Água nas torneiras do Açude Timbaúba, JÁ!

Prefeito Luiz Galvão se sensibiliza com a falta de água na cidade de Juru

Açude Glória II quando ainda tinha 10 % da capacidade; hoje não conta com 5 %

Em conversa informal com o prefeito Luiz Galvão, em seu gabinete na sede da Prefeitura, o chefe do executivo municipal falou da sua preocupação com o problema da falta de água na cidade. Informou, inclusive, que tinha se colocado a disposição da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) para arcar com as despesas de mão-de-obra se lhe fossem cedidos pela referida estatal os equipamento necessários para sanar provisoriamente a situação.

Disse-lhe na oportunidade que, embora a população juruense saiba, perfeitamente, da sua sensibilidade a esse pleito, não competia ao município, que já dispõe de pouquíssimos recursos e muitos compromissos, arcar com tais despesas.

Compete, sim, a Companhia de Águas e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que é quem vende água tratada nas torneiras e arrecada mensalmente para esse fim. 

Além do mais, mesmo que o açude que abastece a cidade estivesse cheio, não seria medidas paliativas que resolveriam  o atual estado de calamidade, que só se resolveria quando o sistema for completamente substituído por máquinas potentes e um sistema de bombeamento compatível com o crescimento da rede de expansão, principalmente para a parte alta da cidade -  lembrei ao bem intencionado alcaide.

Fazer "gambiarra" emergencial, portanto, através da Prefeitura Municipal, é contribuir para a acomodação do Governo do Estado, que é quem já deveria ter iniciado as obras de abastecimento do açude Timbaúba para cidade há muito tempo. Dizer, pois, que levariam seis meses para que as mesmas sejam concluídas é balela, já que se tivessem sido iniciadas ontem só faltariam cinco meses e vinte nove dias. O que falta mesmo, é vontade e decisão de fazê-lo, por quem deveria.