Mau hálito é a maior causa de fracasso no primeiro encontro

Mas a halitose não prejudica somente os primeiros encontros. Tem
crescido bastante o número de casais que têm procurado, depois de anos
juntos, especialistas no assunto para ajudá-los a lidar com a situação.
“Vários casais vêm ao consultório pedir a nossa intervenção nessa
questão, pois consideram falar sobre o problema com o(a) parceiro(a)
algo muito difícil. Para eles, o especialista pode abordar o tema de
forma técnica e sem constranger a pessoa”, diz Alênio Calil,
vice-presidente da SOBREHALI (Sociedade Brasileira de Halitose).
Porém, mesmo julgando a busca por um profissional uma coisa boa e
necessária, Alênio acredita que a primeira coisa que deve ser feita
diante deste problema é conversar sobre o assunto com o (a) parceiro
(a), sem medo nem constrangimentos. “Uma dica prática que dou para quem
tem muita dificuldade em fazer o alerta é dizer que leu um artigo na
revista sobre halitose e que esse mal pode indicar um problema de saúde
mais sério e, portanto, quem sofre com isso deve procurar saber o que
está acontecendo”, diz o especialista.
A importância do alerta também se dá uma vez que a pessoa que sofre
com o mau hálito não consegue sentir o cheiro que exala da boca. Essa
condição se chama fadiga olfatória e acontece quando o nariz se acostuma
com o mau cheiro e não acusa mais o problema.
E se o primeiro encontro com aquela pessoa especial for daqui a
alguns dias? Calma, nem tudo está perdido. Como mais de 90% dos casos de
halitose são de origem bucal, a higienização bem feita antes de
encontrar o (a) paquera com certeza irá ajudar a melhorar a halitose.
“Se a pessoa passar o fio dental, escovar os dentes, usar um raspador
lingual e fazer bochecho e/ou gargarejo com um enxaguante bucal com uma
boa ação bactericida todos os dias com certeza ela irá melhorar o
hálito, tornando-o mais fresco e agradável, pronto para o primeiro beijo
do casal sem constrangimentos”, diz Alênio.
Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário