Presidente Jair Bolsonaro toma lado dos Estados Unidos e diz que general do Irã assassinado era terrorista
Os
militares tentaram em vão que Bolsonaro não endossasse o ataque em
Bagdá autorizado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que
matou o general iraniano Qassim Suleimani.
A
ação dos EUA levou a um acirramento da crise dos EUA com o Irã. O líder
supremo do país persa, aiatolá Ali Khamenei, pediu
“vingança inplacável” e anunciou três dias de luto nacional.
Depois
de manter silêncio durante todo o dia, Bolsonaro expôs a posição
brasileira em uma entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na TV
Bandeirantes. Ele seguiu a linha sugerida pelo ministro Ernesto Araújo
(Relações Exteriores) e pelo assessor especial da Presidência Filipe
Martins (expoentes do setor mais ideológico do governo), criticou o
regime iraniano e disse que o ataque norte-americano se justifica num
contexto de combate ao terrorismo.
“A nossa posição é a de se
aliar a qualquer país do mundo no combate ao terrorismo. Nós sabemos o
que em grande parte o Irã representa para os seus vizinhos e para o
mundo”, declarou Bolsonaro.
(…)
Ele também disse que
Suleimani teve envolvimento no atentado de 1994 à AMIA (Associação
Mutual Israelita Argentina), que vitimizou 85 pessoas. Procuradores
argentinos acusaram formalmente o governo do Irã de planejar o ataque.
“A
vida pregressa dele [Suleimani] era voltada em grande parte para o
terrorismo. E nós, tudo o que pudermos fazer para combater o terrorismo,
assim o faremos”, acrescentou o presidente.
Fonte: Folha - Publicado por: Gerlane Neto
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