PROJETO POLÊMICO: Castração química para pedófilos aprovada na Câmara dos Deputados divide paraibanos; saiba como votou cada um
Dos 12 deputados federais paraibanos, cinco estavam ausentes durante a votação. Entre os presentes, quatro votaram a favor da medida e três se posicionaram contra. Veja como cada um votou:
A favor:
- Aguinaldo Ribeiro (PP)
- Cabo Gilberto (PL)
- Gervásio Maia (PSB)
- Murilo Galdino (Republicanos)
Contra:
- Damião Feliciano (União)
- Luiz Couto (PT)
- Wilson Santiago (Republicanos)
Ausentes:
- Hugo Motta (Republicanos)
- Mersinho Lucena (PP)
- Romero Rodrigues (Podemos)
- Ruy Carneiro (Podemos)
- Wellington Roberto (PL)
Entenda a proposta
O projeto de lei, apresentado pelo deputado Ricardo Salles (Novo-SP), determina a castração química como uma medida adicional às penas de reclusão ou detenção para crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A castração será realizada por meio de medicamentos inibidores de libido, com aplicação obrigatória para condenados após o trânsito em julgado.
A medida inclui crimes como:
- Divulgação, gravação, venda ou simulação de cenas de sexo envolvendo menores;
- Aliciamento de crianças e adolescentes;
- Estupro de vulnerável;
- Prostituição infantil.
Os medicamentos a serem utilizados para a castração química serão regulamentados pelo Ministério da Saúde, conforme estabelecido pelo projeto. Além disso, a proposta cria um Cadastro Nacional de Pedófilos, a ser organizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), reunindo informações sobre condenados por crimes dessa natureza.
Próximos passos
Com a aprovação na Câmara dos Deputados, o texto seguirá agora para análise no Senado Federal. Caso seja aprovado sem alterações, o projeto será encaminhado para sanção presidencial.
Debate acalorado
A votação gerou intenso debate entre parlamentares, com opiniões divididas sobre a eficácia e a ética da medida. Enquanto defensores argumentam que a castração química é uma forma de proteger crianças e adolescentes de abusadores reincidentes, críticos apontam questões de direitos humanos e sugerem que a proposta pode ser inconstitucional.
PB Agora - por
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