Psicóloga explica o motivo do exame de toque ainda ser um tabu entre os homens

Tido como um
tabu, a psicóloga do Hapvida, em João Pessoa, Danielle Azevedo, explica
que o exame de toque se torna uma espécie de bicho de sete cabeças
devido muitos homens ainda não compreenderem ou interpretarem o processo
de forma negativa. “Em geral, existe muito preconceito com relação ao
exame de toque, pois para muitos, o procedimento atinge a masculinidade.
Nesse sentido, é fundamental trabalhar o psicológico das pessoas para
que compreendam que é um exame como qualquer outro e o que está em jogo é
a saúde”, esclarece.
Além disso, Danielle acrescenta que é
possível optar por outros tipos de diagnósticos. “Existem outras formas,
que contam com o auxílio da tecnologia, para identificar a presença da
doença. O mais importante é saber que o câncer de próstata mata muitos
homens e a conscientização passa pela busca do diagnóstico precoce,
independentemente do tipo de exame a ser submetido”, enfatiza.
Se
por um lado temos a questão do preconceito e do tabu enraizado na nossa
cultura quando o assunto é o exame de toque retal, do outro lado temos o
exemplo de Alexandre Farias, que atualmente tem 43 anos e todos os anos
realiza a prevenção. “Há cinco anos optei pelo cuidado comigo mesmo e
desde os 38 anos decidi iniciar essa rotina médica de forma anual.
Acredito que acima de qualquer tipo de preconceito está a preocupação em
me manter sempre saudável”, afirma.
Dados
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, estando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo os dados, só no Estado da Paraíba, a estimativa para ocorrência de câncer de próstata em 2018 chega ao número de 1.170 casos, desse total, 180 ocorrências da doença correspondem apenas a capital paraibana.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, estando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo os dados, só no Estado da Paraíba, a estimativa para ocorrência de câncer de próstata em 2018 chega ao número de 1.170 casos, desse total, 180 ocorrências da doença correspondem apenas a capital paraibana.
Fonte: Múltipla Comunicação - Créditos: Assessoria de Imprensa - Publicado por: Érika Soares
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