Ex-vereador é transferido para presídio

Gabriel Monteiro é transferido na manhã dessa terça-feira (08) para o Presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro

Gabriel Monteiro. Imagem: Ac24horas

O ex-vereador Gabriel Monteiro teve a prisão preventiva decretada na segunda (07), devido a um processo de estupro pelo qual responde. Ele se entregou na 77ª delegacia de polícia de Icaraí, e foi transferido na manhã desta terça-feira (08) para o Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Acusações contra Gabriel Monteiro

O caso que ensejou a prisão preventiva de Gabriel Monteiro é anterior aos outros casos de estupro que foram analisados pelo Conselho de Ética da Câmara do Rio, que ensejou no pedido de cassação do mandato do então vereador.

Segundo o relato da vítima, uma estudante de 23 anos, ela conheceu Gabriel na boate Vitrinni, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e de lá foi levada para a casa de um amigo de Monteiro, no Joá, na Zona Sul. Ao chegar no local, Monteiro teria constrangido a estudante a fazer sexo com ele, usando de violência, e passando uma arma no seu rosto, empurrando-a na cama, segurando seus os braços e dando tapas na cara da vítima.

A estudante relatou ainda que Gabriel Monteiro passou a interrogá-la e a cada resposta ou negativa ela ganhava um tapa no rosto. A vítima contou ainda que ao tentar se defender das agressões o ex-PM disse: “se você continuar assim, vai ser pior. Eu vou lhe espancar“.

Após a fala de Gabriel Monteiro, a mulher afirmou que parou de tentar se defender e apenas começou a chorar.

O juiz Rudi Baldi Loewenkron determinou a prisão preventiva do ex-vereador e também que sejam aprendidos celulares e armas de fogo do acusado.

Antes de se entregar a polícia, Gabriel Monteiro se pronunciou em suas redes sociais negando os fatos e afirmando que irá provar a sua inocência.

“Fiquei sabendo pela minha advogada que foi decretada a minha prisão preventiva por um crime que eu não fui escutado na delegacia. Respeito as autoridades e por isso estou vindo aqui. Não fui conduzido pela polícia. Assim que fiquei sabendo vim imediatamente me entregar para a Justiça porque acredito nela e sei que minha inocência vai ficar comprovada. Não só tecnicamente, mas também para todo o Brasil, de forma que fique incontestável qualquer acusação contra mim” completou o ex-vereador.

Fonte: G1 - Autor: Bruna Sepúlveda Borges