Psoríase é genética e não doença contagiosa, destaca médico dermatologista

Muito
se escuta que a psoríase é uma doença transmissível apenas pelo fato da
sua manifestação ser visível aos olhos, quando afeta a pele e/ou o
couro cabeludo. O médico dermatologista da rede Hapvida, Anderson Máximo
Almeida, destacou que ela é uma doença inflamatória crônica da pele e
das articulações e que tem uma base genética, mas que não é
transmissível.
Para o médico, o que leva muitas pessoas a
acreditar que a doença é transmissível é justamente o fato dela ser
genética. “Se acontece com alguém da mesma família, acredita-se que um
pegou a doença do outro e não é bem assim. Por ser causada por meio de
uma alteração genética, podemos considerar que é uma doença
hereditária”, explica.
Com base nisso, Alexandre Máximo reforça
que a psoríase pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade, mas
existem alguns picos de incidência que é na segunda e na quinta década
de vida, tanto em homens quanto em mulheres. “A doença se manifesta na
maioria das vezes por placas eritêmato-escamosas, bem delimitadas e que
geram a coceira. Geralmente acontece em áreas de trauma constantes na
pele como nos cotovelos, nos joelhos, da região anterior da perna e do
couro cabeludo. São placas geralmente bem avermelhadas na base e que
apresentam uma descamação branca superficial. O tamanho e o número
dessas placas é bastante variado, podendo aparecer apenas uma ou várias
placas. O médico lembra que algumas pessoas podem ter a psoríase
disseminada por todo o corpo”, enfatiza Alexandre.
Segundo o
médico, o tratamento pode variar, passando pelo tópico com utilização de
cremes com orientações, e dependendo do grau da doença, o paciente pode
até fazer uso de medicamento via oral sistêmico. Também pode ser
recomendada a tecnologia com uso de luzes ultravioletas.
Prevenção
Hoje, conforme o dermatologista, não é possível fazer um tratamento
preventivo, já que necessitaria realizar na população um estudo genético
para identificar quem teria essa alteração genética e a partir daí,
evitar deixar a pele ressecada, fazer exposição ao sol de forma
esporádica. “Por ser uma doença crônica, não podemos falar em cura ainda
e também por se tratar de uma alteração genética. Mas é uma doença que
tem tratamento e o melhor profissional para fazer o tratamento é o
dermatologista. Hoje temos o tratamento a partir de quando a psoríase se
manifesta”, sintetiza Anderson Máximo Almeida.
MaisPB
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