Banco do Nordeste libera R$ 1 bilhão do FNE para o Estado da Paraíba
O
Banco do Nordeste planeja aplicar R$ 1 bilhão do Fundo Constitucional
de Financiamento do Nordeste (FNE) na Paraíba em 2016. A disponibilidade
de recursos foi apresentada em encontros com agentes produtivos do
estado em junho, como na Federação da Indústrias da Paraíba (Fiep),
quando o diretor de negócios do Banco do Nordeste, Joaquim Cruz, esteve
presente e apresentou dados de investimentos no estado e a linha do FNE
Sol, lançada recentemente. “Somos castigados pela seca há séculos e
agora o Sol, que sempre nos castigou historicamente, pode ser a alavanca
de nossa redenção econômica e social”, disse.
Um dos focos de
aplicações da instituição são os investimentos na transformação da
matriz energética das empresas dos segmentos urbanos e rurais, a partir
da aquisição de sistemas fotovoltaicos, eólicos e de biomassa em seus
empreendimentos. A proposta do FNE Sol é que as empresas adotem sistemas
renováveis de micro e minigeração de energia e que o investimento possa
ser temporariamente pago na diferença da redução da conta de energia. A
empresa tem em média de cinco anos para quitar o valor, com 25 anos de
vida útil do equipamento adquirido.
Em junho, o Banco também
apresentou sua estimativa de aplicações para o ano em encontros com a
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Associação
Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Paraibana dos
Criadores de Caprinos e Ovinos (Apaco) e secretarias do Governo
Estadual.
Instalação de empresas deve gerar R$ 920 milhões
A
geração de energia elétrica com o uso de sistemas renováveis e limpos
deve gerar investimento de R$ 920 milhões para os próximos anos, a
partir da instalação de empresas que utilizarão o sistema fotovoltaico
na matriz energética até 2019. Existem oito empreendimentos em fase de
implantação na Paraíba já aprovados pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), em leilões realizados nos anos de 2014 e 2015,
conforme informou o diretor de Negócios, Joaquim Cruz.
As cidades
já definidas para receber os empreendimentos eólicos são: São José do
Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó. A Força Eólica do Brasil, joint
venture entre os grupos Neoenergia e Iberdrola,foi a vencedora do leilão
e será responsável pela construção e operação dos parques eólicos Lagoa
e Canoas I e II, com potência de 30 MW (megawatts) cada. Além dessas
cidades, o município de Coremas receberá um investimentos em energia
fotovoltaica, também em atividades já leiloadas e o Banco do Nordeste já
negocia com estas empresas o apoio financeiro para estes investimentos
capazes de transformar a realidade da matriz energética da Paraíba e
também do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário