Justiça americana condena José Maria Marin a prisão pelos crimes cometidos quando comandava a CBF
A
Justiça americana condenou nesta quarta-feira (22) José Maria Marin,
ex-presidente da CBF, a quatro anos de prisão pelos crimes cometidos de
2012 até 2015, quando comandava a entidade.
O dirigente foi um dos cartolas envolvidos no maior escândalo de corrupção do futebol, conhecido com o FifaGate.
A
promotoria tinha pedido dez anos de prisão, mas a juiza Pamela Chen, da
Corte Federal do Brooklyn, Distrito de Nova York, decidiu por uma
punição mais leve. Além disso, ele vai ter US$ 3,4 milhões confiscados e
terá de pagar multa de US$ 1,2 milhão.
José Maria Marin foi preso
em maio de 2015, em Zurique, na Suíça. Depois de cinco meses na cadeia,
ele aceitou ser extraditado para os Estados Unidos. Ficou em prisão
domiciliar por dois anos em seu apartamento de luxo na Trump Tower, um
dos prédios mais chiques de Nova York. Há oito meses, o dirigente foi
levado para a penitenciária MDC do Brooklin.
O tempo em que ficou
em prisão domiciliar não será levado em consideração como pena cumprida.
Mas os 13 meses que ficou recluso na Europa e em Nova York já contam
como parte do cumprimento da pena.
Em dezembro de 2017, Marin foi
condenado em seis das sete acusações que respondia em processo da
Justiça Federal dos Estados Unidos. Ele só foi inocentado da acusação de
lavagem de dinheiro na venda de direitos de TV da Copa do Brasil. Foi
condenado por organização criminosa, três vezes por fraude bancária e
duas vezes por lavagem de dinheiro.
Além do brasileiro, o
ex-presidente da CONMEBOL e da Associação Paraguaia de Futebol, Juan
Angel Napout também foi condenado por organização criminosa e fraude
bancária.
Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira, ambos
ex-presidentes da CBF, também foram denunciados na Justiça americana
pelos mesmo crimes que Marin foi condenado. Os dois não foram julgados
por que o Brasil não extradita os cidadãos brasileiros.
R7
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