Eleito em 02 de outubro, Michel Henrique diz que Pedro faz bem em se manter neutro para presidente: "cada um vota em quem quer"
De acordo com Michel Henrique, Pedro tomou uma decisão estratégica para não perder votos.
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| Michel Henrique, filho da deputada federal Edna Henrique e do deputado falecido vítima da Covid-19, João Henrique - (Foto: Reprodução) |
O deputado estadual Michel Henrique (Republicanos), eleito no pleito de 02 de outubro com 46.699 votos, além de reforçar o apoio ao candidato Pedro Cunha Lima (PSDB) que disputa o segundo turno da Eleição para o Governo da Paraíba, disse, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, dessa segunda-feira (10), que o tucano fez bem em não revelar apoio a nenhum dos dois candidatos à presidência da República.
De acordo com ele, Pedro tomou uma decisão estratégica para não perder votos. "Ele fez muito bem em se manter neutro para presidente. Cada um vota em quem quer. Pedro tem voto de petista e de bolsonarista e para não desgostar nenhum deles, preferiu adotar a neutralidade", disse em entrevista ao programa Arapuan Verdade, desta segunda-feira (10).
Como acompanhou o site ClickPB, Michel Henrique destacou que existe uma grande divisão entre paraibanos que preferem Lula e outros que estão com Bolsonaro, e que tomar partido entre ambos poderia gerar inimizades diante o cenário polarizado da política nacional. "Acho que ele fez correto. Tem gente de várias vertentes, interior é mais PT, e na Capital é mais Bolsonaro. Então ele agiu correto", reforçou.
O parlamentar que fará parte da bancada do partido na Assembleia Legislativa da Paraíba pelos próximos quatro anos é filho da deputada federal Edna Henrique e do deputado falecido vítima da covid-19, João Henrique. Ao ser questionado sobre sua decisão de entrar na política teria sido influenciada por algum pedido do seu pai, Michel confirmou.
"Meu pai lutou muito. Ele saiu da zona Rural e cresceu muito com sua força empreendida nas empresas e na política. Meu pai tinha paixão pela política e construiu, durante 20 anos seu legado dentro da gestão pública, e me pediu para não deixar sua história se esvair. Isso foi o que ele me pediu antes de falecer", disse.
ClickPB
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