segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

'Gigante da Paraíba' amputa perna e usará prótese

Ninão, o homem mais alto do Brasil, amputa perna direta em cirurgia com quase três horas de duração

O homem mais alto do Brasil, Joelison Fernandes da Silva, que mede 2,37 metros, amputou a perna direita na noite da última terça-feira (07). A cirurgia foi realizada no Hospital Antônio Targino, em Campina Grande, e durou cerca de três horas. De acordo com o cirurgião vascular Willamax Oliveira, ocorreu tudo bem no procedimento.

O procedimento cirúrgico foi necessário porque Ninão, como ele é conhecido, tem osteomielite - doença infecciosa que atinge os ossos – em estado avançado. A infecção foi diagnosticada há cerca de quatro anos, mas os sintomas surgiram há aproximadamente uma década.

A cirurgia representa alívio para Ninão, que vai deixar de sentir dores e terá as complicações de saúde reduzidas.

“Vai melhorar a questão de não sentir dor. Vai ter algumas dificuldades, mas em compensação, não vou estar sentindo dores. E isso é o mais importante”, explicou o gigante, como o paraibano também é conhecido.

Ninão ganhou prótese que vai ajudá-lo a voltar a andar

Para voltar a andar e realizar outras atividades como trabalhar, Ninão vai precisar uma prótese. De acordo com ele, um morador de João Pessoa doou o equipamento.

Os recursos, arrecadados em uma campanha realizada pela internet, serão utilizados por ele nos cuidados pós-cirúrgicos.

“Quero agradecer mais uma vez a todos que abraçaram essa causa pra tentar me ajudar de alguma forma. Minha palavra de hoje, pra todos vocês, é de muita gratidão”.

Desde que se locomove em uma cadeira de rodas, ele não consegue trabalhar, e lamenta pelas oportunidades perdidas. Antes da infecção, ele costumava fazer comerciais e era convidado para participar de eventos pelo país inteiro.

Atualmente, o paraibano mora com a esposa. A renda do casal corresponde a um salário mínimo, da aposentadoria que ele recebe desde 2012, e de alguns trabalhos de decoração que a companheira dele faz. As doações dos amigos também têm auxiliado.

G1 PB

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