Coronavírus circula no mundo desde março de 2019, mostra pesquisa de Universidade de Barcelona
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Equipe da Universidade de Barcelona testava desde abril amostras para identificar possíveis novos surtos - Alejandra De Lucca V. / Minsal 2020 |
O coronavírus já circulava no mundo em março de 2019, meses antes de
ser notificado o primeiro caso na China. É o que mostra 1 estudo da
Universidade de Barcelona, na Espanha, que encontrou vestígios do vírus
em amostra de águas residuais coletadas na cidade. Eis o anúncio da universidade, em espanhol.
O líder da pesquisa, Albert Bosch, explicou que a equipe testava desde abril amostras para identificar possíveis novos surtos. Apesar de ser uma doença respiratória, estudos anteriores demonstraram que existe grande quantidade do genoma do vírus nas fezes. Por isso, a análise de águas residuais de esgoto pode ser usada para detectar de forma precoce a circulação do coronavírus, já que muitas pessoas são assintomáticas. Foi através dessa análise que a equipe de Bosch descobriu que em 15 janeiro o vírus circulava na Espanha, 41 dias antes da confirmação do primeiro caso.
Com esse resultado, os pesquisadores decidiram analisar amostras mais antigas, de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Todas deram negativo para a presença do coronavírus, até que chegaram ao dia 12 de março de 2019. “Os níveis de Sars-CoV-2 eram baixos, mas eram positivos”, disse Bosch sobre essa amostra.
A pesquisa será agora revisada por outros cientistas.
Poder360
O líder da pesquisa, Albert Bosch, explicou que a equipe testava desde abril amostras para identificar possíveis novos surtos. Apesar de ser uma doença respiratória, estudos anteriores demonstraram que existe grande quantidade do genoma do vírus nas fezes. Por isso, a análise de águas residuais de esgoto pode ser usada para detectar de forma precoce a circulação do coronavírus, já que muitas pessoas são assintomáticas. Foi através dessa análise que a equipe de Bosch descobriu que em 15 janeiro o vírus circulava na Espanha, 41 dias antes da confirmação do primeiro caso.
Com esse resultado, os pesquisadores decidiram analisar amostras mais antigas, de janeiro de 2018 a dezembro de 2019. Todas deram negativo para a presença do coronavírus, até que chegaram ao dia 12 de março de 2019. “Os níveis de Sars-CoV-2 eram baixos, mas eram positivos”, disse Bosch sobre essa amostra.
A pesquisa será agora revisada por outros cientistas.
Poder360
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