Prefeito eleito de Osasco e mais 10 vereadores são presos pela Operação Caça-Fantasmas
A Operação Caça-Fantasmas prendeu 11 vereadores de
Osasco, na região metropolitana de São Paulo; dentre os detidos está o
prefeito eleito da cidade, Rogério Lins (PTN), que atualmente é
parlamentar do município; de acordo com o MP-SP, o Gaeco do município
está cumprindo 14 mandados de prisão contra parlamentares; estimativa do
Gaeco aponta que o esquema desviou R$ 21 milhões; o objetivo da
operação é desmantelar um esquema funcionários fantasmas e captação de
dinheiro de parte do salário dos assessores dos parlamentares.
A Operação Caça-Fantasmas prendeu nesta
terça-feira (6) 11 vereadores de Osasco, na região metropolitana de São
Paulo. Dentre os detidos está o prefeito eleito da cidade, Rogério Lins
(PTN), que atualmente é parlamentar do município.
De acordo com o o Ministério Público (MP-SP), o Grupo
de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do município
está cumprindo 14 mandados de prisão contra parlamentares. Estimativa
do Gaeco aponta que o esquema desviou R$ 21 milhões. Até o momento, 73
mandados de busca foram cumpridos.
Desde que foi deflagrada, em agosto de 2015, a
operação, para desmantelar um esquema de funcionários fantasmas e captação
de dinheiro de parte do salário dos assessores dos vereadores, conta com
117 volumes de investigação.
A denúncia foi oferecida nesta semana contra 217
pessoas, entre vereadores, assessores e fantasmas. Mais de 200 pessoas
foram afastadas de seus cargos cautelarmente pela Justiça, a pedido do
MP.
O prefeito eleito divulgou uma nota sobre a operação:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Vereador ROGÉRIO LINS, vem, por sua assessoria, em
atenção à imprensa e à sociedade, em virtude das notícias veiculadas
nesta data, acerca das operações realizadas pelo Ministério Público,
esclarecer que:
Em que pese o respeito pelas autoridades
constituídas, bem como pelas decisões proferidas, esclarece que
desconhece qualquer motivo que pudesse justificar a medida extrema
proferida em seu desfavor, até porque tem colaborado intensamente com as
investigações do Ministério Público.
Merece destaque o fato de que fora intimado a prestar
esclarecimentos perante a 8ª Promotoria de Osasco na data de
22/11/2016, e em flagrante demonstração de comprometimento e lisura,
antecipou sua oitiva para a data de 18/11, nutrindo o órgão ministerial
de informações relevantes para contribuir com as investigações,
demonstrando pormenorizadamente o seu não envolvimento com qualquer
ilicitude.
Não bastasse isso, todos os funcionários lotados em
seu gabinete foram intimados pelo Ministério Público, e apresentaram
informações/defesas por escrito, acompanhadas de documentos
comprobatórios do fiel desempenho das funções, não havendo qualquer
fraude, ou ato ilícito que possa induzir ao conceito de crime.
Tamanha a lisura no trato com a coisa pública, na
data de 28/11/2016 licenciou-se das suas funções parlamentares, de
acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal e deu ciência ao
Ministério Público dos procedimentos adotados, informando, inclusive,
que se ausentaria em viagem ao exterior, declinando, ainda, a data de
regresso à autoridade.
Por fim, desconhece as razões que fundamentaram a
decisão do Poder Judiciário, e que jamais compactuou com qualquer
prática lesiva ao patrimônio público e à sociedade. Nunca praticou crime
e nunca fez parte de organização criminosa.
Nosso corpo jurídico desconhece as razões que ensejaram a decisão judicial e está preparando as medidas jurídico legais para reversão da medida, por acreditar ser extrema e açodada.
Nosso corpo jurídico desconhece as razões que ensejaram a decisão judicial e está preparando as medidas jurídico legais para reversão da medida, por acreditar ser extrema e açodada.
Osasco, 6 de dezembro de 2016.
EMILIA CORDEIRO
ASSESSORA DE IMPRENSA
PREFEITO ELEITO ROGÉRIO LINS (PTN)
ASSESSORA DE IMPRENSA
PREFEITO ELEITO ROGÉRIO LINS (PTN)
Brasil 247
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