Operação Calvário: defesa de Ricardo Coutinho diz que “faltam elementos concretos” para prisão do ex-governador
O
advogado Eduardo Cavalcanti, que integra a defesa do ex-governador
Ricardo Coutinho (PSB), no processo que envolve a Operação Calvário,
disse estar tranquilo com relação a análise do habeas corpus do
ex-governador.
“Estamos
tranquilos. A expectativa é que não consiga reverter essa decisão,
porque, na verdade, o que existe é uma liminar que foi concedida no
plantão judiciário, porque era realmente o plantonista que deveria
apreciar isso [na ocasião]”, comentou em entrevista concedida à Rádio
Correio FM.
A ministra Laurita Vaz encaminhou a análise do habeas
corpus de Ricardo Coutinho para a 6ª Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), em julgamento marcado para a próxima terça-feira (18).
Ainda
de acordo com Eduardo Cavalcanti, a expectativa é que os ministros da
6ª Turma afastem de vez a possibilidade de prisão preventiva do
ex-governador Ricardo Coutinho. O advogado ainda afirmou que não deverão
prosperar as teses levantadas na decisão do desembargador do Tribunal
de Justiça da Paraíba (TJPB), Ricardo Vital, responsável pela Calvário, e
também do Ministério Público Federal (MPF), este último por força de
agravo regimental interposto contra a decisão do ministro do próprio
STJ, Napoleão Nunes Maia Filho, que decretou a liberdade do
ex-governador ao avaliar que não foram julgados todos os requisitos
necessários para decretar a prisão preventiva do paraibano.
“A
situação que foi alegada no habeas corpus se mantém, ou seja, são fatos,
se refere ao pedido e decretação da prisão, no caso do desembargador
Ricardo Vital, que se refere a fatos antigos, fatos que não persistem
mais, que são relacionados a um período de 2010 a 2018, onde já não há
mais qualquer gestão do ex-governador no atual governo.
“Contratos
que são referidos na decisão foram revogados há um bom tempo. Há um
rompimento do ex-governador com o atual [João Azevêdo], então, faltam
elementos concretos para a necessidade de se decretar uma prisão
preventiva”, concluiu.
Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Gerlane Neto
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