OPERAÇÃO CALVÁRIO: Veja o documento de 53 páginas com a decisão judicial que culminou com toda a operação – GRANDES REVELAÇÕES
Foi
deflagrada, na manhã desta quarta-feira (09/10), a quinta fase da
Operação Calvário, para combater desvio de recursos públicos estaduais,
corrupção e lavagem de dinheiro, em três cidades paraibanas (João
Pessoa, Santa Rita e Mataraca) e em mais quatro Estados (São Paulo,
Alagoas, Paraná e Rio de Janeiro). Na Paraíba, a ação foi desenvolvida
pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e a
Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade
Administrativa (Ccrimp), órgãos do Ministério Público da Paraíba (MPPB),
juntamente com a Controladoria-Geral da União (CGU), Ministério Público
Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O objetivo foi cumprir três mandados de prisão e 25 de busca e
apreensão.
Esta etapa da operação contou com o apoio operacional
dos órgãos do Ministério Público dos estados de São Paulo, Alagoas e
Paraná, por meio de seus respectivos Gaecos, e do Rio de Janeiro, por
intermédio do Grupo de Segurança e inteligência (CSI) e do Gaocrim, e da
auditoria do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. De acordo com a
investigação em curso, a Operação Calvário, na Paraíba, tem o objetivo
de investigar e desarticular uma organização criminosa (Orcrim) que, por
seus agentes e núcleos de atuação, foi responsável pela prática de atos
de corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em
contratos firmados com unidades de saúde e educação do Estado e cujos
valores ultrapassam o montante de R$ 1 bilhão. Ainda segundo a apuração,
essa organização atuou também em outras unidades da federação, a
exemplo do Estado do Rio de Janeiro.
A primeira fase da Operação
Calvário foi desencadeada em dezembro de 2018. À medida em que as
investigações avançaram, novas fases foram deflagradas e denúncias
oferecidas à Justiça. Esta quinta fase teve o objetivo de cumprir ordens
emitidas pelo desembargador relator do processo em curso no Tribunal de
Justiça da Paraíba, Ricardo Vital de Almeida, atendendo a requerimento
do Ministério Público da Paraíba. A Justiça determinou a expedição de
três mandados de prisão preventiva em desfavor de Ivan Burity de
Almeida, Jardel Aderico da Silva e Eduardo Simões Coutinho.
Os
25 mandados de busca e apreensão foram em desfavor de Aléssio Trindade
de Barros, José Arthur Viana Teixeira, Ivan Burity de Almeida, Pousada
Potiguara/Camaratuba, Conesul Compercial e Tecnologia Educacional
Eireli, Márcio Nogueira Vignoli, Hilário Ananias Queiroz Nogueira,
Editora Grafset, Vladimir dos Santos Neiva, J.R. Araújo Desenvolvimento
Humano Eireli/Editora Inteligência Relacional (este com localizações em
Ribeirão Preto/SP e Maceió/AL), Jardel da Silva Aderico, Antônio Carlos
de Souza Rangel, Henaldo Vieira da Silva, Giovana Araújo Vieira, Mário
Sérgio Santa Fé da Cruz, Eduardo Simões Coutinho, José Aledson de Moura,
Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP) e
Brink Mobil Equipamentos Educacionais (este último estabelecido em
Colombo/PR, Curitiba/PR, Campina Grande do Sul/PR e São Paulo/SP).
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Fonte: Polêmica Paraíba - Publicado por: Amara Alcântara
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