muito baixa por conta das condições degradantes existentes a que estão submetidos.
Para a pastoral, até o momento, o poder público não adotou medidas efetivas de prevenção. De acordo com a instituição, as ações se limitam a suspensão das visitas, maior limpeza das celas, com fornecimento de produtos de limpeza aos presos, distribuição de cartilhas informativas para agentes penitenciários e triagens médicas nos presos.
Fonte: O Globo - Publicado por: Suedna Lima

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