domingo, 12 de dezembro de 2021

Há um ano, cidade de Bayeux ficou órfã do abraço de Expedito

Assassinato de Expedito Pereira completa 1 ano; filho do ex-prefeito lembra crime ‘cruel e impiedoso’

Expedito Pereira, ex-prefeito de Bayeux - PB, foi assassinado em 09 de dezembro de 2020 / Foto: reprodução

Há exatamente um ano, o médico e ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira de Sousa, foi assassinado a tiros enquanto caminhava calmamente por uma calçada no bairro de Manaíra, em João Pessoa, onde residia. Conforme as investigações mostraram, o crime aconteceu a mando do sobrinho dele, Ricardo Pereira.

Nesta sexta-feira (09), um dos filhos do político, o advogado Pedro Pereira, publicou um desabafo nas redes sociais, em que classificou o homicídio como um crime ‘cruel e impiedoso’. A família programou duas missas em memória de Pereira e convidou amigos, fãs e eleitores do político, que tinha como uma de suas marcas, a solidariedade.

No curso das investigações, o Ministério Público denunciou Leon Nascimento dos Santos, Gean Carlos da Silva Nascimento (que continua foragido) e Jose Ricardo Alves Pereira, que é o sobrinho da vítima, por supostamente terem planejado à morte e posteriormente executado o ex-prefeito. Eles vão à juri popular, conforme decisão judicial de agosto deste ano.

De acordo com o Ministério Público, o sobrinho de Expedito Pereira planejou a morte do tio por ambição e motivações financeiras, já que era ele quem gerenciava as contas do ex-prefeito. Expedito havia vendido bens para manter a família, pois tinha uma clínica na cidade de Bayeux, mas não recebia nenhum dinheiro das consultas realizadas no local. Ele sobrevivia com a renda de duas aposentadorias.

Sob forte comoção, o corpo de Expedito Pereira foi sepultado no dia seguinte ao crime, em 10 de dezembro. O sobrinho dele chegou a participar do velório, de acordo com a Polícia. O enterro foi marcado por forte comoção de familiares, amigos e eleitores, que formaram uma multidão para homenagear o ex-prefeito.

Expedito Pereira era conhecido pela proximidade que mantinha com os eleitores, estando ou não exercendo cargos públicos. Nos meses de dezembro, ele gravava uma tradicional mensagem de Natal e Ano Novo, que era veiculada através de um carro de som. O discurso encerrava com ‘um abraço fraterno, amigos, do médico da cidade’. Há um ano, Bayeux ficou órfã desse abraço.

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