Gabriel Monteiro comemora vitória do pai, para Câmara dos Deputados, e da irmã para Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Jorge de Mellojorge.mello@odia.com.br ![]() |
Ex-vereador Gabriel Monteiro com a família eleita nas eleições de 02 de outubro - Foto: Reprodução |
Rio - Cassado pela Câmara do Rio, o ex-vereador
Gabriel Monteiro mostrou força ao conseguiu eleger o pai e a irmã nas
eleições disputadas no domingo, 02 de outubro. Roberto e Giselle Monteiro,
ambos do Partido Liberal, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro, tiveram
votações expressivas e garantiram vagas na Câmara Federal e na Alerj,
respectivamente.
Em um vídeo publicado nas redes sociais do ex-PM,
Gabriel aparece celebrando ao lado dos dois familiares, agora eleitos.
"Foi a campanha mais rápida do Rio de Janeiro. Meu pai teve 15 dias de
campanha. Minha irmã um pouco mais que isso. Políticos vagabundos que
acharam que tinham acabado com a minha carreira, podem esperar: Vamos
virar um trio de fiscalizadores. A Justiça vai reconhecer que fui
covardemente retirado de lá. E parceiro, pode esperar o que vou fazer
com os corruptos e funcionários fantasmas. Deus venceu", disse o
youtuber.
Roberto
Monteiro, pai de Gabriel, foi o sexto deputado federal mais votado pelo
Rio, com 94.221 votos válidos. Já a irmã do ex-PM, Giselle Monteiro,
conseguiu um resultado ainda mais expressivo que o pai, fechando a
apuração com 95.028 votos e alcançando a décima posição entre os
candidatos mais votados para deputado estadual.
Após ter a
candidatura à Câmara dos Deputados impugnada pela Justiça, Gabriel
anunciou o pai como seu "substituto" no dia 12 de setembro, faltando
menos de menos de três semanas para o pleito. A curta campanha foi
majoritariamente feita pela internet e contou apoio de aliados dentro do
PL. Ao contrário do pai, que substituiu o ex-PM às pressas, Giselle já
estava na disputa desde o início do período eleitoral.
Cassado
O ex-vereador foi acusado de filmar e divulgar cenas
de sexo com uma adolescente, além de assédio moral e sexual contra
ex-assessores e manipulação de vídeos. Em julho deste ano, Gabriel
Monteiro se tornou réu por importunação sexual e assédio sexual, e teve o
mandato cassado um mês depois, após um enfrentar um processo no
Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro.
*Estagiário, sob supervisão de Raphael Perucci
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