quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Possibilidade da volta do Auxílio Emergencial

Ministério da Economia não descarta possibilidade de retorno do Auxílio Emergencial em 2021

gred - Ministério da Economia não descarta possibilidade de retorno do Auxílio Emergencial

O Ministro da Economia, Paulo Guedes, e técnicos da pasta, não descartam a possibilidade de voltar a pagar o auxílio emergencial em 2021. Porém, essa medida é a última opção do governo que afirma ter várias outras alternativas para ajudar a população brasileira durante este ano.

De acordo com o Ministério da Economia, o auxílio emergencial não é uma medida que deve ser adotada no momento, pois, mesmo com a 2ª onda da Covid-19 e o retorno das medidas de restrições mais rígidas, o cenário é muito diferente do que o vivenciado no primeiro semestre de 2020.

Atualmente, mesmo com as restrições, o comércio, bares e restaurantes estão funcionando com horário e capacidade de atendimento reduzido. Além disso, a população aprendeu a se adaptar ao cenário de pandemia, trazendo formas diferentes de trabalhar, como o delivery e o home office.

O auxílio emergencial foi pago através do orçamento de guerra disponibilizado pela situação de calamidade pública. A ajuda financeira destinada as famílias mais pobres, desempregados, autônomos, microempreendedores e beneficiários do Bolsa Família custou R$ 294 bilhões aos cofres públicos.

Um dos auxiliares de Guedes afirmou que o ministro declarou durante uma reunião que o auxílio emergencial foi disponibilizado aos trabalhadores para que esses não morressem de fome, enquanto estavam de quarentena. Porém, muitos já voltaram ao trabalho e estão, até mesmo, indo para o “baile Funk”.

De acordo com o auxiliar o ministro declarou que, “Não vamos dar dinheiro para as pessoas irem para o baile funk”. Além disso, a pasta afirma que está analisando se o aumento de casos de Covid é devido às festas e aglomerações do fim do ano ou se realmente o país está vivendo uma segunda onda da doença.

Atualmente o Brasil contabiliza 212.831 mortes, com uma média diária de morte de 1.382 e 64.126 novos casos. O ministro da economia já tinha afirmado que, caso o país atingisse a marca de 1.000 mortos por dia, seria difícil não voltar com o pagamento do auxílio emergencial.

Segundo Guedes, essa medida seria necessária já que novas medidas de restrições deveriam ser adotadas. Porém, a ordem agora de Guedes é que sua equipe busque por medidas que não ataquem os cofres públicos.

Fonte: FDR.com - Créditos: Polêmica Paraíba - Publicado por: Adriany Santos

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