sábado, 9 de janeiro de 2021

Estátua de Frei Damião é alvo de depredação em cidade paraibana

ATO DE COVARDIA E DESRESPEITO: VANDALISMO EM SANTUÁRIO CATÓLICO DA CIDADE DE ÁGUA BRANCA, NO SERTÃO DA PARAÍBA, REVOLTA FIEIS 

depredacao frei damiao - VANDALISMO: Estátua de Frei Damião é depredada em cidade da Região de Patos

O site Água Branca Online classificou como uma atitude de "covardia e desrespeito" o ato de vandalismo ocorrido na tarde da última quinta-feira, 07, em Água Branca, no Sertão da Paraíba, onde uma estátua de Frei Damião localizada em uma pequena praça da cidade foi depredada.

O local, considerado um santuário para os católicos onde são realizadas orações e inclusive missas, foi reformado em 2020 pela prefeitura e ficou parcialmente destruído após a ação criminosa que revoltou os aguabranquenses.

Segundo o Água Branca Online, o monumento religioso foi construído por uma moradora da cidade após uma graça alcançada pela mesma, depois de fazer uma promessa para se curar de um sério problema de saúde.

Frei Damião de Bozzano, nascido Pio Giannotti, foi um frade italiano radicado no Brasil. Nasceu em 05 de novembro de 1898, na aldeia de Bozzano, município de Massarosa, na Toscana, e morreu em 31 de maio de 1997 aos 98 anos, em Recife - PE. Seu corpo foi sepultado no Convento de São Félix, na capital pernambucana, local onde muitas cartas chegam contando fatos de cura, milagre que a ciência não consegue entender.

Venerado pelos fieis, principalmente nordestinos que sempre o consideraram como um santo, o frade da ordem dos Capuchinhos fazia peregrinações pelas cidades, celebrando a Eucaristia, confessando, realizando casamentos e batizados, etc.

Pelas cidades do interior do Nordeste, entre elas Água Branca, no Sertão paraibano, Frei Damião ocupou-se em disseminar as "santas missões", um tipo de cruzadas missionárias, de alguns dias de duração. Nessas ocasiões, era armado um palanque ao ar livre com vários alto-falantes onde o frade transmitia os seus sermões. Quando perguntado sobre os objetivos de suas "santas missões" aos sertanejos, ele respondia que um dos objetivos era "livrá-los do demônio, que queria afastá-los da igreja e fazê-los abraçar outros credos".

O religioso ítalo-brasileiro nunca abandonou suas caminhadas e romarias pelas cidades nordestinas, levando sempre consigo um terço e um crucifixo, cujas peregrinações fazia na companhia do seu amigo Frei Fernando. Só parou poucos meses antes de falecer, devido ao agravamento do seu problema de coluna vertebral, fruto da má postura de toda a vida.    

Veja imagens do local, fotografado antes do ato de vandalismo:

Blog JURU EM DESTAQUE  com Água Branca Online

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