Ativista fica nua durante protesto pelo aborto

Sobre o parlamentar, explica-se a sua “presença” no protesto: ele já
se declarou “radicalmente contra” a votação de qualquer projeto
relacionado à legalização do aborto no Brasil. “Vai ter que passar por
cima do meu cadáver (para votar no tema)”, afirmou Cunha em entrevista
recente ao jornal “O Estado de São Paulo”.
Além do ato promovido por Sara Winter, outras mulheres realizam uma
caminhada por direitos iguais entre os gêneros, neste domingo, em São
Paulo. O grupo se concentrou, às 10h, na própria Avenida Paulista, e
seguiu pela Rua Augusta em direção ao centro da capital. A Polícia
Militar estima que 2 mil pessoas participam do ato, mesmo sob chuva.
A coordenadora da MMM (Marcha Mundial de Mulheres), Nalu Faria, disse
que alguns temas persistem na luta das mulheres. “Permanece o tema [da
descriminalização] do aborto e a questão da violência, não só a
doméstica, mas, também, a denúncia das práticas patriarcais que permeiam
o cotidiano das mulheres”. Entre essas situações, ela lembrou as
denúncias recentes de estupro na USP (Universidade de São Paulo).
Amelinha Teles, da União de Mulheres de São Paulo, participa do ato
com o grupo do Projeto Promotoras Legais Populares. Com faixas vermelhas
nos olhos, elas destacam que o Judiciário precisa estar de olhos
abertos para corrigir injustiças da sociedade. “Defendemos o acesso aos
direitos”, disse Amelinha. Ela também ressalta outro tema. “Neste ano,
definimos como foco o direito à água, que é fundamental para toda a
humanidade”.
Band News
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