Formada em Letras, prostituta diz que gosta de transar e cobrar
Gabriela Natalia da Silva é do interior de SP e conhecida como Lola Benvenutti
Desde de criança, Gabriela
Natalia da Silva tinha uma enorme curiosidade por sexo. Nascida em
Pirassununga, interior de São Paulo, ficava encantada quando via peitos à
mostra nos desfiles de Carnaval pela TV.
Perdeu a virgindade aos 11, com um homem de 30 que conheceu pela
internet. “Ele não estava bem com aquilo, por ele, ele não teria feito,
fui eu que pressionei”, afirma. Aos 17, decidiu cobrar por aquilo que já
fazia de graça. “Foi natural para mim.”
O codinome Lola Benvenutti virou seu nome ‘de guerra’ e, a partir de um
blog, começou a chamar a atenção das pessoas da pequena cidade, que
voltaram as atenções e os julgamentos aos pais, um ex-militar e uma
enfermeira.
Lola estudou em bons colégios, passou na Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) e se formou em letras aos 20 anos, mas escolheu seguir
na profissão mais antiga do mundo a despeito dos problemas que ela
própria e sua família ganharam com a decisão.
Hoje, aos 22, mora no apartamento próprio no bairro dos Jardins, em São
Paulo e, no próximo dia 11, lança um livro sobre sua história, O Prazer é
Todo Nosso, que também já está na mira de alguns diretores interessados
na adaptação para o teatro e para o cinema.
Em entrevista exclusiva ao Terra, ela rejeita a comparação com Bruna
Surfistinha e a fantasia acerca da profissão. "Sou uma em um milhão, sou
privilegiada. A realidade nem sempre é tão bonita quanto eu vivo."
Também foge dos estereótipos. Vestida com um look romântico - calça
preta, camisa florida e blazer pêssego, além de brincos de pérola -,
encara o trabalho com delicadeza. "Eu vejo de uma maneira muito
romântica talvez, muito delicada."
Terra
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