MOLHADO E REFRESCANTE: sexóloga fala sobre os riscos e cuidados ao fazer sexo na água
Uma das fantasias mais comuns de alguns casais é fazer sexo na água, seja na piscina, banheira, chuveiro ou até mesmo em uma praia. Mas, para aqueles que querem colocar a fantasia em prática, precisam saber que a atividade tira a lubrificação natural da mulher, podendo até causar doenças.
“O grande risco, pensando em piscinas, é o cloro. Ele pode alterar a flora vaginal da mulher e, com isso, nos tornamos mais suscetíveis a contrair algum tipo de bactéria. É comum mulheres terem candidíase por conta disso”, diz a sexóloga Michelle Sampaio, psicóloga especialista em sexualidade humana pela Faculdade de Medicina da USP.
Para a sexóloga e terapeuta de casais Lelah Monteiro, o mar pode até causar ardência na região. “É necessário um cuidado a mais. A água tira a lubrificação natural da mulher, e se for salgada, pode ficar ardido. Ao terminar, lave a região com água fria e corrente”, ensina a especialista.
Esse atrito por falta de lubrificação pode causar danos à região vaginal e ao preservativo. “Pode favorecer o surgimento de microfissuras, que podemos nem perceber, mas que facilita a entrada de microorganimos”. O mesmo acontece com a camisinha. “Por estar mais seco, por causa da ausência do lubrificante na água, tem mais atrito e favorece a possibilidade de ruptura”, diz Michelle.
Quero colocar a fantasia em prática
Se mesmo com esses avisos você ainda tem vontade de tentar, ficam algumas dicas das especialistas. “Faça sexo em um lugar onde você saiba que a água é tratada e limpa”, diz Michelle. Assim, você garante, pelo menos, a segurança em um dos pontos do sexo.
Já para Lelah, o cuidado tem que ser com o pós. “Se fez sexo na água, use lubrificante na próxima vez que transarem em terra firme. Assim, vocês podem aliviar a ardência que pode surgir com a atividade anterior”, completa a sexóloga.
Fonte: Polêmica Paraíba com Universa
Nenhum comentário:
Postar um comentário