Com 389 casos sob investigação, Paraíba fica em 3º no Nordeste no 'ranking' da microcefalia
Estado fica apenas atrás do vizinho Pernambuco, com 720 casos e da Bahia, com 647.
O novo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta
quarta-feira (20), aponta que, até o dia 16 de abril, 1.168 casos de
microcefalia e outras alterações do sistema nervoso sugestivas de
infecção congênita foram confirmados no país. Os números mostram ainda
que 2.241 casos suspeitos foram descartados, enquanto 3.741 permanecem
em investigação.
Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 municípios de 22 estados da
unidades da Federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito
Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do
Sul. São 55 casos a mais em relação aos dados do último levantamento,
divulgado no dia 12 deste mês.
Do total de casos confirmados, 192 tiveram resultado positivo em
relação ao Zika por critério laboratorial específico para o vírus. O
ministério ressalta, no entanto, que o dado não representa adequadamente
a totalidade de casos relacionados ao vírus. “A pasta considera que
houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com
diagnóstico final de microcefalia”, informa o boletim.
De acordo com o levantamento, até o dia 16 de abril, foram registrados
240 óbitos suspeitos após o parto ou durante a gestação (abortamento ou
natimorto). Desses, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou
alteração do sistema nervoso central, 30 foram descartados e 165
continuam em investigação.
A Região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520
registros até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade
da Federação com maior número de casos em investigação (760), seguido
da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro
(294) e Ceará (254).
Da Redação com Agência Brasil
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