segunda-feira, 31 de maio de 2021

Ação criminosa leva cidadão a se transferir do emprego, vender casa e sair de Juru

Servidor da Cagepa que teve a casa alvejada por tiros pede transferência do emprego, coloca imóvel à venda e pretende sair da cidade

Foto: Reprodução/Internet

Ainda repercutem muito em toda a cidade de Juru, no Sertão da Paraíba, os comentários sobre os disparos de arma de fogo efetuados no início da madrugada da ultima quinta-feira, 27 de maio, contra a residência do servidor da Cagepa José Nildo Ramos.

No silêncio da madrugada, o estampido dos tiros foi ouvido em quase toda a cidade. Já as perfurações das balas ficaram na porta e janela da casa, que virou atração de curiosos no dia seguinte.

No momento da ação criminosa, o proprietário da casa e seu filho, Gabriel, encontravam-se fazendo o parto de uma porca, em um terreno localizado nos fundos do imóvel. No interior da residência, porém, encontravam-se a esposa do servidor da Cagepa, a nora com um bebê e uma netinha de três anos de idade.  

Não bastasse o susto causado aos moradores e vizinhos, circula pela rede social Facebook um comunicado que José Nildo pediu transferência da empresa em que trabalha para outro município. Há também informações que ele colocou a sua casa à venda com o intuito de sair de Juru.

É inaceitável e revoltante, sob todos os aspectos, que um cidadão de bem se veja nessa situação, tendo que vender a casa que construiu ao longo de anos de trabalho, para conviver com sua família, e ter que sair da sua própria cidade por falta de segurança.

Como nenhuma manifestação pública de solidariedade foi prestada pelas autoridades políticas local à vítima e aos seus familiares, urge que sejam tomadas as providências no sentido de instituir os serviços de uma guarda municipal que possam oferecer o mínimo de segurança aos moradores da cidade, colaborando efetivamente com a manutenção da ordem pública.

Vale lembrar, que a Lei nº 13.022 veio ratificar e dar legitimidade essa atividade que a cada dia se mostra mais essencial. Trata-se de uma instituição de caráter civil, com guardas municipais uniformizados e armados conforme previsto em lei, com a função de proteção municipal preventiva, ressalvadas as competências dos outros poderes.

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