Fotos de Nudez e sexo de policiais do paraná caem na net e causam problemas para corporação
As polícias do Paraná investigam pelo
menos três casos que envolvem imagens de nudez e sexo com pessoas
vestindo uniformes das corporações.
No caso mais recente, a imagem de uma mulher seminua vestindo um colete
da Polícia Militar está sendo vinculada a uma foto do rosto de uma
policial militar.
As imagens começaram a circular inicialmente em grupos fechados do
WhatsApp que reúne policiais e se espalhou pela internet. A foto da
mulher seminua era enviada aos destinatários e, na sequência, também era
compartilhada a foto com o rosto da policial, como se fossem a mesma
pessoa. O Comando da PM quer identificar o autor da associação.
Além da investigação interna da PM, o caso também está sendo investigado
pelo Núcleo de Combate aos Ciber Crimes (Nuciber), onde a policial
registrou um boletim de ocorrência por crime contra a honra. Ela nega
ser a pessoa fotografa sem roupa.
A militar também utilizou seu perfil no Facebook para comentar o caso.
No texto, ela alerta que o caso não ficará esquecido e adverte o autor
da postagem da foto que "você mexeu com polícia e não com criança".
A assessoria de comunicação da PM informou que a corporação está
estudando as medidas legais para identificar o autor da postagem. Em
nota encaminhada à reportagem, a PM afirma que "ao funcionário público
ofendido em situações de divulgação de imagens cabe buscar os seus
direitos conforme legislação vigente e representar contra seu ofensor em
uma delegacia, conforme o caso da policial militar citada nas mídias
sociais".
Em relação a foto da mulher seminua, a PM diz que "se ficar comprovado
que seja uma policial, ou um policial que emprestou as vestimentas para a
foto, fica este passível de responsabilização severa já que fere ética e
moralmente a legislação castrense".
Policia Civil
Em outro caso, a imagem de uma mulher ajoelhada sobre uma cama e
vestindo uma camiseta preta semelhante às utilizadas por policiais civis
do Paraná também circula por grupos do WhatsApp.
Na foto, a mulher porta uma arma, presa em uma calcinha branca. A arma
se assemelha a uma pistola, também utilizada pela Policia Civil.
De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a foto não contém
elementos que possa levar a identificação da mulher, que está de
costas. A coordenação da Polícia Civil admite haver semelhanças entre a
camiseta e a arma - marca Taurus calibre .40 - utilizadas na
instituição, mas ressalva que a pistola pode ser um simulacro e o
vestuário pode ter sido confeccionado sem o conhecimento da polícia.
Sem a identificação da mulher, a Polícia Civil coleta dados para saber a
origem da foto, sem instauração de procedimento oficial. A assessoria
de imprensa do órgão afirma que se for comprovada a condição de policial
da mulher, ela poderá responder a procedimento interno e ser suspensa
da função por um período de até 60 dias, por infração às normas da
polícia.
Se a mulher não pertencer à instituição e se for comprovada que a arma é
verdadeira, ela poderá ser indiciada por posse ilegal de arma. Quanto
ao uso da camiseta, a Polícia Civil informou que não existe padronização
das camisetas e apesar das semelhanças, cada delegacia pode
confeccionar o vestuário para os policiais.
Guarda Municipal de Maringá
Em setembro, em Maringá, na região norte do Estado, a Guarda Municipal
da cidade instaurou processo administrativo contra um membro da
instituição investigado por ter postado um vídeo com cenas de uma
relação sexual em um blog sobre fetiche por homens fardados.
Nas imagens, o servidor público aparece vestindo uma camiseta da guarda
municipal durante uma relação com outro homem. O vídeo se espalhou pela
cidade e motivou a abertura de uma investigação da corporação.
O diretor da Guarda Municipal de Maringá, João Carlos Virmond de Porto,
disse que o funcionário foi identificado e, ao ser chamado para depor,
confirmou estar utilizando a camiseta da corporação durante o registro
do vídeo.
O homem também afirmou ser homossexual, mas negou que tivesse divulgado o
vídeo íntimo. Ele não soube explicar como as cenas foram postadas no
site.
Apesar das explicações, ele está respondendo a um processo
administrativo e pode ser exonerado do serviço público por falta de
decoro. A conclusão do processo deve ocorrer nos próximos dias. Até lá,
o funcionário continua exercendo sua atividade na área interna da
instituição, onde trabalhava anteriormente.
Blog do Cesar Silva
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