Grupo de militares da reserva critica Supremo Tribunal Federal, manifesta apoio ao general Heleno e fala em ‘guerra civil’
Um
grupo de 89 militares da reserva divulgou uma carta de apoio a nota
emitida na sexta-feira, 22, pelo ministro do Gabinete de Segurança
Institucional, general Augusto Heleno, na qual ele manifesta
inconformismo com a possibilidade de o ministro do Supremo Tribunal
Federal Celso de Mello apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro.
À CNN, Heleno confirmou que recebeu a nota e que ela é verídica.
Na
nota, assinada por formados em 1971 pela Academia das Agulhas Negras,
os militares manifestam “a mais completa, total e irrestrita
solidariedade” a Heleno, “não só em relação à nota à nação brasileira,
por ele expedida em 22 de maio de 2020, mas também em relação a sua
liderança, a sua irrepreensível conduta como militar, como cidadão e
como ministro de Estado”.
O
texto é repleto de críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Temos
acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas
exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto,
mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da
República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a
desonestidade, praticadas por este bando de apadrinhados que foram
alçados à condição de ministros do STF, a maioria sem que tivesse sequer
logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância.”
Diz
ainda haver “interferências descabidas, ilegais, injustas, arbitrárias,
violentas contra o Exmº Sr. Presidente da República, seus ministros e
cidadãos de bem”. E chegam a falar em “guerra civil”. “Faltam a
ministros, não todos, do STF, nobreza, decência, dignidade, honra,
patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao país insegurança e
instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho
imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil”.
Ao
final, dizem estar dispostos a defender o país “com o sacrifício da
próprio vida. “Não mais temos a jovialidade de cadetes de então, mas
mantemos, na maturidade e na consciência, incólumes o patriotismo, o
sentimento do dever, o entusiasmo e o compromisso maior, assumido diante
da Bandeira, de defender as Instituições, a honra, a lei e a ordem do
Brasil com o sacrifício da própria vida. Este compromisso não tem prazo
de validade; ad eternum.”
Fonte: CNN Brasil
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