quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Desespero?

Secretário de Comunicação do Estado chama Cássio de cínico e gestor limitado

As pesquisas internas do PSB, responsável pela troca do marqueteiro e agência da campanha, tem abalado também o juízo de Luís Torres, secretário de Comunicação do Governo. Mostrando-se abalado com a reportagem do Fantástico, Torres calçou sua chuteira girassol e entrou em campo para criticar o candidato do PSDB.
O secretário foi ao Facebook, onde não poupou críticas ao ex-governador. O curioso é que, na época do governo Cássio, Luís Torres nunca criticou a gestão, muito pelo contrário, sempre defendeu o tucano nos meios de comunicação em que atuou.
A pergunta que não quer calar: quando é que Cássio deixou de prestar para o jornalista Luís Torres?
Confira o texto do secretário:
“Desculpem-me, mas essa eu não posso deixar passar. O cinismo do candidato do PSDB ao governo deve ser, realmente, uma doença incurável. Mal este que fica ainda mais crônico diante da proximidade das eleições.
Ao debater sobre o caso da falta de macas em ambulâncias do Samu no Brasil inteiro, o tucano, primeiro, chega a ignorar que a tal reportagem do Fantástico, que ele usa como Guia Eleitoral, começa citando como exemplo o estado de São Paulo, governado pelo seu partido, o PSDB, o mesmo que ele quer que volte ao poder na Paraíba.
Depois, inspirado pela ânsia de se afastar da figura de gestor limitado, outra doença irremediável na sua trajetória, disserta como um especialista em saúde pública sem poder esconder o passado desastroso nesta área. Quem nunca entregou a Paraíba um hospital sequer depois de passar quase sete anos no governo pode falar em falta de macas? Quem tem uma gestão que responde ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal por caos no atendimento dos hospitais de traumas e até “fila da morte” pode falar em qualidade na saúde pública? Quem deixou abandonados hospitais erguidos por antecessores durante quase sete anos pode falar em rede hospitalar de qualidade? Não, não pode.
O Hospital de Trauma de Campina Grande é uma referência no atendimento de traumatologia no Brasil. Para desespero da oposição, a própria reportagem do Fantástico faz questão de registrar que a unidade atende a 270 municípios de quatro estados. Um número que só pode ser possível diante dos avanços implementados em seus serviços. E que, claro, impõe ainda mais desafios à direção. As prefeituras, especialmente por isso, devem, portanto, respeitar a regulação do atendimento ao paciente, encaminhado para o Trauma tão somente as vítimas de traumatologia.
No caso de Campina Grande, é preciso perguntar se a prefeitura não tem “entupido” o Trauma com pacientes que deveriam ser atendidos por outras especialidades clínicas por consciência plena da incapacidade de gerir os hospitais públicos municipais. Aliás, constatações à parte, em se tratando de Campina Grande, é muito provável que uma gestante com problemas de gravidez prefira ser levada ao Trauma ao ISEA, por receio de perder o filho ou não poder permanecer viva para vê-lo crescer.
Se você quer saber se o senador Cássio Cunha Lima é mesmo um especialista em saúde pública, procure ler a ação civil pública de número 2008.82.00.003046-3, movida pelo Ministério Público Federal.
O governo do trabalho entregou quase novos mil leitos em toda a Paraíba, construindo e entregando hospitais, entre eles, um exclusivo para atendimento de pacientes com câncer. Entregou 140 ambulâncias e implantou a maior rede de tratamento cardiológico pediátrico na Paraíba.
Isso é resultado. O resto cinismo fantástico.”
Blog do Kardec

Nenhum comentário:

Postar um comentário