Vítima de câncer de pulmão, morre irmão nais próximo do ex-presidente Lula
Genival Inácio da Silva, o Vavá estava internado em um hospital de São Paulo
Genival
Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá, irmão do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu nesta terça-feira (29)
em São Paulo.
Segundo reportagem da revista Época de 2018, Vavá lutava contra um câncer no sangue.
A
presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse no Twitter, que trata-se de
“mais uma tristeza para Lula”.”Morre seu irmão mais velho, Vavá, vítima
de um câncer. Lula tinha em Vavá uma figura paterna. Nossos sentimentos à
família. Abraço afetuoso e de força a Lula. Esperamos que ele possa ver
Vavá pela última vez”, disse.
O G1 procurou
o advogado criminal de Lula, Cristiano Zanin, para perguntar se o
ex-presidente vai pedir autorização para ele vir a São Paulo para o
enterro, saída prevista na Lei de Execução Penal.
Segundo
a lei, a permissão de saída deve ser concedida pelo diretor do
estabelecimento onde se encontra o preso. Como Lula é preso provisório,
poderá ser necessário autorização judicial, já que ele está detido na
sede da PF em Curitiba.
Em nota, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC lamentou o falecimento de Vavá.
“O
companheiro Vavá sempre esteve nas lutas em todos os momentos no
Partido dos Trabalhadores de São Bernardo do Campo, que a exemplo de seu
irmão e nosso grande líder Lula sempre foi ativo militante e sua
dedicação em favor da classe trabalhadora e dos menos favorecidos é
exemplo a ser seguido.
Em
razão do seu falecimento informamos o cancelamento da reunião da
direção da executiva que ocorreria nessa data, bem como, de todas as
nossas agendas no presente dia”, diz a nota.
Apesar
de ter sido indiciado na Operação Xeque-Mate, em 2007, Vavá não chegou a
ser denunciado e nem preso. O Ministério Público Federal (MPF) de Mato
Grosso do Sul apresentou à Justiça Federal denúncia contra 39 dos 58
indiciados, e não inclui Vavá por não haver na investigação “elementos
que indiquem a sua participação em qualquer uma das quadrilhas
denunciadas”.
© Ueslei Marcelino / Reuters
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