Derrota histórica imposta pela prefeita Solange Félix a Luis Galvão no pleito de 06 de outubro, mostra necessidade de um momento de reflexão do ex-prefeito para avaliar erros
Por Geraldo Luiz - Editor/proprietário do Blog JURU EM DESTAQUE
Com o fim das eleições municipais 2024, inclusive nas cidades com mais de 200 mil eleitores onde ocorreu o segundo turno, quando mais de 155 milhões de eleitores escolheram quem irá comandar as prefeituras de todo o país a partir de janeiro do próximo ano, cabe aos eleitos comemorar a vitória e começar a trabalhar no planejamento antecipado do mandato.
Ainda em clima de comemoração, é isso que a prefeita de Juru, no Sertão da Paraíba, Solange Félix (PSB), vem fazendo desde o primeiro dia pós-eleição: participando de reuniões, fiscalizando obras de pavimentação de ruas, entre outras realizações, além de agradecer pela vitória nas urnas e apoio da população.
Reeleita com 4.465 votos (68,39% dos votos válidos), Solange Félix impôs uma maioria de 2.401 votos sobre o seu adversário, o ex-prefeito Luis Galvão (Republicanos), que obteve 2.064 votos (31,61%). Foi a maior derrota imposta na história política de Juru.
Embora nenhum político goste de pensar no que acontece ao perder a eleição, para aqueles que amargaram o insucesso nas urnas, como ocorreu com o ex-prefeito Luis Galvão, é importante ter um momento de reflexão e avaliar o que deu errado.
A narrativa de Luis Galvão de que atendia a um pedido do povo, por ele apresentada para justificar o rompimento com a prefeita, não convenceu a maioria dos eleitores juruenses. Ficou evidente desde o início da ruptura, que o povo se posicionou ao lado de Solange Félix, conforme mostraram os eventos políticos realizados pela sua coligação partidária (PSB, União Brasil e Avante), assim como o resultado de todas as pesquisas de intenção de voto que sempre apontaram uma maioria esmagadora em desfavor do seu ex-aliado.
Se as desculpas do ex-prefeito não foram suficientes para convencer os eleitores, muito menos convincentes foram as estapafúrdias justificativas da ex-primeira-dama do município, apresentadas tanto através de entrevistas como nas redes sociais. Aliás, há uma diferença enorme de postura política entre ela e o atual 'primeiro-damo', homem discreto e dedicado as atividades agrícolas, que nesses quase quatro anos de mandato jamais ousou usurpar o poder da prefeita.
Os erros para o insucesso de Luis Galvão nas urnas não foram poucos. Portanto, numa análise fria e desapaixonada, o Blog JURU EM DESTAQUE continuará dissertando em outras postagens sobre "A lição que fica após o amargo resultado das urnas", inclusive a respeito dos candidatos, eleitos ou não, que concorreram à Câmara Municipal.
Aguardemos, pois!
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