Após devassa nas contas de Flávio Bolsonaro, Ministério Público pode pedir prisão de Fabrício Queiroz
Coluna
Painel, da jornalista Daniela Lima, na edição desta terça-feira (14) da
Folha de S.Paulo, afirma que após a Justiça autorizar a devassa nas
contas de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), de sua mulher e de mais de 88
ex-funcionários, o Ministério Público do Rio de Janeiro pode pedir a
prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, que está entre aqueles que
tiveram o sigilo quebrado.
Cadê o Queiroz? Flávio Bolsonaro diz que não sabe: “Ele tem um CPF e eu tenho outro”
O
ex-PM, que assessorou Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj) está desaparecido desde que passou por uma cirurgia no
hospital Albert Einstein, em São Paulo. Neste domingo (12), em
entrevista ao Estadão, Flávio disse desconhecer o paradeiro de seu homem
de confiança.
Segundo
a colunista, dentro do MP há uma expectativa de uma ação incisiva, que
leve Queiroz à prisão. Integrantes de órgãos de controle acreditam que a
devassa de mais de 10 anos nas contas do filho de Jair Bolsonaro, por
sua amplitude, tem potencial avassalador.
Para
o juiz Flávio Nicolau, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
atendeu ao pedido do MP, a quebra de sigilo bancário de Flávio e Queiroz
é “importante para a instrução do procedimento investigatório
criminal”.
Entre
os ex-funcionários que tiveram o sigilo quebrado pela Justiça estão
Danielle Nóbrega e Raimunda Magalhães, irmã e mãe do ex-PM Adriano
Magalhães da Nóbrega, tido pelo Ministério Público do Rio como o
homem-forte do Escritório do Crime, organização de milicianos suspeita
de envolvimento no assassinato de Marielle Franco.
O
ex-policial, hoje foragido, já chegou a ser homenageado por Flávio
Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Fonte: Revista Fórum - Publicado por: Érika Soares
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