quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Boletim epidêmico divulgado pelo Ministério da Saúde

Chikungunya foi a doença transmitida pelo Aedes que mais matou em 2017 no país

Foram 173 óbitos por chikungunya, 141 por dengue e 2 por zika. Números não contabilizam abortos ou natimortos

A Fiocruz possui um teste "tríplice", que detecta dengue, zika e chikungunya, mas ele ainda não está amplamente disponível, diz o professor - (Foto: Reprodução/AP)

Apesar de não ocupar o noticiário com tanta frequência quanto seus vírus “primos”, o chikungunya matou 173 pessoas em 2017, mais que dengue (141) e muito mais que zika (2), levando-se em conta que os dados não contabilizam bebês natimortos ou abortos.
Os dados são do último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde e se referem ao período entre janeiro e dezembro de 2017 (mais precisamente, até a 52ª semana epidemiológica, que foi até o dia 30/12).
Ainda que o número mude -- eles dizem respeito aos óbitos confirmados e há outros em investigação -- os dados chamam a atenção para um crescimento de mortes entre as vítimas do chikungunya, ainda mais quando se consideram anos anteriores.
Em 2015, por exemplo, foram confirmadas 14 mortes -- com um salto de mais de 1000% para 2016, quando foram registradas 159 mortes.
A Fiocruz possui um teste "tríplice", que detecta dengue, zika e chikungunya, mas ele ainda não está amplamente disponível, diz o professor.
O professor explica que pacientes que têm outras doenças, como cardíacos, por exemplo, estão mais suscetíveis à evolução grave do vírus e, por isso, poderiam receber atendimento adequado, com menor chance de morte, se houvesse um diagnóstico mais específico com mais frequência.
ClickPB - Por G1

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