Governo Temer é aprovado por 3% e reprovado por 77%, aponta pesquisa Ibope
Pesquisa
Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) mostra os seguintes percentuais
de avaliação do governo do presidente da República, Michel Temer
(PMDB):
- Ótimo/bom: 3%
- Regular: 16%
- Ruim/péssimo: 77%
- Não sabe/não respondeu: 3%
Com
o percentual de 77% de reprovação, o governo do presidente Michel Temer
atingiu o maior patamar de avaliação “ruim/péssimo” de toda a série
histórica da pesquisa CNI/Ibope, iniciada em março de 1986.
Antes
desse resultado, o pior nível havia ficado em 70% nas avaliações de
julho deste ano (governo Temer) e de dezembro de 2015 (governo Dilma
Rousseff).
O
levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da
Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 15 e 20 de setembro e ouviu
2 mil pessoas em 126 municípios.
O
nível de confiança da pesquisa divulgada nesta quarta, segundo a CNI, é
de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de
dois pontos percentuais, a probabilidade de o resultado retratar a
realidade é de 95%.
A
Confederação Nacional da Indústria esclareceu que a soma dos
percentuais de avaliação de governo totaliza 99% porque as casas
decimais do resultado são arredondadas.
Esta
é a terceira pesquisa Ibope encomendada pela CNI divulgada neste ano.
No último levantamento, de julho, Temer aparecia com aprovação de 5% dos
entrevistados, enquanto 70% consideravam o governo “ruim/péssimo” e
21%, “regular”. À época, 3% não souberam opinar ou não responderam.
Desde
que Temer se tornou presidente efetivo, após o impeachment de Dilma
Rousseff ser aprovado pelo Congresso Nacional, esta é a quinta pesquisa
Ibope encomendada pela CNI.
Os
levantamentos anteriores foram divulgados em julho e em marçodeste
ano, em dezembro e em outubro de 2016; houve uma em julho do ano
passado, mas Temer ainda era presidente em exercício.
Maneira de governar
A pesquisa também avaliou a opinião dos entrevistados sobre a maneira de governar do presidente da República:
- aprovam: 7%
- desaprovam: 89%
- não souberam ou não responderam: 4%
No levantamento divulgado em julho, 11% aprovavam; 83% desaprovavam; e 5% não souberam ou não responderam.
Confiança
Outro ponto questionado pelo Ibope foi sobre a confiança dos entrevistados em relação ao presidente.
De
acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta, 6% dos entrevistados
disseram confiar em Temer, enquanto 92% afirmaram não confiar; 2% não
souberam ou não responderam.
Na pesquisa feita em julho, 10% disseram confiar em Temer, 87% afirmaram não confiar; 3% não souberam ou não responderam.
Comparação com governo Dilma
A
pesquisa Ibope também pediu aos entrevistados que comparassem as
gestões de Temer e da antecessora, Dilma Rousseff, na Presidência da
República.
Segundo
o levantamento, 8% dos entrevistados consideram o governo do
peemedebista melhor; 31%, igual; 59%, pior; e 2% não souberam ou não
responderam.
Sobre
as perspectivas em relação ao “restante do governo”, 6% responderam
“ótimo/bom”; 17%, “regular”; 72%, “ruim/péssimo”; e 5% não souberam ou
não responderam.
Áreas de atuação
A pesquisa também ouviu os entrevistados sobre a percepção a respeito da atuação do governo em áreas específicas.
O
governo Temer foi mais bem avaliado na área educação, na qual obteve
17% de aprovação. Depois, aparecem o combate à inflação e o meio
ambiente, com aprovação de 15% dos entrevistados.
As
áreas mais mal avaliadas foram as de impostos, com 90% de desaprovação,
taxa de juros, que teve desaprovação de 87%, e saúde, com índice de 86%
de desaprovação.
Notícias mais lembradas
O Ibope questionou ainda os entrevistados sobre a percepção em relação ao noticiário sobre o governo Temer.
Para
9%, as notícias nos últimos meses foram “mais favoráveis”; para 12%,
“nem favoráveis, nem desfavoráveis”; para 68%, “mais desfavoráveis”; e
11% não souberam ou não responderam.
A pesquisa traz ainda as notícias mais lembradas pelos entrevistados (veja abaixo as cinco mais citadas):
- 23%: “Corrupção no governo (sem especificar)”
- 11%: “Operação Lava Jato”
- 7%: “PF apreende, em Salvador, malas e caixas com R$ 51 milhões que seriam de Geddel Vieira Lima”
- 5%: “Liberação para exploração da Amazônia/Desmatamento da Amazônia/Governo vende recursos naturais do Brasil”
- 4%: “Procurador-geral da República deve anular delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista por ocultação de provas”
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário