JURUENSES MORREM DE CÂNCER DO PULMÃO, NÃO SENDO EXAGERO DIZER QUE GÁS TÓXICO DO LIXÃO DA CIDADE PODE SER UMA DAS CAUSAS
Foto: Reprodução/Internet
Foi sepultado na manhã desta terça-feira, 28, o corpo d0 senhor Efigênio Ângelo Caboclo, esposo da senhora Joana Barros, que residia no bairro do Açude, em Juru - PB. Ele morreu às 10h20 de ontem, após perder a luta contra um câncer no pulmão. O sepultamento aconteceu no cemitério público local.
Não é exagero dizer, no entanto, que a fumaça tóxica do lixão da cidade pode estar contribuindo para alta incidência de casos de câncer em Juru, doença que recentemente também tirou a vida de um outro morador do bairro do Açude conhecido como Lavareda, cuja família se valia das redes sociais para reclamar da poluição do ar por conta do lixão.
Lixão de Tavares, localizado às margens da rodovia PB - 306, onde resíduos sólidos de toda espécie são jogados à céu aberto, poluindo o açude Timbaúba, em Juru, na época das chuvas
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Urge, portanto, que sejam construídos aterros sanitários, única opção adequada para a destinação correta dos resíduos sólidos urbanos, a fim de evitar danos a saúde pública e a degradação ao meio ambiente.
Terreno localizado às margens da PB - 306 onde são depositados os resíduos sólidos recolhidos na cidade de Tavares, cujas águas correm na época das chuvas para dentro do açude Timbaúba, em Juru |
Foto do açude Timbaúba, em 2004, ano em que as chuvas foram suficientes para fazer o manancial juruense sangrar |
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