(Foto: Blog da Sabrina Barbosa)
Cinco policiais militares suspeitos de participação
na execução de Cláudio Henrique (foto), assassinado com vários tiros
pelas costas, serão julgados no Tribunal do Júri do Fórum de Campina
Grande, nesta terça-feira (18).
O crime, ocorrido na noite de 26 de junho de 2005,
teria sido motivado por vingança, após a morte do PM José Adeildo que,
na tarde do mesmo dia, morreu ao praticar roleta-russa (ação que se
caracteriza por deixar uma única bala no tambor de um revólver, fazer
girá-lo, apontar o cano da arma para si ou para outra pessoa, sem saber
da posição certa da bala e, em seguida, apertar o gatilho).
Na ocasião, o policial estava na companhia de Cláudio
Henrique, na chácara onde este último residia, localizada no sítio
Cedro. Após a morte do PM, Cláudio fugiu do local, temendo ser acusado
como autor do disparo.
Em seguida, a PM, com 12 homens, empreendeu várias
buscas na cidade, que resultaram na localização de Cláudio, na
residência de um amigo da família, no Centro de Princesa Isabel, onde
foi morto sem oferecer resistência.
Um laudo de exame residuográfico, elaborado pela
polícia científica, apontou que havia resíduos de pólvora na mão direita
do policial, o que comprovou a operação roleta-russa e descartou a
participação de Cláudio na morte de José Adeildo.
Dos 12 PMs que participaram do caso, a justiça pronunciou cinco deles para irem a júri popular.
Pai de Cláudio, o músico Antônio Delano, dono da
Pousada e Restaurante Cedro, aguarda por justiça há nove anos e não se
conforma com a morte do filho.
Com a família, Delano mandou confeccionar várias
camisetas com inscrições pedido justiça e prepara uma caravana para
assistir o julgamento dos PMs envolvidos no rumoroso caso que chocou a
cidade.
Fonte: Blog de José Duarte Lima
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