sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Condenada a 18 anos de prisão

Adriana Ancelmo, mulher de Cabral: da origem pobre à esnobação ilimitada até a retumbante queda


Adriana Ancelmo foi condenada a 18 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e de pertinência á organização criminosa.
Adriana de Lourdes Ancelmo, moça de origem humilde, estudante de escola pública, moradora de um velho prédio em Copacabana, atendente em uma loja no Shopping Rio Sul, onde ganhava o dinheiro que utilizava para pagar o seu curso superior.
Fez direito na PUC, onde, esperta, conquistou uma grande amizade com o professor Régis Fichtner, que, mais tarde, seria o elo de sua ligação com o então deputado estadual Sérgio Cabral.
O velho prédio em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde Adriana Ancelmo foi criada
Régis Fichtner, um gaúcho, amigo de Cabral, que viria a ser seu suplente de senador e depois até assumiria a cadeira, quando Cabral elegeu-se governador. 
Antes, porém, quando Cabral foi presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Régis Fichtner foi o procurador-geral da casa.
Adriana, amiga e aluna de Fichtner, foi então convidada para assessorá-lo na procuradoria da Alerj.
Não tardou para que ‘João Cabra’ e ‘Lourdinha’ se conhecessem. Ambos casados e depois, ambos separados.
Adriana foi casada com o advogado Sérgio Coelho, que foi seu sócio até 2014.
Sérgio Cabral foi casado com a advogada Suzana Neves, com quem teve três filhos. Um deles é o deputado federal Marco Antônio Cabral, eleito em 2014.
Escritório de Adriana Ancelmo
Adriana e Cabral se casaram em 2004, numa festa milionária para mil convidados. Na época, Cabral era senador.
Em 2011, Adriana, demonstrando sua índole, teve um sério embate justamente com Régis Fichtner, então chefe da Casa Civil do governo Cabral.
A 1ª dama e o chefe da Casa Civil divergiram sobre a indicação de um nome para uma vaga de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Adriana indicou o seu ex-marido, Sérgio Coelho, e Fichtner, sustentou a indicação de seu cunhado, Marco Aurélio Bellizze.
Fichtner venceu a queda de braço.
O embate chegou a provocar a separação do então governador e a 1ª dama.
E, de fato, chegaram a formalizar judicialmente a separação. Depois reataram, mas Adriana virou inimiga de seu mentor, Fichtner, o PMDB do Rio entrou em crise e a derrocada de Sérgio Cabral tomou contornos avassaladores, até a sua renúncia e, mais recentemente, sua desmoralizante prisão e as revelações das inúmeras relações promíscuas de Sérgio e Adriana.
Jornal do País

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