Mantendo uma tradição de seu grupo político que vem
da década de 1960, o candidato a governador Cássio Cunha Lima, da
Coligação A Vontade do Povo (PRB – PP – PTB – PSC – PR – PPS – PSDC –
PTN – PMN – PSDB – PEN – PSD – PT do B – SDD), realizou na noite deste
sábado (02), na rua Rio de Janeiro, no bairro da Liberdade, o comício
inaugural da campanha. E reservou para a oportunidade um discurso
indignado e contundente contra a postura de perseguição, opressão e
intolerância do governador Ricardo Coutinho (PSB), que disputa a
reeleição.
- No dia 1º de janeiro de 2015, a Paraíba vai dar
adeus à opressão, à perseguição aos mais frágeis e a um clima de
intolerância e mandonismo de um governador inimigo da democracia –
declarou Cássio, para uma multidão no tradicional bairro de Campina
Grande. E arrematou: "É injustificável a Paraíba manter um governador
que fechou 311 escolas, que trata a segurança com o máximo de descaso
possível e que dentre outros tantos erros, enterrou a UEPB", bradou o
candidato a vice-governador.
Segundo o senador e candidato tucano ao Governo, a
Paraíba está cansada de um governo ao qual ele apoiou em 2010, mas que
na ocasião apresentava uma “carta de intenções” ao Estado que,
rigorosamente, não foi cumprida e se constituiu num revoltante engodo,
que enganou a ele e a mais de um milhão de paraibanos.
Com um tom duro no seu discurso, no palanque que
também registrou anteriormente os discursos dos candidatos a
vice-governador e a senador, Ruy Carneiro e Wilson Santiago, Cássio
Cunha Lima disse que os paraibanos têm, nas ruas e nas pesquisas,
mandado um recado claro para “a vestal que ora ocupa o Palácio da
Redenção”: chega de autoritarismo e brigas.
- Porque este governador briga com os médicos, com os
professores, com as polícias, com a UEPB, com os procuradores, os
defensores e com todos os que ousam pedir-lhe uma oportunidade de
diálogo – resumiu o ex-governador e senador do PSDB, que lamentou
particularmente também o desprezo da atual gestão estadual a Campina
Grande e sua gente.
"O que está em jogo não é apenas uma eleição. Está em
disputa um método de fazer política. E no dia 1º de janeiro de 2015
acabará a perseguição na Paraíba. Os trabalhadores humildes, prestadores
de serviço não serão ameaçados. Cidades inteiras, como acontece com
Campina, não serão mais discriminadas. O São João voltará a ter apoio do
Governo do Estado. A segurança pública será prioridade", enumerou o
candidato do PSDB.
Cássio atentou a população para que sejam comparadas
as ações da atual administração com as promessas feitas por Ricardo
Coutinho em 2010, quando uma carta de intenções foi assumida no momento
da aliança com o PSDB, porém descumprida durante o mandato.
"A campanha também serve para olharmos para frente. E
quem amar essa terra de verdade, tenho certeza que vai atender esse
pedido que venho fazer: me permita, Campina, voltar ao Governo do
Estado; me deixe voltar ao governo para que eu possa trabalhar pelo
Estado inteiro, trazendo um ambiente de paz e como primeiro gesto,
reconciliar o governo com a sociedade", discursou.
De mãos dadas ao alto, o público que ocupou toda a
rua Rio de Janeiro repetiu com Cássio os gritos que encerrou o primeiro
comício da Coligação A Vontade do Povo: "À vitória! À libertação,
Paraíba!".
ParlamentoPB
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