terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Após cirurgia, Datena dá sinais de recuo da ideia de entrar na política

‘Política fica em segundo plano’, diz o apresentador José Luiz Datena após cirurgia no coração

Datena TV afirmou ainda não ter decidido se será pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, mas dá sinais de que recuará da ideia


O apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena
O apresentador da TV Bandeirantes, José Luiz Datena - Band/Divulgação
Depois de colocar no coração cinco stents (tubos para reconstruir artérias obstruídas), José Luiz Datena quer priorizar sua saúde e família. “Política fica em segundo plano”, diz em entrevista a VEJA. Cortejado por ao menos quatro partidos para ser candidato a prefeito de São Paulo, o apresentador afirma que deve tomar uma decisão definitiva antes de “meados de fevereiro”, mas que, neste momento, isso é “o que menos importa”. “Quero viver mais com meus filhos, netos, e minha mulher”, conta. “Não é só uma questão de decisão política. É uma questão de vida”, reforça. 
A cirurgia no coração de Datena foi inesperada. O apresentador havia comparecido ao hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na semana passada para fazer uma cirurgia de hérina. Em uma tomografia, exame anterior à angioplastia (intervenção para reparar vasos sanguíneos), foi identificado que “90% de duas artérias do coração estavam entupidas”, conta. Segundo relatório médico, foram colocados stents nas artérias descendente anterior e diagonal. As equipes médicas foram coordenadas pelo doutores Roberto Kalil Filho, David Uip e Antonio Esteves Filho.
“Salvaram minha vida. Era uma bomba relógio. Poderia morrer, cair duro a qualquer momento”, diz Datena. “Foi e continua sendo um susto. Coração é imprevisível”, desabafa.
No quarto ao lado de Datena, estava o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que luta contra um câncer na cárdia (região entre o esôfago e o estômago) no mesmo hospital. Quando Datena foi internado, na quinta-feira 23, recebeu uma mensagem do prefeito: “Pô, você é meu vizinho”, relata o apresentador. No quarto de Covas, conversaram, “rapidamente”, sobre amenidades, sem tocar em pautas políticas. “Não era o momento adequado”, diz Datena.
Veja - Por Luís Lima

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