Mutações podem ter tornado o novo coronavírus mais perigoso, diz pesquisa
Cientistas do Instituto de Pesquisa
Scripps, na Flórida, Estados Unidos, acreditam ter encontrado uma
mutação no novo coronavírus ainda mais infeccioso.
De acordo com o estudo, a mutação altera a proteína Spike, estrutura da parte externa do vírus que o ajuda a entrar nas células.
A mutação, segundo o resultado da
pesquisa, teria aumentado o número de spikes no vírus, e são esses
spikes (ou picos) que o vírus utiliza para se conectar ao receptor ECA2 e
invadir as células.
O estudo foi repetido por três
experimentos diferentes e todos confirmaram o resultado. O estudo
precisa ainda ser oficialmente revisado por outros grupos de cientistas,
conforme protocolo e pesquisa.
Cientistas esperavam que o novo
coronavírus não sofresse tantas mutações como o vírus da influenza, pois
isso aumenta o temor de que mesmo com uma vacina ele sofra mutações e
volte todos os anos, como uma gripe sazonal.
Por Metro Jornal
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