Fundo partidário, razão do ‘barraco’ armado em frente ao Palácio da Alvorada – Por Magno Martins
Se
o presidente Bolsonaro trata com tamanha grosseria e estupidez o
presidente nacional do seu partido, Luciano Bivar (PSL), imagine o que
não seria capaz de aprontar com adversários! Bivar, segundo o chefe da
Nação, “está queimado para caramba” e não pegaria bem um vídeo com ele
nas redes sociais, ao lado de um militante partidário em Pernambuco,
informando que estariam juntos com o pré-candidato do PSL a prefeito do
Recife.
Bivar
foi jogado na jaula dos leões e sua queimação, que Bolsonaro não
explicou, teria sido provocada pela exposição negativa na mídia com o
noticiário envolvendo a existência de laranjas usados pelo partido nas
eleições para deputado, em 2018.
A
origem que levou o presidente a armar um barraco em frente ao Palácio da
Alvorada tem outra explicação nos intramuros: Bivar administra um fundo
partidário da ordem de R$ 360 milhões e Bolsonaro não quer que
administre a distribuição do bolo sozinho.
Ciumeira
política
Ao queimar Bivar, o presidente da República sinalizou,
também, que não apoia a pré-candidatura do “aliado” a prefeito do Recife
em 2020 e que tende, conforme esta coluna antecipou, a estimular o
presidente da Embratur, Gilson Neto, como alternativa à sucessão do
prefeito Geraldo Júlio (PSB). Neto é o quadro do Estado mais próximo ao
chefe da Nação.
Perguntar não ofende: Luciano Bivar já teria motivos para abandonar o barco de Bolsonaro?
Fonte: Blog do Magno Martins - Publicado por: Érika Soares
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